O que é a auto-hemoterapia?
É uma técnica simples, em que, mediante a retirada de sangue da veia e a
aplicação no músculo, ela estimula um aumento dos macrófagos. Eles é que
fazem a limpeza de tudo, eliminam as bactérias, os vírus, as células
cancerosas, que se chamam neoplásicas. Fazem uma limpeza total, elimina
inclusive a fibrina, que é o sangue coagulado. E agora, ocorre esse aumento
de produção de macrófago pela medula óssea porque o sangue no músculo
funciona como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retículo
Endotelial (SRE), isso no músculo, enquanto houver sangue no músculo, o
Sistema Retículo Endotelial, está sendo ativado, e só termina essa ativação
máxima no fim de cinco dias.
O número de macrófagos, a taxa normal é de 5% no
sangue e com a auto-hemoterapia, nós elevamos esta taxa para 22% durante 5
dias, do 5º ao 7º dia, começa a declinar, porque o sangue está terminando no
músculo, e quando termina ela volta aos 5%, daí a razão da técnica
determinar que deva ser repetida, de 7 em 7 dias. Essa é a razão de como
funciona a auto-hemoterapia, é um método de custo baixíssimo, basta uma
seringa, pode ser feito em qualquer lugar porque não depende nem de
geladeira, de nada, simplesmente porque o sangue é tirado no momento em que
é aplicado no paciente, não há trabalho nenhum com esse sangue; não há
nenhuma técnica aplicada nesse sangue, apenas uma pessoa que saiba pegar uma
veia e saiba dar uma injeção no músculo, e uma seringa para fazer a retirada
do sangue e aplicação no músculo, mais nada. E resulta num estímulo
imunológico poderosíssimo.
Então, realmente é uma coisa que poderia ser divulgada e usada em regiões
sem recursos em que as pessoas não têm condições de pagar estímulos
imunológicos caríssimos; como, por exemplo, os 'feitos' de medula óssea, que
se fazem medicamentos, eu não posso dizer o nome do medicamento, porque não
estou aqui fazendo propaganda, mas é um medicamento caríssimo, que se usa
para produzir o mesmo efeito da auto-hemoterapia, que é o lisado de timus de
vitela, que foi fabricado, isso eu posso falar, é um lisado de timus de
vitela, tem um nome de fantasia, mas na realidade, a essência do produto é
um lisado de timus de vitela submetido a um fermento digestivo, que se
transforma num medicamento, mas é de custo muito alto, enquanto que a
auto-hemoterapia produz o mesmo efeito a custo baixíssimo. Portanto podendo
ser usado em todas as camadas da população sem nenhum problema, aí, essa é
que é a grande vantagem!
INÍCIO E APLICAÇÃO DA PRÁTICA DA AUTO-HEMOTERAPIA
Eu comecei a fazer a auto-hemoterapia, a aplicar, ainda como estudante de
medicina, em 1943, quando eu entrei para a faculdade de medicina. Eu entrei
na Faculdade Nacional de Medicina, que era na Praia Vermelha (no Rio de
Janeiro). E o meu pai era professor dessa mesma faculdade, e ele era também
chefe enfermaria da Santa Casa, e era cirurgião geral, e ele me mandava,
primeiro me ensinou a tirar sangue e a aplicar no músculo, e ele me mandava
para casa de todo paciente que ele operava. Eu tinha que ir na véspera da
internação, na Casa de Saúde São José, onde ele operava. Aplicar no paciente
10 ml de sangue, e depois, 5 dias depois, ele não esperava cair a taxa a
zero não, e cinco dias depois eu fazia a mesma a aplicação no paciente,
ainda internado, por que naquele tempo as internações, duravam em média, uma
semana. O que eu não sei é como é que ele tinha coragem de operar comigo
auxiliando, porque eu só sabia era segurar os instrumentos e mais nada.
Acho é que ele operava era sozinho porque o que eu sabia era só segurar os
instrumentos e mais nada. O que eu tinha aprendido, a única coisa, era
aplicar sangue e tirar sangue da veia e aplicar no músculo, mais nada. E
nunca houve problema nenhum, ele teve com isso, uma das taxas menores que eu
já vi até hoje de infecção hospitalar.
Ele fazia isso porque o trabalho do Jésse Teixeira, que foi feito
especificamente para evitar infecções pós-operatórias, e que resultou num
prêmio de cirurgia, no maior prêmio de trabalho publicado em 1940 e foi
traduzido em duas línguas, para o francês e para o inglês esse trabalho foi
um sucesso enorme, o trabalho do Jésse Teixeira. O meu pai usava esta
técnica, porque ele tinha lido o trabalho de Jésse Teixeira. Ele tinha 150
cirurgias, operações diferentes dos mais variados, comparados com outras 150
cirurgias idênticas que em uma teve 0% de infecções pós-operatórias, quando
aplicado o sangue e na outra que não aplicava, a título de contraprova, ele
não aplicava o sangue, as mesmas cirurgias, as mesmas operações, ele teve
20% de infecções. Porque havia naquela época o grande problema era mais
infecções pulmonares no pós-operatório, porque a anestesia era feita com
éter, e o éter irritava muito os pulmões. Havia uma facilidade muito grande
de infecções.
Daí como eu aprendi isso com ele, depois, eu me
limitei a usar durante muitos anos a auto-hemoterapia exclusivamente para
evitar, tratar de infecções, acne juvenil, que é uma infecção de
estafilococos e também evitar infecções de cirurgias, nesse tempo eu era
cirurgião, então eu também usava o mesmo método. A finalidade é basicamente
combater bactérias.
Só a partir de 1976 é que eu passei a usar numa amplitude muito maior,
graças a um médico, Dr. Floramante Garófalo, um ginecologista, que era
assistente do hospital Cardoso Fontes em Jacarepaguá e que era a pessoa que
mais conhecia equipamento hospitalar do Brasil. Então ele já estava
aposentado, tinha 71 anos. E ele foi chamado pelo Dr. Amaury de Carvalho,
que era o diretor do Hospital, para equipar o hospital, porque o Hospital
tinha sido um sanatório de tuberculosos, e foi transformado no Hospital
Geral, então precisava todas as clínicas serem equipadas e ele foi ser
assistente do Diretor, e eu era também assistente do Diretor. Um dia, o
prof. Garófalo ou Dr. Garófalo, mas ele merecia ser chamado de professor.
Ele então chega se queixando de uma dor, uma dormência que sentia na perna
quando andava uma caminhada de 100, 200mt tinha que sentar na rua, no
meio-fio porque não conseguia mais andar. Eu então disse para ele, olha Dr.
Garófalo, você tem que ser examinado por angiologista; e nós temos um
excelente aqui, chama-se o Dr. Antônio Vieira de Melo, um excelente
angiologista, - que é até primo-irmão do Sérgio Vieira de Melo que morreu lá
no Iraque-. E então ele vai ter que examinar esta perna, ele examinou
primeiro com aparelho, e disse: há uma obstrução na sua coxa direita, na
parte média da coxa. Aí o Dr. Garófalo disse assim: Bom, mas de que tamanho?
Só fazendo uma arteriografia, então fomos para o raio-x e fez a
arteriografia, tinha 10 cm de artéria entupida.
Aí então o Dr. Garófalo, foi dito a ele pelo angiologista Antonio Vieira de
Melo: Olha, só há uma solução. Fazer uma prótese. Tirar uma parte desta
artéria, esses 10 cm e substituir por uma prótese de material plástico
chamado "Dralon" ele aí diz, o Dr. Garófalo rindo, "em mim você não vai
fazer isso não, porque eu não quero virar um homem biônico. Hoje é essa
artéria da coxa, amanhã será a do braço ou da outra perna. Então eu vou só
fazendo prótese? Não, quem vai me curar é a Autohemoterapia". E me pediu que
eu aplicasse nele; ele trazia de cada 7 dias trazia 1 seringa, já tudo
preparado, e eu fazia a aplicação da AH. No fim de 4 meses, ele me disse:
"Não sinto mais nada, estou bom". Mas eu disse: o Dr.Antônio Vieira de Melo
é que tem que dizer, te dar a alta e dizer se você está bom ou não. Fomos ao
Dr.Antônio Vieira de Melo e ele disse: "eu não acredito nisso, é impossível!
Isso é sugestão. Você se convenceu tanto com essa AH que você está achando
que está bom". Aí ele disse: "agora eu ando quilômetros, não tenho mais
problema nenhum". Bom, pode ser a sugestão. Então eu (Dr. Luis Moura) dei a
resposta, eu digo: Bom, não há porque a gente discutir se é sugestão ou não
é sugestão. Ó Garófalo você se submete a outra arteriografia? Ele disse:
"pra já! Vamos lá!" Fomos para o raio-x; quando foi feito a segunda
arteriografia não havia mais a obstrução alguma e assim ele viveu, nós
conhecemos ele com até noventa e tantos anos passando aqui nessa rua João
Roca (em Visconde de Mauá – Rio de Janeiro) aqui na minha casa. Ele morreu
com mais de 95 anos, sem nunca ter mais operado, nem ter feito nada. Então,
realmente foi uma coisa, agora isso foi daí que começou em 1976, entre os
meses de maio e setembro de 1976 que eu fiz essas aplicações no Dr.
Floramonte Garófalo. E curou. Aí, quando ele, como compensação, resolveu me
dar um presente, me deu dois trabalhos: um do Dr. Jésse Teixeira e outro do
Dr. Ricardo Veronesi.
Há um intervalo entre esses dois trabalhos de 36 anos, um é de 1940 e o
outro de 1976. Mas a impressão é que um foi feito para o outro, para
combinar, um com o outro. Porque? Por que enquanto este (mostrando o
trabalho do Dr. Jésse Teixeira) se limitava à ação da auto-hemoterapia em
evitar infecções pós-operatórias, neste aqui do prof. Ricardo Veronesi, que
é professor da Universidade de Santos, a imunologia já tinha avançado muito
mais e tinha se descoberto que o Sistema Retículo - Endotelial (SRE) tem
muitas outras funções, além da de combater as bactérias, muito mais do que
isso.
E a essência daquilo é simplesmente, em poucos minutos dá para a gente ler
isso aí: o que é que fazem os macrófagos.
As principais funções deles são, isso no trabalho do Prof Ricardo Veronesi :
(trecho lido pelo Dr Luiz Moura no DVD)
Ttexto retirado do Trabalho do Dr Ricardo
Veronessi)
As principais funções do Sistema Retículo Endotelial são:
1) Clearance (limpeza) de partículas estranhas provenientes do sangue ou dos
tecidos, inclusive células neoplásicas (cancerosas), toxinas e outras
substancias tóxicas.
2) Clearance de esteróides e sua biotransformação. (Eliminação dos
hormônios, os esteróides)
3) Remoção de micro agregados de fibrina e prevenção de coagulação intra
vascular. (É o motivo pelo que eu tomo (AH) pra evitar enfartos e tromboses,
tromboses cerebrais, enfartos das coronárias, porque ele faz a prevenção da
coagulação intra-vascular, ele remove a um possível entupimento que possa
ter havido, como removeu a fibrina que entupia a artéria femural do Dr
Garófalo. Por isso que eu tomo(AH).)
4) Ingestão do antígeno, seu processamento e ulterior entrega aos linfócitos
B e T.(o antígeno que produz a reação alérgica, então tem uma grande ação
nas alergias, no tratamento das alergias)
5) Biotransformação e excreção do colesterol.
6) Metabolismo férrico e formação de bilirrubina.
7) Metabolismo de proteínas e remoção de proteínas desnaturadas. (Proteínas
anormais)
8) Destoxificação e metabolismo de drogas.
(Imagina, metabolismo de proteínas e remoção de
proteínas desnaturadas, hoje que se sabe que essa doença encefalite que dá a
doença da vaca louca e tudo, é uma proteína que se chama ‘prion’ que é
desnaturada, e ele então poderia ajudar no tratamento, ser um colaborador
nesse tratamento nessa doença).
Respondendo por tantas e tão importantes
funções, fácil é de se entender o papel desempenhado pelo Sistema Retículo
Endotelia no determinismo favorável ou desfavorável de processos mórbidos
tão variados como sejam os infecciosos, neoplásicos, (câncer) degenerativos
e auto-imunes. Foi aí é que eu, aí vou contar depois um caso, onde comecei
com o tratamento em doença auto imune. Muito bem, agora o que é triste,
triste, é que, o que o Prof Jésse Teixeira descobriu em 1940, em 1976, 36
anos depois ainda estava sendo estudado em países do primeiro mundo em ratos
e aqui não teve a divulgação que deveria, está aqui, esse trecho aqui:
(Dr Luiz Moura lê outro trecho do trabalho
do Dr. Ricardo Veronesi)
Doenças Degenerativas
O Sistema Retículo Endotelial, exerce papel importante na homeostase (quer
dizer, manter o organismo saudável) inclusive dos Lípides (das gorduras)
dessa maneira tem se demonstrado em animais que o Sistema Retículo
Endotelial está implicado na produção e excreção do colesterol, quer
endógeno como exógeno. Conclui-se daí que a hipercolesterolemia e, talvez, a
arterosclerose (processo degenerativo das artérias que vão endurecendo)
depende do perfeito funcionamento do Sistema Retículo Endotelial, podendo
ser reduzida a taxa do colesterol sanguíneo através da imunoestimulação do
sistema conforme experiências realizadas em ratos na Universidade do
Tenessee (quer dizer, enquanto em 1940 no Brasil, o Prof. Jésse Teixeira
descobriu em ser humano como estimular o Sistema Retículo Endotelial em
1976, 36 anos depois, nos Estados Unidos, no Tenessee, estava se estudando
em ratos.) Estamos realizando experiências em tal sentido no serviço do
professor Luiz V. Décourt em São Paulo.
( acima, entre parênteses, comentários e
explicações do Dr Luiz Moura sobre os trechos do Trabalho do Dr. Ricardo
Veronesi)
Quer dizer, então a AH é um recurso de enorme
valor, porque com essa amplitude que o avanço da imunologia deu, porque
antes realmente só se sabia que combatia as infecções, eu só usava por
exemplo, para reduzir o tempo de cura, por exemplo, de uma pneumonia, dava o
antibiótico, eu usava simultaneamente a AH, com isso eu conseguia reduzir,
primeiro a quantidade de antibiótico, a pessoa não precisava tomar tanto
antibiótico, e o tempo de cura se acelerava por que o antibiótico fazia uma
parte, quer dizer, paralisava a reprodução dos microorganismos por micróbios
e a AH estimulava os macrófagos a devorar esses micróbios. Então
complementava a ação um do outro e com isso eu tive resultados muito bons,
em doenças, como pneumonias, até duplas graves e tudo, e resolvia os
problemas associando esses dois recursos, um que paralisava a reprodução,
porque muita gente pensa que antibiótico é bactericida, não, antibiótico não
mata bactéria, ele só paralisa a reprodução das bactérias, quem mata
bactéria é nosso sistema imunológico, ele quem completa o trabalho do
antibiótico, o antibiótico dá chance de ativar o organismo para vencer a
infecção.
ESCLERODERMIA
Dia 10/09/1976, se interna na clínica, nesse tempo, eu era chefe da clínica
médica do Hospital Cardoso Fontes, e tinha uma consultora dermatológica lá
Dra. Rícia Álvaro Florião, trabalha aqui pertinho na Praça Sans Penã, pois
olha, ela então, ela fez um diagnóstico com três biópsias, é uma senhora que
há 8 meses não andava, estava em cima de uma maca, entrevada e chega e é
internada no hospital. Bom, aí ela faz o diagnóstico, tira as biopsias,
manda para Anatomopatologia do hospital e a Dra. Glória Moraes, chefe do
Anatomia Patológico, dá o laudo: esclerodermia fase final. Então a Dra.
Rícia resolveu dar uma aula. Nós tínhamos toda segunda-feira uma aula dos
casos que não fossem rotineiros, dos casos que saiam da rotina. E esse é um
caso bastante raro. Esclerodermia é uma doença auto-imune e que não é
freqüente.
Então ela deu uma aula belíssima, eu aprendi
muito com ela porque eu não sabia nada sobre a esclerodermia, sabia de ter
lido livro, nunca tinha visto paciente esclerodérmico, e eu era chefe dela!
E ela deu a aula lá, quando terminou a aula, quando tava terminando o
prognóstico, quando se diz o que pode ser feito pela paciente, a Drª. Rícia
mandou a enfermeira levar a paciente. Eu entendi, agora chegou a hora de
dizer o que tem que fazer pela paciente. Você mandou tirar a paciente para
ela não escutar. Ela disse: é verdade, eu não tenho nada há fazer pela
paciente.
Eu digo a Rícia: "Você me entrega essa paciente para eu aplicar uma técnica,
que não é corrente e chama-se Auto-hemoterapia. Ela riu e disse assim, ela
riu na frente do chefe que era eu e dos outros dois assistentes, que eram
meus assistentes, e disse assim:
- "Dr. Moura, eu fui residente médica, o senhor sabe que eu cheguei em maio
dos EUA, eu era residente médica, lá, numa clínica para onde convergiam
todos os casos de esclerodermia de todos os EUA, e a clínica não era mais
nada de um depósito de esclerodérmicos, não tinha mais nada a fazer. Então o
senhor acha que pode fazer?"
Eu disse: Olha, eu vou agora em casa pegar os dois trabalhos do Dr. Jésse
Teixeira e do Dr. Ricardo Veronesi, eu vou pegar esses dois trabalhos, e
você vai ver que a idéia tem fundamento. Fui, levei vinte minutos para
trazer os trabalhos. Cheguei lá e li essas partes principais dos dois
trabalhos e perguntei: E agora Rícia?
"Ahh, Tem lógica, pode funcionar, vale a pena."
E eu então fiz. Mas eu precisava, como ia fazer uma coisa nova, num
hospital, que ninguém nunca tinha feito, eu então peguei a .... fiz uma dose
brutal. Eu tirei 20 cc de sangue e apliquei 5 cc em cada em cada braço
(deltóide) e 5 em cada nádega, porque eu tinha que produzir um resultado, ou
funcionava ou não funcionava, eu tinha que chega a....
A melhora foi uma coisa espantosa. Ela (a paciente) ficou..., os tecidos
dela..., porque a pessoa com esclerodermia fica com a pele como se fosse
pele de jacaré, dura, a pessoa morre numa situação terrível, porque morre em
asfixia, porque não consegue respirar mais. O pulmão não pode expandir, não
tem condição de expandir, fica um bloco de madeira, o corpo.
Eu então fiz, e por incrível que pareça 30 dias depois no dia 10/10/1976
essa paciente saiu andando do hospital.
QUAIS SÃO AS OUTRAS INDICAÇÕES DA AH
Muitas, muitas aplicações.
Primeiro: todas as doenças infecciosas de modo geral.
Segundo: todas as doenças alérgicas, ela tem um efeito maravilhoso na asma
brônquica, nas alergias cutâneas, em doenças que ainda não se sabe bem o que
é, por exemplo, na psoríase funciona maravilhosamente bem.
Nas doenças auto-imunes, que são muitas hoje. Doença de Crohn, uma doença
auto-imune que destrói o intestino, os anticorpos atacam o final do
intestino delgado na doença de Crohn. ..
O Lúpus, eu já usei, tem uma paciente, que também vou dizer só as iniciais
dela R.S., essa moça ensina as crianças a bailar em Caxias (RS) ela sofria
de Lúpus, eu digo, ela sofria, não, ela sofre. Mas está..., não tem sintoma
mais. Não tem nada. É como se tivesse curado. E ela leva essas crianças todo
ano, patrocinado pela Itália, para dançar lá na Itália, crianças de rua que
ela ensina a dançar. Essa moça eu tratei de Lúpus ela não podia, não tinha
condições de trabalhar e nem fazer nada. No Lúpus, a esclerodermia, que eu
já contei.
Artrite reumatóide, ela dá um excelente resultado em atrite reumatóide.
Eu tenho uma paciente da UFRJ, uma funcionária de lá que tava praticamente
sem andar há 8 anos e com a AH ela está hoje normal. Ela sobe no meu
consultório, pega ônibus. Não tem mais problema nenhum.
Na miastenias grave, eu tenho um paciente que tem a minha idade, 78 anos.
Esta paciente, ela até tem um mês a mais do que eu, vai fazer 79 antes de
mim, eu faço 79 em maio. Ela foi diagnosticada em miastenias graves em 1980,
no Instituto de Neurologia, na Av. Pasteur e foi dado, como não tem nada o
que fazer, porque nada se fazia mesmo. E ela vem fazendo a AH desde 1980,
ela é a única sobrevivente dos diagnósticos feitos de miastenias graves, de
todos os pacientes que tinham miastenias graves na época, que ela começou em
1980, não existe nenhuma viva, só ela, e vai no meu consultório com a filha,
ela toma ônibus, pessoa humilde, e tudo, toma ônibus e chega no meu
consultório. Isso 24 anos depois.
Então é realmente uma coisa incrível da gente não se divulgar, um trabalho
que se beneficia e alivia o sofrimento de tanta gente. Em tantas direções,
em tantas patologias, em tantos tipos diferentes de doenças crônicas, e
agudas também. Eu por exemplo, eu sei que estou errado de não tomar vacina
de idoso, mas é como eu faço a AH eu não preciso tomar a vacina de gripe, de
idoso, porque eu tenho sistema imunológico ativado. Não condeno não, ótimo
que todo mundo faça vacina, tome a vacina de gripe, é ótimo, eu não preciso,
eu nem minha mulher, nós não precisamos, pois nós fazemos a AH, mantemos
nosso sistema imunológico ativado. Então realmente é um recurso terapêutico
que tem uma amplitude enorme, mas enorme mesmo, e benefícios que causa, por
exemplo, em 1980, no consultório que eu tinha na cidade, no edifício De
Paoli.... numa sala de um irmão que tinha lá, eu atendi uma senhora, bom, eu
digo só que o nome dela era só Graças que aí não dá para identificar, essa
senhora foi diagnosticada de esclerodermia, pelo serviço médico da
Petrobrás, e foi dada, como não tinha cura. Não tinha o que fazer e
decidiram então aposentá-la, foi quando ela me procurou, eu contei o caso de
4 anos antes, do caso de esclerodermia, da outra paciente do Hospital
Cardoso Fontes. Contei a ela e ela decidiu fazer o tratamento, e eu fiz o
tratamento dela, e ela não tem sintoma nenhum, nem nada, até o dia de hoje,
e só vai se aposentar no ano de 2005 por tempo de serviço, ia se aposentar
em 1980, só vai se aposentar 25 anos depois.
Então realmente, é uma coisa que poderia mudar aí, a vida de muita gente,
como mudou a vida dela, imagine se ela se aposentasse naquela altura que
aposentadoria ela teria hoje? Que situação ela teria? Bom, provavelmente nem
viva ela estaria, se não tivesse feito esse tratamento. Então é um recurso
que tem um número enorme de aplicações, e que tem uma explicação científica
de como funciona.
Não é algo a dizer que é misterioso, que é uma magia, ou uma panacéia
qualquer, não! Se sabe como, foi comprovado. O Prof. Jésse Teixeira...,
realmente, os trabalhos anteriores europeus, todos eram na base do
empirismo, ninguém tinha comprovado como funcionava, um brasileiro, Jésse
Teixeira que comprovou como funcionava 1940, aí, dai por diante com a
comprovação científica de como age o tratamento, era para esse tratamento
ter sido divulgado e estar sendo usado, porque o custo, a medicina se torna
cada vez mais cara, os recursos cada vez mais caro, as doenças que a
auto-hemoterapia evita, muitas são já de idade avançada, o idoso está se
tornando um paciente que representa um peso muito grande nas despesas, por
isso que os planos de saúde cobram absurdo dos idosos, porque realmente eles
custam muito mais caros para serem mantidos com vida, né? E com relativa
saúde.
E a auto-hemoterapia, o exemplo é nosso, nós, o que nós gastamos? Temos um
plano de saúde, que não estamos dando prejuízos para plano de saúde, minha
mulher com 77 eu vou fazer 79, nós sempre temos dois anos de diferença, só
que de vez em quando ela fica um pouco mais velha e só fica com um ano de
diferença, aí é só isso que... essa é a única diferença que há.
Então, é realmente, é uma coisa muito valiosa esse tratamento, eu espero e
que a gente consiga ir divulgando e com o tempo a gente conseguirá
realmente, e fazendo com que alguns colegas vão usando, porque vão sendo
pressionado pelos pacientes, então a verdade é essa quando eles vêem os
resultados, pacientes contam os resultados que tiveram e vêem que não há o
como explicar, muitos saem pela tangente, e dizem, ahhh isso é remissão
espontânea. É uma saída, não admitir que foi a auto-hemoterapia.
Cistos de ovário e mioma
Minha filha que mora na Espanha ela era estéril, ela tinha ovários
policísticos, foi o primeiro caso, foi ela, e não podia engravidar. Ela na
Espanha, o médico lá Dr. Pedro que veio a ser o obstetra dela, fez os partos
dos dois filhos que ela teve. Ele que aplicou, fez a aplicação da
auto-hemoterapia nela e há uns seis meses depois ela não tinha mais cistos
algum, o sistema imunológico tinha devorado os cistos, tinha eliminado os
cistos, e ela engravidou a primeira vez, o Dr. Pedro que aplicou, fez a
auto-hemoterapia nela, continuou, ela depois engravidou a segunda vez e
depois, durante vinte e tantos anos, aplicou o DIU nela pra ela não
engravidar mais. Aí inverteu o problema, antes era estéril e depois tinha
que usar DIU, para não engravidar mais, porque ela já estava satisfeita com
o casal de filhos, são dois netos que eu tenho lá, um de 23 outra com 21,
uma é agrônoma e meu neto, em imagem e som, então aquilo foi uma... e depois
eu usei em pacientes aqui, muitos casos de cistos de ovários e de mioma
também, o mioma é devorado pelo sistema imunológico, então é realmente uma
coisa de enorme valor, eu espero que agora haja uma divulgação maior que a
gente consiga essa divulgação.
Púrpura trombocitopênica
Essa púrpura, foi uma coisa incrível o resultado, bom, foi esse o caso da
púrpura, e, da dona Maura, bom, falando só o nome dela, que ia amputar a
perna e que salvou a perna dela, a Auto-hemoterapia salvou a perna dela, ela
hoje aluga cavalos simplesmente porque ela fez a auto-hemoterapia, se não
ela não alugaria cavalo de maneira nenhuma, porque ela não poderia trabalhar
com uma perna só, ela iria amputar na altura da coxa.
A auto-hemoterapia no caso da púrpura
trombocitopênica, foi o seguinte, essa moça tinha um filho pequeno 1 ano e
pouco, e começou a sangrar, gengivas, sangrar até pelo ouvido, otorragia, e
então, o médico lá de Visconde de Mauá, quando viu que ela poderia morrer
ali levou para Resende, em Resende mandaram ela para um hematologista em
Volta Redonda, lá ele constatou que ela estava só com 10.000(dez mil)
plaquetas, quando o normal varia de 200.000 à 400.000 (duzentas a
quatrocentas mil) plaquetas, e então começou o tratamento, com cortisona em
altas doses, 100ml de Meticorten por dia, uma dosagem brutal, realmente as
hemorragias desapareceram, as plaquetas subiram pra 150.000 (cento e
cinqüenta mil) e assim ela teve 6 meses tomando cortisona (meticorten), no
fim de 6 meses não funcionou mais a cortisona, mas a cortisona tinha feito
ela inchar, não vou dizer engordar, mas, inchar 40 kg, e ...mais... mesmo
assim já não funcionava bem, o motivo de ter parado, por que já não
funcionava, então ele substituiu a cortisona, que já não funcionava mais e
as plaquetas desabaram de novo, vieram para o número mínimo, então
substituiu por dois remédios, medicamentos que se usam como quimioterápico
em câncer, enduxam e metroxati, aí as plaquetas subiram de novo e voltaram
ao normal, por dois meses, no fim de dois meses também não funcionou . Então
o médico encaminhou-a para um cirurgião que iria tirar o baço dela, porque
as plaquetas são mortas no baço, por algum motivo que a medicina ainda não
sabe, elas não são reconhecidas como próprias e o baço mata essas plaquetas
com um dia de idade, quando elas devem viver 5 dias, e aí a medula óssea não
tem a capacidade de repor essas plaquetas, que são mortas no baço muito
jovens. Então a solução que se encontrou foi, única solução, fazer
esplenectemia, tirar o baço, mas ela quis saber, uma moça de 20 e poucos
anos com um filho de 1 ano e meio, qual a esperança dela, se havia certeza
de cura, aí o cirurgião foi muito honesto pra ela, disse: olha, só há cura
se o fígado substituir a função do baço, senão a senhora não vai ter uma
vida que presta e vai durar pouco, ela então decidiu não fazer e voltou
para Visconde de Mauá e eu mandei ela fazer a Auto-hemoterapia e no fim de
seis meses ela estava boa e até hoje, depois disso teve mais dois filhos, e
com seu baço, não teve que fazer a esplenectomia, tirar o baço, quer dizer,
isso foi uma coisa extraordinária.
Gangrena por picada de aranha
Essa senhora, que aluga cavalos, dona Maura, e foi picada por uma aranha
armadeira que é a pior das aranhas, pior do que aranha caranguejeira, viúva
negra, pior do que essas, embora seja pequena, ela se chama armadeira porque
ela da um bote, ela é marrom e dá um bote, ela gosta de viver no meio de
madeira velha e lá como é frio no inverno tem sempre madeira pra usar nas
lareiras, e ela foi picada por essa aranha, na perna, e ai gangrenou a perna
dela e aí, ... realmente... só se via ossos, tíbia e ... só se via os ossos,
então como não tinha antídoto o instituto Butantã manda que ampute, por não
ter antídoto, então ela foi para Santa Casa amputar, mas na hora, agora é o
caso curioso que eu vou contar , porque é interessante as brincadeiras, ...
a dona Maura é uma pessoa...estranha mesmo, muito engraçada, mas merece
contar... e ela foi certa, ela fez o que é certo, só que ela não entendeu
bem o que era o motivo, então ela foi lá para amputar a perna, e na hora,
ela pensou que era um curativo que iam fazer, quando disseram, ela já
amarrada na mesa de operações, que era para cortar a perna, ela começou a
gritar e pediu pra que a soltassem, disseram que não, que ela ia morrer se
não amputasse a perna, então ela pediu que viesse lá na Santa Casa, que
chamassem o delegado e ele veio e disse pra ela, bom, se a senhora assinar
um termo de responsabilidade os médicos lhe liberam, mas a senhora vai ter
que assinar um termo de responsabilidade, porque eles dizem que a senhora
vai morrer gangrenada, e ela resolveu assinar, e voltou para Mauá pensando
em morrer.
E aí, me mandaram, e eu fiz a Auto-hemoterapia nela, só que eu me lembrei aí
juntei mais outro recurso, me lembrei que tinha um médico francês cirurgião
de guerra de 14(1914) á 18(1918) que chamava-se ‘Pier Dulbet’ (?), que
salvou inúmeros membros amputados com uma solução com cloreto de magnésio
que ele fazia com 20 gramas com 2 litros de água para ficar isotônico. Ele
lavava as feridas com esse cloreto e ele salvou inúmeras pessoas que tinham
gangrena, então eu acho que juntou as duas coisas, a ação dessa solução que
funcionava como um poderosissímo desinfetante e a auto-hemoterapia que
funciona como um poderoso estímulo imunológico, então juntou as duas coisas
e em mais ou menos em duas ou três semanas a dona Maura tava com a perna
curada. Mas e aí, vem o lado da brincadeira, ela marcou consulta no médico,
que estava fazendo o que o instituto Butantã mandava fazer. Então marcou
consulta lá no consultório particular do médico, esperou ter bastante gente
na sala e disse para o médico: olha a perna que o senhor me ia cortar era
essa aqui! Mas, ela é fazendeira então ela disse assim: se o senhor há muito
tempo não cortava a perna de ninguém, e precisava praticar na minha perna,
era só me dizer que eu trazia um porco e o senhor teria quatro pernas pra
amputar. Essa é Dona Maura, ela fala o que ela pensa mesmo, achou que... mas
não foi nada disso... O médico achou que tinha que amputar mesmo, mas ela...
interpretou que ele queria praticar na pena dela. Que há muito tempo ele não
amputava a perna nenhuma...
Tem aplicação na esclerose múltipla?
Tem mas não é a mesma coisa não, é porque é uma doença degenerativa, não é
portanto uma doença auto-imune, auto-agressão por anticorpos não, é uma
doença que a bainha de mielina, a parte branca dos nervos é destruída, se
supõe, é genético, que a pessoa já nasce com uma tendência que,... há uma
freqüência grande nas famílias que sofrem de esclerose múltipla de ocorrer
em mais pessoas, é uma doença até que dá muito mais em mulher, muito mais
freqüência na mulher do que no homem, da mesma maneira que a hemofilia, a
mulher não sofre, no caso, e o homem sofre, mais não transmite, e a mulher
não sofre mais transmite...na esclerose múltipla é...
Agora..., eu usei em esclerose múltipla e a paciente teve um..., não houve
reversão, como no Lúpus, Artrite reumatóide, não houve, mas há muitos anos
ela está durando em situação boa, ela não poderia estar viva muito tempo,
quer dizer pelo menos estaciona ou pelo menos retarda a evolução, há um
beneficio, agora, não a ponto, igual como nas doenças auto-imune, aí o
resultado é mesmo muito bom, muito muito bom...
Menina com asma muito grave
Essa menina teve o que se chama, mal asmático, é uma asma extremamente
grave, vivia se internando para ir para o oxigênio, uma coisa grave mesmo,
de madrugada ela tinha que levar a menina..., então alguém me indicou porque
eu faço tratamento de asmas e sempre uso a auto-hemoterapia nesses casos,
então a mãe levou essa criança e eu prescrevi a auto-hemoterapia. Uma
criança de 10 anos, ela aceitou muito bem, e começou o tratamento, e eu
mandei, como era um caso muito grave, normalmente eu mando voltar 2 meses
depois, nesse caso eu mandei um mês e ela não aparece. Quando chega no fim
do mês ela não aparece, passando quase 2 meses, chega a mãe com a criança,
mas ... constrangida mesmo, só faltando querer se enfiar debaixo da mesa, de
tão constrangida. E a mãe disse: "olha, o senhor me desculpe, eu não trouxe
minha filha, porque ouve um caso, e o caso foi o seguinte, eu quando fui
tirar a receita da pediatra que trata ela desde os nove meses de idade, e
virou amiga da família, freqüenta festas de aniversários, é uma amiga da
gente..., saiu a sua receita, a médica viu a receita de auto-hemoterapia, e
disse: isso não existe, pelo amor de Deus, não faça isso em sua filha a
senhora vai matá e ela para mim já é como uma filha, eu gosto dela", o que é
verdade, ela gostava mesmo já tinha nove anos e meio paciente dela, e ela já
freqüentando a casa e tudo mais, mas isso aconteceu 3 semanas depois dela
sair do meu consultório e a menina já tinha melhorado, tinha passado sem se
internar esse período e ela praticamente toda semana tava internada. Bom,
então a mãe decidiu não fazer, porque tinha confiança na Dra. e eu tinha
sido a primeira consulta que ela tinha levado a filha e a outra era há 9
anos e meio de convivência, e não fez... Só que quando completou um mês e
pouco começou ela a piorar de novo, e ai quem exigiu que levasse no
consultório foi a filha, então chega a filha e: "eu quero continuar esse
tratamento, eu me senti bem, eu quero continuar", então ela disse, "ahh, mas
eu tenho que falar com o médico". Então eu contei a ela, nesse dia meus
clientes ficaram mofando lá na sala de espera porque eu levei 2 horas com
essa mãe, pra explicar o que era a auto-hemoterapia, pra ela sair
acreditando que não havia risco nenhum. Tive que dar ‘n’ exemplos pra ter
certeza que iria continuar, só que, a horas tantas..., ela disse para a
filha, "tudo bem eu vou fazer, mas, você vai ajoelhar aqui e jurar que não
vai contar a médica, e fez a filha ajoelhar e prometer que não ia contar!"
E esse segredo foi mantido um ano, eu dei alta
para ela, um ano depois, curada, não tinha mais nada, nunca mais teve falta
de ar. Mas aí, só que a mãe chegou com problema de consciência, no final de
um ano quando eu dei alta: "se agora a médica acha que o que curou foi o
tratamento dela que levou 9 anos pra fazer efeito, mas finalmente acabou
fazendo efeito, porque ela tem certeza que eu não continuei com aquele
tratamento, isso para mim é um problema de consciência, porque ela tem
tantas, ela é uma alergista, tem tantos pacientes com o mesmo problema que
poderia se beneficiar, e eu estou com um problema de consciência."
Aí eu disse pra ela: Bom o problema é seu, não é
meu, a senhora que tem que contar! "Mas eu fiz minha filha jurar que não ia
contar, como é que eu vou fazer com isso? Ela também vai ter que confessar?"
Não. A senhora que fez ela jurar, o problema não foi dela, o problema é seu
e eu não sei como terminou a história. Se ela acabou contando não sei.
Porque eu dei alta e nunca mais a menina teve nada. Acabou a asma dela.
Dosagem da Auto-hemoterapia
As técnicas iniciais ainda empíricas em 1912, foi o Prof. Ravaut, francês, e
começou lá. Ele usava em doses crescente de 1cc,2,3,4,5, até 10, ia
crescendo a cada dose. Depois o Jésse Teixeira, já não fazia assim, ele dava
logo uma dose única, e como a ele interessava uma dose para evitar infecções
dos pós-operatórios. Então ele dava logo 10 ml de uma vez e 5 dias depois
fazia mais 10ml que era como eu comecei aplicando por ordem de meu pai
quando operava os pacientes, exatamente assim.
O que eu cheguei a conclusão que é que a dose varia com a gravidade do
problema, vamos dizer, 5ml para uma doença que não seja muito séria, não um
lupus, lupus eu só uso 10ml, miastenias graves, artrite reumatóide eu
uso10ml, quando é uma alergia por exemplo, uma reação alérgica, asma,
normalmente eu uso 5ml, basta, rinite 5ml, não há necessidade de doses
maiores.
Num caso desesperador, como foi o caso da esclerodermia, o primeiro caso que
tratei, em 1976, eu usei 20ml iniciais. Porque eu precisava dar uma resposta
violenta para a paciente sair de uma situação que tava praticamente,
esclerodermia fase final, não tinha nada pra se fazer, então, tudo valia.
Pode-se fazer a auto-hemoterapia durante 10, 15, 20 anos. Eu por exemplo,
tomo a muitos há muitos anos, mais de 15, 20 anos que eu tomo, faço a
auto-hemoterapia. Agora...Não há nenhuma contra indicação. A gente faz, eu
faço, vivo fazendo porque eu viso evitar doenças que deveriam incorporar no
meu dia a dia, porque com a idade que foi avançando, passei pela idade dos
acidentes vasculares. Muito bem, então eu tomava para evitar o acidente
vascular, tanto cerebral quanto cardíaco. Agora eu to tomando porque também
me protege contra o câncer, mantenho o sistema imunológico ativado, eu tenho
sempre macrófagos prontos para devorar células que com a idade ou até
jovens, até porque aparecem células cancerosas, de vez em quando, é como uma
fábrica, seu controle de qualidade, existem sempre produtos que não saem
corretos e tem que haver um controle de qualidade e o nosso controle de
qualidade é o sistema imunológico que faz o controle de qualidade das nossas
células. Então isso realmente é necessário.
Não há limite de uso, de tempo, pode se usar uma vida inteira, eu mando para
os meus pacientes fazerem assim, fazer uma série de 10 aplicações depois,
descansa um mês, alguns casos que nem precisa é só como prevenção descansa 2
ou 3 meses, depois fazer outra série. Seria, vamos dizer, pra usar de forma
permanente, agora, com intervalos, dependendo os intervalos da finalidade
com que está sendo aplicada a auto-hemoterapia. Se for apenas preventivo
pode fazer intervalos grandes. Se for visando um problema ou uma doença que
já houve e que tenha que ser mantida sobre controle aí faz-se intervalos
menores, faz-se 10 aplicações, 30 dias de intervalo. Muitos pacientes eu
começo com 10 ml na fase aguda da doença depois eu reduzo para 5 ml por
semana, porque não precisa mais. E tem pacientes, agora vou dar o exemplo do
caso que é da minha vizinha lá de Visconde de Mauá, ela teve uma doença que
iria cegá-la, ela teve toxoplasmose e já estava com 20% da visão. Então ela
e, um dia, uma amiga dela, nos encontramos na estrada e me contou a história
e eu então eu prescrevi a AH para ela. Ela por conta dela, quando viu que
melhorava, ela aumentou de 10ml para 20 ml, tomava 10 em cada nádega, 20 ml
e ela recuperou 80% da visão e ela até hoje faz. Isso, já tem mais de 10
anos, bem mais de 10 anos, e ela até hoje ela faz isso.
O intervalo entre uma aplicação e outra é de 7
dias, casos raros é que eu faço de 5 em 5 dias, quando eu quero manter nível
de macrófagos no nível máximo, acima de 20%. Quando não há necessidade
disso, quando a infecção, o problema está sobre controle, eu então faço de 7
em 7 dias, porque dá para reativar no 7º dia e volta de novo aos 20%. Faltou
eu explicar que no momento que se aplica a AH leva 8 horas para a taxa de 5%
(dos macrófagos) chegar a 22%, cada hora vai subindo. A técnica que o Jésse
Teixeira usou para comprovar a ação da AH foi uma coisa muito simples.
Simples porque?, depois que a gente lê né?, porque a descoberta é que
difícil. Ele descobriu que usando uma substância cáustica que se chama
“cantárida” que passando na coxa forma-se uma bolha; aí o q ele fez? Ele
resolveu tirar líquido da bolha e contar o número de macrófagos constatou
que tinha 5%, fez vários dias, uma bolha e constatava que era 5%. Aí fez a
AH e começou de hora em hora tirar umas gotas dessa bolha, a cada hora o
nível de macrófagos ia subindo no fim de 8 horas chegou aos 22% e ele
constatou que durante a semana toda, os 5 dias, manteve os 22%. Todo dia ele
tirava, mas mantinha 20 a 22%, do 5º ao 7º é que começou o declínio, então
ele fez isso em coelhos. Ele fez a auto-hemoterapia em coelhos e verificou
que terminava a ação da AH quando o sangue terminava, porque ele sacrificava
o coelho e verificava, bom, voltou de novo ao 5% , foi ver o local que tinha
sido aplicado o sangue e já não existia mais sangue.
Mas a AH também é usada em veterinária, se usa em vaca que tem uma doença
vírus, que se chama-se figueira, é como verrugas que nascem no focinho da
vaca, e que realmente prejudicam muito a vaca, aplicando a auto-hemoterapia
que eles fazem com 20ml na vaca, em 2 a 3 dias caem toda a figueira, cai
todas aquelas verrugas que a vaca tem, desaparece tudo, isso é um uso
veterinário.
Em músculos do braço, eu as vezes tenho paciente que quer que eu aplique os
10ml, logo num músculo, num braço só pra não levar duas picadas. E eu sou
contra! Acho que 5, o músculo do braço, o deltóide, comporta 5ml, bem, não
há problema nenhum. Agora na nádega sim, a gente pode aplicar os 10ml, o
músculo glúteo, têm a capacidade de receber 10ml. A Dona Ml, essa que eu
contei da toxoplasmose, ela aplicava 10cc em cada nádega, porque ela queria
ter o efeito o máximo que podia para salvar a vista dela, queira salvar a
visão, mas foi ela mesma, isso não fui eu quem receitei 20ml assim não, isso
foi a própria paciente que decidiu tomar de 20ml, pra ter um resultado mais
eficiente.
Então, a dosagem, há casos que eu acredito, e
dependendo também, teria que ser feito um estudo, qual a necessidade real,
por exemplo, se tem relação essa quantidade? E uma coisa que eu já venho
pensando nisso, qual seria a relação entre o peso corporal? Porque as
dosagens dos medicamentos variam em função do peso corporal, a dosagem que
uma criança toma, de 30k, é muito menos que uma pessoa de 70k. A Auto-hemo,
talvez seja desnecessário, em crianças pequenas ser uma dosagem como se dá
em adultos de 5ml, poderia aplicar 2, 3 ml, isso tudo é, a minha esperança,
é que essa nossa fita aí e essa divulgação que vai resultar disso, que
interesse pessoas que queiram fazer uma pesquisa de laboratório sobre isso e
que tenham condições de fazer. Porque eu não, eu faço tudo na base do estudo
clínico, na base de raciocínio, sem pesquisa de laboratório, sem nada,
porque eu não tenho laboratório para isso, eu não tenho laboratório de
pesquisa, é tudo pesquisa clinica, da aplicação prática. Todos os meus
estudos vêm de aplicação prática.
Como eu tenho certeza de que é uma técnica absolutamente inocente, que
nenhum mal faz para a pessoa, nunca vi nenhum problema, eu então.... a gente
que diz, bom, mas, se uma injeção de penicilina pode dar um choque
anafilático, pode, mas o próprio sangue não dá choque anafilático em
ninguém, não há o menor risco nesse tratamento. Nunca vi nenhum abscesso,
nenhuma contaminação, porque que não há abscesso? Porque como estimula o
sistema imunológico, mesmo que ela seja aplicada mal, e não deve ser....
deve ser aplicada nas melhores condições de higiene... mas se for mal
aplicada, dificilmente vai haver uma infecção, porque o sistema imunológico
está aguerrido, está quadruplicado. Então, é por isso que
dificilmente....é.. eu nunca vi até hoje nenhum problema,... já vi sim,
pacientes que não podem ver sangue, e quando vão tomar injeção, desmaiam,
mas aí é problema emocional, não tem nada haver com a auto-hemoterapia com
efeito sobre o equilíbrio da pessoa. Não tem nada haver, mas então,
realmente, eu acho que é de grande valor essa técnica, eu espero que agora a
gente tenha uma divulgação grande.
Alexandre Fleming e a descoberta do antibiótico
Ele foi um filho de jardineiro que chegou a Lorde, porque jamais um filho de
jardineiro tinha chegado a Lorde, graças ao bendito afogamento de Winston
Churchill, que tinha 8 anos de idade quando caiu no poço, e ele tinha 10
anos, o Alexandre Fleming tinha 10anos, ele era filho de jardineiro do pai
de Winston Churchill, que chamava-se Lorde Churchill, ele salvou Winston
Churchill tirando do poço, o Lorde Churchill chamou o pai dele e disse:
olha, a vida do meu filho não tem preço, felizmente "né", porque Hitler se
deu mal graças a Winston Churchill, a vida do meu filho não tem preço, peça
alguma coisa que eu lhe darei, se quiser uma casa eu lhe darei uma casa, ele
disse não, eu não preciso de casa, eu já nasci aqui, meu pai nasceu aqui,
meu avó é que foi o primeiro que trabalhou aqui. Eu preciso é conseguir
atender um desejo de um filho meu, eu tenho quatro filhos, três vão ser
operários como eu, não tem interesses, mas o Alexandre, desde pequenininho
ele diz que quer ser médico e quer ser pesquisador, desde pequeno, e eu não
teria a menor condição de atender ao desejo dele. Aí disse o Lorde
Churchill: Então ele será, se tiver capacidade, ele será, por falta de
dinheiro é que não haverá problema.. então, ele se formou em medicina, o
Alexandre, e com a humildade dele, graças a humildade dele, que ele
descobriu a penicilina.
Porque o Lorde Churchill ofereceu para ele qualquer quarto da mansão, nos
100 quartos na mansão dele e o Alexandre disse, não eu...isso foi contado
pelo próprio Alexandre no Hospital do Servidor do Estado em 1951, na rua
Sacadura Cabral. Então Lorde Churchill disse você escolhe uns dos 100
quartos, não, o Senhor às vezes enche isso aí de convidados, fica tudo
lotado, basta um lugar debaixo da escada, eram duas escadas em curva que
subiam para o segundo andar, e ele disse, ali debaixo tem espaço suficiente
para montar o laboratório, e por sorte aquilo era um lugar muito úmido, e
ele fazendo experiências com placas de cultura, devido a umidade, um fungo
que adora umidade que é o penicilium notacum, destruiu uma daquelas placas
de cultura de determinado micróbio foi destruído pelo fungo ...ele como era
um pesquisador em vez de jogar fora com raiva, a parte estragada ele quis
saber porque que tinha havido aquele halo de destruição, e encontrou esse
fungo e descobriu que esse fungo secretava uma substância, o penicilium
notacum, que chamava-se penicilina, então ele começou a usar os antibióticos
em vacas e cavalos do jóquei clube de Londres, e vacas das fazendas das
imediações com alguma doença infecciosa, pneumonia e tudo ele usava...
Pneumonia
Até um dia que aparece para buscá-lo o comandante da Royall Air Force, pra
buscá-lo, pra ele aplicar a penicilina em Winston Churchill que estava
morrendo no Norte da..., Winston Churchill tinha ido dar apoio moral ao
Marechal Montgomery, o inglês, que estava levando a pior com o marechal
Homell, a raposa do deserto de Hitler, e ele foi lá para da apoio e contraiu
uma pneumonia dupla e lá não tinha mais recurso, tava praticamente
desenganado, aí, ele e o comandante da Royall Air Force sozinhos
atravessaram por cima da Europa, passando por zonas ocupadas pelos alemães,
mas em grande altitudes pra não..., eles poderiam contorna pela Espanha
dando a volta por regiões não perigosas, mas eles passaram por cima e ele
chegou a tempo de aplicar em Wilson Churchill, só que ele com a simplicidade
ele disse ao comandante da Royall Air Force, mais logo Wilson Churchill vai
ser o primeiro ser humano a receber uma injeção de penicilina?, logo Wilson
Churchill nosso primeiro ministro? Ele me disse, mas é tudo ou nada, o caso
dele ele está perdido, e assim ele salvou pela segunda vez Winston Churchill,
a primeira no poço que resultou nele estudar medicina, e depois salvou... e
assim, ele .. agora... aí é que vem o lado importante, aí ele diz o
seguinte, que as pesquisas dele tinha constatado que os micróbios ao longo
de 10 dez anos iam criando resistência aos antibióticos, mais também tinha
constatado que depois eles perdiam a memória, se ficasse um tempo sem usar,
o antibiótico, então que todo antibiótico deveria ser usado num prazo máximo
de 10 dez anos e depois descontinuado se possível, alguns anos, ou se
possível, até 10 dez anos já que muitos outros antibióticos iam surgir,
porque aí, desde que descobriu o mapa da mina, que é fungo produzindo um
antibiótico os outros fungos também produziam efeito mortal sobre os
micróbios, foi o que ele descobriu, por isso que surgiu essa quantidade
enorme de antibióticos, tudo na base de fungos, então era só fazer isso,
mais a ganância, resultou em usar o antibiótico permanentemente, não
descontinuar e com isso os micróbios criaram resistência e hoje já há até,
dizem de brincadeira os médicos que trabalham em hospital, até micróbios
residentes, que já até adoram os antibióticos, já não são nem resistentes,
são residentes ... então isso é que foi a história contada por Alexandre
Fleming, o descobridor da penicilina, e foi a penicilina, os antibióticos é
que levaram a descontinuar o uso da auto hemoterapia, quanto o normal, o que
certo seria, era acrescentar, somar e não substituir, porque? Por que cada
um age de uma forma diferente, os antibióticos agem impedindo reprodução dos
micróbios e o sistema imunológico é que aproveitando o enfraquecimento, a
pouca quantidade de micróbios e sendo ativados o seu sistema imunológico
pelo próprio micróbio e dando tempo pra isso, pelo fato do antibiótico
controlar a reprodução do micróbios, ele então cria, ele devora depois, o
‘macro’ e ‘fagos’, ‘macrófagos’, o termo é: ‘macro’ é grande e ‘fagos’ é
comer, come partículas grandes, quer dizer, o macrófago aí devora o
micróbio, aproveitando o fato do antibiótico, quer dizer, se tivesse
continuado usando a Auto-hemoterapia junto com os antibióticos até haveria
muito menos casos de resistência ao antibiótico, porque não sobrariam cepas
resistentes que depois se reproduzem em outras cepas resistentes de
micróbios.
Prevenção do câncer pela AH
O câncer que é uma reprodução anárquica
celular, se o organismo da pessoa não reconhece essas células como próprias
e começam a destruí-las no nascedouro a pessoa pode produzir células
chamadas pré-cancerosas e terminar aí, não chegar a células cancerosas, se o
sistema imunológico tiver devidamente atuante. O câncer é muito mais
freqüente, quando com a idade, uma glândula que comanda o sistema
imunológico, que é uma glândula no peito que chama Timus, exatamente aqui o
Timus, (ele aponta no peito o local do Timus) começa a atrofiar, aí que
começa a freqüência dos casos de câncer aumentar.
Mas, então o câncer é isso, o sistema imunológico estando ativado, vamos
dizer, é uma prevenção quanto a um possível câncer, porque o câncer não
começa logo com uma quantidade enorme de células anárquicas, começa com
pequeno número, se o sistema imunológico estiver vigilante e acabar com ele
logo, mas isso também depende da idade da pessoa, se o Timus ainda não
atrofiou, se o sistema imunológico ainda esta em plena atividade porque
depois dos 55 anos começa o declínio do Timus, ele vai atrofiando. Aí a
razão no homem, por exemplo, o câncer de próstata, e na mulher ter muito
câncer de mama e tudo o mais, e que até dá antes na mulher por causa... a
mulher foi vitima da pílula anticoncepcional, que também exige muito do
sistema imunológico, se a mulher tomasse a pílula e fizesse a AH, não teria
problema, porque manteria o sistema imunológico ativado, mas a pílula exige
muito do sistema imunológico que é um hormônio químico, exige trabalho,
trabalho de lutar contra o excesso de hormônios. Então o sistema poderia
fazer o controle disso evitando que a pílula tivesse os efeitos nocivos que
tem como todo hormônio, todo hormônio artificial tem efeitos nocivos, por
isso que hoje se está usando na menopausa mais o hormônio natural de
fitoterápicos isoflavonas e tudo, e fugindo do hormônio de reposição
química, então realmente no câncer mantendo o sistema imunológico ativado,
principalmente depois dos 50 anos, eu acho, pra mim a auto-hemoterapia, pelo
menos depois dos 50 anos quando começa o declínio do Timus, era hora de
começar o tratamento, da Auto-hemoterapia.
Um caso de acne
Eu fui anos atrás... eu, sempre fazia uma parada para fazer um lanche quando
ia para Visconde de Mauá num posto de gasolina que tinha também lanchonete
lá, que chama –se “Olá”. Muito bem, paramos ali, e eu vejo uma menina...um
horror....mas olha, ela era violeta, violácea a pele, mais uma coisa,... eu
nunca tinha visto acne igual, nunca, pior, nunca vi, até hoje. Eu vi aquela
menina, eu digo, coitada uma menina tão novinha com certeza uma menina
pobre, não tem recurso e está assim, está desse jeito, eu vou fazer um ato
de caridade. Eu vou dar uma receita para ela, embora ninguém esteja me
chamando pra dar receita, eu vou dar uma receita porque eu curo isso com
Auto-hemoterapia tranquilamente, então falei com uma mocinha gordinha que
estava nos servindo e disse: olhe fala com ela lá que eu posso curar esse
problema dela o rosto, e eu dou isso de graça, mal eu sabia que essa menina
era filha, veio a mãe dela, ela era filha do dono dos postos de Olá, o posto
Embaixador e o posto Presidente, onde existia lá... Olá, onde existia até o
Mac Donald. E veio lá, e não era falta de dinheiro não, e aí a mãe disse: de
dois e dois meses nós levamos ela ao Rio, vamos a um dermatologista, mas tem
dois anos que levamos e não tem havido melhora nenhuma, está desse jeito
ali. Então eu vou lhe dar uma receita, a senhora não pediu nada, eu vou dar
uma receita pra sua filha, e dei a receita da auto-hemoterapia para ela, que
chamava-se Claudia. Bom, resultado, dessa menina foi a receita mais cara que
até hoje eu já prescrevi, porque durante um ano eu não consegui pagar nada
no posto Olá, chegava lá na caixa, o dono do posto já tinha deixado a
ordem, não receber dinheiro meu de jeito nenhum. Até que um ano depois eu
decidi nem ir mais lá ao posto, porque já estava constrangido de não poder
pagar. Quando ela se curou dessa acne terrível, ficou limpa completamente,
foi uma coisa milagrosa, completamente milagrosa, o pior caso de acne que já
vi na vida.
Cloreto de magnésio
O magnésio é de enorme importância no uso do dia a dia, todo mundo deveria
tomar, porque os alimentos hoje estão pobres de magnésio, o motivo é simples
demais, é que as plantas precisam muito do magnésio, para respirar o
mecanismo clorofílico dela, a fixação do gás carbônicos e eliminação do
oxigênio fazendo ao contrário do que nós fazemos, nós fazemos usando ferro,
o mineral é o ferro para fazer esse mecanismo de respiração, glóbulos
vermelhos, que faz o mecanismo respiratório, na planta quem faz é a
clorofila que é a base do magnésio, basicamente do magnésio que é a
estrutura mesmo dela, acontece que o que se usa hoje em dia, o adubo químico
que se usa hoje em dia é o NPK, Nitrogênio, Fósforo e Potássio não se repõe
o Magnésio na terra e acontece que antigamente quando as cidades eram todas
de casas, as casas tinham fossa e esses magnésios que a gente elimina pelas
fezes voltavam para o lençol freático, mas hoje vai tudo para os rios e para
o mar, então está havendo uma pauperização (empobrecimento) crescente de
magnésio nas terras, por não se repor o magnésio. As duas razões mais
importantes dele é: ele regula o metabolismo do cálcio no organismo, ele que
fixa cálcio onde deve haver e elimina cálcio onde não deve haver. Então, as
calcificações de coluna, as calcificações das articulações, as calcificações
das artérias, ocorre por essa carência de magnésio, as calcificações dos
rins, oxalato de cálcio, cálculos, pedras de oxalato de cálcio nos rins é
falta de magnésio, basta dar magnésio para o paciente, que ele derrete esses
cálculos renais, que não seja os de urato e fosfato, que seja de oxalato de
cálcio, aí é falta de magnésio.
Então, o magnésio é tão importante que o ‘Pier Dulbet’, esse médico que
usava o magnésio para lavar as feridas, ele não sabia por que, mas no livro
dele, depois que ele publicou em 1940, na guerra de 1914 à 1918 ele usava
sem saber o porque, depois ele descobriu que o magnésio ativava também o
sistema imunológico, e a prova disso e que na Itália, na França, e no livro
dele tem, o mapa do câncer e o mapa do magnésio, na metade sul da França que
as terras tem quantidade de magnésio a mortalidade por câncer alcança 3,5%,
aliás ele diz menos de 3,5, e no norte da França em que as terras são
pobres de magnésio, mais de 8,5% das pessoas morem de câncer.
Agora na Itália é muito pior, a experiência, é interessantíssimo como um
decreto de um César ainda vale até hoje e produz efeitos até hoje, tanta
gente morrendo de câncer sem saber por quê. No livro do Professor ‘Pier
Dulbet’ esse livro chama-se “ A Política Preventiva do Câncer” de ‘Pier
Dulbet’, nesse livro ele tem a incidência de câncer do norte até o sul da
Itália. Por um decreto em vigor ainda, de um imperador, de um dos Césares
romanos era proibido transportar o sal de uma região para outra para não
encarecer o sal, a finalidade era essa. Acontece que por causa disso, e como
o norte da Itália é muito rico em minas de salgema, sal na terra que tem só
cloreto de sódio e zero em magnésio, zero, a incidência de câncer varia de
7% à 10%. No centro da Itália onde está a capital Roma, como o povo já usa
sal do mar, mas, como tem mais poder aquisitivo, mais dinheiro, usa um sal
que já aparece um pouquinho de magnésio 0,08% de magnésio, já cai essa
incidência de câncer para 4, 4,5%. E no sul da Itália por pobreza o povo
usa sal que ele dá para o gado, é a zona rural da Itália do sul, o sal que
eles dão para o gado, é um sal riquíssimo em magnésio, mas que vira água,
vira salmoura, então eles têm tinas em toda família italiana, tem uma tina
de madeira em que eles põem o sal ali e usam aquele mesmo sal e quando ele
vai virando água, ele vai usando aquela água mesmo e tempera a comida com
aquilo, isso é milenar, é tradição deles, por causa disso no sul da Itália a
incidência de câncer não chega a 2%, só por causa desse magnésio contido lá,
isso tem no livro do professor ‘Pier Dulbet’ contando isso, foi por isso ele
deu a maior importância.
É tirado, sabe de onde, vem esse cloreto? Do sal, lá da indústria de
Barrilha, lá em e São Pedro da Aldeia, o sal, aquele sal que é produzido lá
em Cabo Frio, eles tiram o magnésio para poder o sal virar, comercialmente
ter mais valor, porque realmente, o sal, você não pode empacotar um sal
carregado em magnésio, sal grosso, porque ele vai estourar aquele pacote,
ele é altamente higroscópico (Que
tem tendência para absorver a umidade do ar), então se
tira o magnésio do sal, para que o sal possa ficar na prateleira dos
mercados sequinho e não entupir os saleiros também, e tal, quanto mais seco
o sal, menos magnésio, isto é, tirou o magnésio o sal fica mais caro, e, com
menos magnésio, e, mais seco.
O cloreto de magnésio puro (Pa)
Lá nessa casa que eu compro, que é lá na Rua Miguel Couto, lá eles vendem
como vem empacotado da fábrica lá de São Pedro da Aldeia, tem várias, agora
já tem várias fabricas que estão tirando o magnésio do sal para vender o
magnésio separado, né.
Dosagem do uso do magnésio.
Para preparar é a coisa mais simples 20g ou duas colheres de sopa das, um
pouco mais do que rasa, um pouquinho acima, em um litro de água, dá uma
solução muito boa, vamos dizer, que corresponde então em torno de 20g, e
toma-se, se for preventivamente, não tiver nada, a pessoa não tiver nada,
como suplemento alimentar, o que está faltando nos alimentos, tomar uma
xícara de cafezinho por dia. Mas se a pessoa já tiver coluna com osteofítos,
bicos de papagaio, artrose, joelho, toma 2 xícaras de cafezinho por dia
desse cloreto de magnésio e ele vai eliminar essas calcificações todas que
ocorrem, e em casos de cálculo renal, eu chego a dar 3três por dia, quando é
cálculos de oxalato de cálcio, elimina esses cálculos, então é isso aí, já
resolve uma quantidade de problemas.
Agora nas feridas, a gente para lavar as feridas não se usa essa solução
forte de 20gr em 1 um litro d’água, usa-se uma solução que fica isotônica,
como é por exemplo o soro fisiológico, que fica 9 gr em 1 um litro d’água, o
soro fisiológico, né , que é com sal, cloreto de sódio, soro fisiológico, no
caso do magnésio é 20gr em 2 litros de água, ou seria 10 gr em 1 um litro é
que fica isotônico, em vez de 9gr que é o caso do sal, do cloreto de sódio é
10gr em um litro que fica isotônico, e essa solução é que serve para lavar
as feridas, para infecções e tudo, funciona melhor do que esses
desinfetantes, hipoclorina e mertiolate, todos eles, é um... porque além de
funcionar como desinfetante ele estimula o sistema imunológico no local.
E nos casos das verrugas?
Para as verrugas se toma magnésio, as verrugas ocorrem por falta de magnésio
na pessoa, a pessoa tem deficiência de magnésio e por isso esses vírus
conseguem se multiplicar criando essas verrugas.
E se o cloreto ficar úmido dentro do frasco?
Não tem problema, nenhuma importância, o sal não tem tempo de validade, o
magnésio não tem tempo de validade, é eterno.
Cálculos renais
A falta dele é que causa os cálculos renais, porque o cálcio se precipita e
faz as fixações de oxalato de cálcio, aí o cálcio junto com batata, o tomate
que tem ácido oxálico e gera, o espinafre, ácido oxálico, gera os cálculos
renais de oxalato de cálcio.
Existem outros tipos de cálculos renais?
Existem os diuratos que as carne que produzem, o ácido úrico, e de fosfato
que são de outros legumes que tem fosfatos, tem muito fósforo, agora, o
oxalato é o contrário, a pessoa tem cálculo de oxalato por falta de
magnésio, o motivo é esse...
O Cloreto de Magnésio freia as metástases do câncer?
Não, isso, frear, eu não digo; mas eu digo, pelo menos retarda, porque o
câncer, como o que o Pierre Dulbert provou no livro dele, mas provou!, que o
indivíduo recebe e usando uma quantidade suficiente de magnésio
correntemente a vida inteira, ele tem a possibilidade de ter câncer
incomparávelmente menor do que quem tem carência de magnésio, isso ele
provou no livro dele, “ A política preventiva do câncer”, o título do livro.
Há contra-indicação para o uso do Cloreto de Magnésio?
O único caso que existe é se a pessoa tiver insuficiência renal, tiver por
exemplo, em máquina de hemodiálise. Porque aí acumula, porque o Magnésio, o
excesso, se elimina pela urina. Então não há possibilidade de haver excesso
de magnésio porque o excesso sai pela urina, então não há problema. Agora se
a pessoa não estiver urinando ...aí pode a passar de uma hipomagnesemia que
é o comum que as pessoas usam, para uma hipermagnesemia, mas só se a pessoa
não estiver urinando.
Dosagem Correta do Magnésio
Por exemplo, uma coisa errada que eles ensinam, esse magnésio que é vendido
nas farmácias, 33gr, e mandam dissolver em 1 litro de água, aí está errado,
aí, vai dar, pode ser laxante. Aí está realmente excessivamente concentrado,
teria que ser 20 gr em 1 litro, ou essas de 33gr pra quem compra nas
farmácias, por que hoje todas as farmácias tem, aí em 1 ½ litro de água
seria até um pouquinho mais, mais de 1 ½ litro para dar a mesma proporção.
O senhor faz uma demonstração de AH?
Eu faço. Eu faço, não tem problema, eu tenho o material, o q não falta aqui
em casa é material para fazer auto-hemoterapia, aqui em casa é artigo de 1ª
necessidade...(então ele aplica na esposa dele)...é uma coisa simples, né?
E que pode resultar em tanto sofrimento a
menos....
Ictiose
O paciente, não foi uma cura rápida, não. Ele levou mais ou menos 1 ano para
a pele dele mudar completamente e deixar de apresentar aquelas, como se
fosse escamas de peixe, e a secura também da pele que era muito grande, dava
uma aflição, ele sentia um prurido,uma coceira terrível, ele não podia se
controlar e ele era um auxiliar de enfermagem., e isso prejudicava os
contatos dele com os pacientes. Os pacientes ficavam com medo dele. Com esse
tratamento, com a AH, ele foi gradualmente melhorando, melhorando, é verdade
que eu dei também, vitamina E, remédios que atuavam na pele, vitamina A, mas
o que realmente atuou foi a AH, foi o mais importante de todo tratamento foi
a auto-hemoteapia, dei minerais também para ele, porque a pele dele não
tinha vitalidade nenhuma, uma pele ressecada, como se fosse estrias, toda
ela estriada, e com aquelas relevos como se fosse escamas de peixe. Agora, é
o único caso que eu tive de Ictiose, no tratamento de Ictiose. Eu não me
lembro de outro caso claro, assim tão claro de Ictiose.
AIDS
Têm muitos pacientes aidéticos que fazem a AH e estão se dando bem. Eles
mantêm as taxas que chama-se CD4 em níveis razoáveis, agora como eles fazem
uso também de outros medicamentos, eu não posso atribuir só a AH. Há uma
melhora, o paciente vive bem, eu tenho paciente com muitos anos já vivendo
com AIDS, e vida normal, agora, mas eles também fazem uso destes coquetéis
junto com a AH. Como a AH só atua na parte imunológica e a doença é uma
doença que atinge o sistema imunológico, é uma imunodeficiência adquirida,
pode ser que a AH esteja dando uma contribuição nesta sobrevida de boa
qualidade que há alguns pacientes que eu trato, não é minha área, eu não sou
infectologista, então, não é minha área, mas eu dou como um complemento
junto com outros tratamentos que eles fazem, e tem dado bons resultados.
Um caso de cura de AIDS
O caso foi o do dentista, esse dentista, ele se contaminou com o vírus do
HIV no consultório, ele não era um paciente de risco; era de risco no
sentido de que ele não se protegia como dentista, das feridas de aidéticos
que ele tratava no consultório dele. E fez um exame e deu o HIV positivo, eu
mandei que ele repetisse, porque eu sabia que ele não era promíscuo, só
vivia com a mesma mulher, era meu cliente desde os 4 anos de idade, era um
mestre em soltar pipa, esse eu conheci desde pequenininho, tratei de asma
dele. Curei a asma dele quando ele era pequenininho com 5 anos. Então eu
resolvi fazer a AH para ele, para ver o que dava aquilo, depois do 2º
exame que deu positivo, foram 2 semestres. Primeiro fez em vários
laboratórios, 2 laboratórios. E 6 meses depois fez, e deu positivo de novo,
quando chegou no 3 º exame, 6 meses depois, ele me telefonou, véspera de
Natal dizendo que tinha uma grande notícia para me dar e a notícia era que
tinha dado negativo. Então eu falei com ele, olha não festeja já, não.
Repete esse exame em outro laboratório; ele repetiu e deu negativo. Isso já
se passaram uns 6 anos, nunca mais deu positivo. Está negativado até hoje.
Agora, se isso foi porque ele tinha uma saúde muito boa e a AH foi a força a
mais do sistema imunológico que derrotou o vírus HIV e conseguiu acabar com
ele, eu não sei dizer viu, foi um doente em que eu tratei em condições muito
boas ainda, desde o início, a maioria dos outros são doentes que já eu trato
quando já estão com o HIV há...3 anos...5 anos... 8 anos.... é diferente.
Esse foi logo no primeiro, vamos dizer, com 2 meses de HIV que eu comecei o
tratamento.
Um paciente com Hepatite C
Ele se deu muito bem, quer dizer, conseguiu controlar a doença. Não teve
progresso nenhum a doença, ao longo de anos e vem se dando muito bem com a
AH. Ele não chegou a fazer uso destes tratamentos modernos que é o
Interferon Peguilado, ele nunca chegou a fazer, agora, ele não está
negativado, não, ele não tem mais sintomas de qualidade nenhum, tem as
provas de atividades hepáticas muito boas, sempre normais. Mas o vírus, os
marcadores de vírus, permanece, mas isso vai permanecer o resto da vida,
porque todos os casos de hepatite sempre os marcadores permanecem. A pessoa
pode curar a doença, mas fica a marca.
Uso associado da AH com Ascaridil
O Ascaridil é um medicamento que foi / é usado para vermes. A matéria-prima
genérica chama-se: Cloridrato de Levamisol. O Ascaridil foi descoberto por
acaso, por uns médicos americanos que fazendo uma campanha contra a
verminose na Califórnia, eles verificaram que os pacientes com Leucemia
tinham tido bons resultados, tinham melhorado os pacientes com Leucemia, mas
tinha sido dado o remédio para verme, era uma campanha contra verminose na
população mais pobre lá da Califórnia. Bom, então eles resolveram estudar o
Cloridrato de Levamisol e descobriram que ele tinha um enorme potencial de
estímulo imunológico, e ele funcionava em uma série de doenças, em herpes,
funcionava muito bem, herpes simples, herpes zoster e até em hanseníase ele
foi usado com ótimos resultados, artrite reumatóide e também em câncer,
então também estimulando o sistema imunológico, eles usavam como coadjuvante
da quimioterapia e da radioterapia, como coadjuvante; mas misteriosamente, o
produto com esta finalidade que se chama Estimamizol, foi retirado do
mercado, nunca mais existiu, mas como eu tenho a cópia dele, de Estimamizol
num dicionário de especialidade farmacêutica DEFE, eu tenho a cópia. Eu
tirei a cópia, e tirei a cópia do Ascaridil, então eu tenho, porque, quando
eu dou hoje aos meus clientes ascaridil, para clientes que não tem verme,
eles podem calcular, ‘poxa, pela idade dele, ele deve estar esclerosado. Eu
não tenho verme, ele está me dando ascaridil, estou artrite reumatóide, ele
está me dando ascaridil. Eu tenho herpes labial, ele ta me dando ascaridil;
estou com herpes zoster, ele está me dando ascaridil, ele deve estar
esclerosado;’ então eu dou sempre junto, tenho no consultório uma quantidade
de cópias, das duas, para mostrar que é a mesma substância, o Ascaridil e o
Estimamizol, os dois são o mesmo medicamento, com a mesma matéria prima:
Cloridrato de Levamisol, na mesma dosagem, tudo igual, então eu substituo
com o Ascaridil, mas o paciente leva uma xerox das 2 indicações; de
verminose e de estímulo imunológico, para ele saber que não está tomando
remédio só para verme, é assim que eu faço, ahh e faço paralelo Ascaridil,
eu acrescento para artrite reumatóide, Ascaridil e AH, e herpes também,
herpes simples, herpes zoster, são os casos que eu uso, pessoas que também
tem infecções viróticas muito freqüentes, tão sempre gripadas...tudo...eu
uso o Ascaridil e funciona muito bem.
A dosagem de Ascaridil
É o cloridrato de levamisol, o cloridrato de levamisol, ele é um modulador
imunológico, ele não é um estímulo imunológico, agora, somando o Cloridrato
de Levamisol à Auto-hemoterapia, um modulando, no caso, por isso que o
cloridrato de levamisol funciona muito bem nas doenças auto-imune,
provavelmente a experiência que diz é só na artrite reumatóide, e tomando
dois comprimidos por semana durante 8 semanas depois dá um intervalo, e
depois de um mês para descansar, liberar o organismo do produto, e depois
faz outra vez , como imunomodulador ele vai ajudar muito numa doença
auto-imune que chama-se artrite reumatóide e funciona em muitas outras, até
na doença..., na lepra, mal de hansen, ele é usado, o cloridrato de
levamisol, na brucelose, uma série..., nas infecções mais ... tem excelente
resultado na herpes simples e zoster, os dois tipos, genital, labial, tudo
isso funciona o Ascaridil, isto é o cloridrato de levamisol, ele funciona
muito bem nisso.
O cloreto de magnésio atua na osteoporose, bursite e artrose?
Exatamente, porque ele regula todo o metabolismo do cálcio, ele fixa o
cálcio onde ele deve existir, por exemplo, nas osteopenias, nas
osteoporoses, ele fixa, e elimina o cálcio de onde ele não deve existir, das
artérias, das articulações, ele elimina os cálculos de oxalato de cálcio dos
rins, ele elimina as calcificações generalizadas que existe nas bursites
calcificadas. Onde houver cálcio fora do lugar ele elimina e onde houver
falta de cálcio ele fixa desde que seja junto, dado junto com o cálcio. Que
a pessoa tenha uma alimentação rica em cálcio ele vai fixar, então não há o
menor risco para quem toma cloreto de magnésio, em tomar excesso de cálcio.
O risco do excesso de cálcio, de calcificação nas artérias, articulações é
de quem não toma magnésio, que regula a distribuição do cálcio, aí existe,
que é realmente, muita gente pensa: ahh, que tem arteriosclerose não pode
tomar cálcio porque via endurecer as artérias, vai mesmo se não tomar com o
magnésio vai, mas se tomar junto com o magnésio não, porque o cálcio só vai
fixar onde ele deve, ele é que é o regulador da distribuição do cálcio. Essa
é que é a importância.
Mulheres grávidas ou amamentando podem fazer uso da auto-hemoterapia?
As mulheres grávidas podem fazer AH, não há perigo nenhum, amamentando o
leite vai conter mais anticorpos do que se ela não fizer a AH, a criança vai
receber um reforço imunológico.
As pessoa que fazem quimioterapia podem fazer uso da AH?
As pessoas q estão fazendo quimio e radioterapia devem fazer a AH. No caso
específicamente, vamos dizer, da quimioterapia, a rádio não há necessidade
dela fazer a AH, porque não vai acrescentar nem beneficiar, apresentar nada.
Mas, as pessoas que estão fazendo quimioterapia, como a quimioterapia afeta
negativamente o sistema imunológico, porque ela atua como imunossupressora,
não só sobre as células neoplásicas, células cancerosas, mas também sobre as
células boas, de defesa, então a AH feita simultaneamente com a
quimioterapia, evita que o sistema imunológico baixe demasiadamente. Porque
nós não temos, não existe ainda uma quimioterapia que seja dirigida
especificamente para as células cancerosas, ela debilita também as células
de defesa e aí a AH vai contrabalançar, vai reduzir os efeitos nocivos da
quimioterapia, embora não vai anular os efeitos nocivos...mas vai reduzir.
A AH é válida nas complicações de diabetes?
Isso aí seria válido, porque no caso da gangrena, por exemplo, eu tive uma
paciente que teve uma ulcera de perna, de pé, aliás, pegou o tornozelo dela,
e que já estava,... se via até os tendões, tava um caso que chegou a um
nível de amputação. E então, estava marcado para 2 ou 3 dias depois, a
amputação deste pé. Essa Sra. era diabética a muitos anos e então ela, uma
pessoa da família me chamou, eu fui lá no Lins de Vasconcelos atender e
achei que deveria ser tentado a Auto-hemoterapia, para neste caso que ainda
havia a possibilidade de evitar essa amputação. E eu fiz, então, prescrevi a
AH, ela fez o tratamento de algumas semanas e a ulcera fechou e ela não teve
que amputar e veio a falecer uns 20 anos depois, com o seu pé, ela faleceu
ainda em conseqüência a diabetes, porque ela faleceu em conseqüência de um
acidente vascular agudo, enfarto do miocárdio, que a diabetes produz esses
acidentes vasculares. É um fator que desencadeia, e ela veio a falecer
disso, mas ela morreu com o pé que seria amputado uns 20 anos, quer dizer,
ela ganhou 20 anos de uma qualidade de vida maior por que, já que ela podia
caminhar, andar perfeitamente e tudo e sem uso de nenhum aparelho, sem nada.
Na cegueira o que há é isso, é que a diabetes produz uma arterite, uma
inflamação na íntima das artérias, é por isso que leva a cegueira, a falta
de oxigenação dos tecidos em função do entupimento. Como a AH pode realmente
influenciar em alguma coisa, porque ela dá uma proteção a maior à célula,
ela aumenta a resistência da célula, essa irritação da glicose, não que ela
cure, ela não atua na diabetes mudando, curando o diabetes, não, de maneira
nenhuma, mas ela pelo menos, protege a célula e as conseqüências, os efeitos
adversos levam mais tempo para ocorrer. É, uma forma de retardar, a
destruição celular que ocorre em função da diabete, que vai afetando todo o
sistema vascular, não afeta só os pequenos vasos, não, afeta todos os
maiores depois... É uma doença que precisa ser combatida com muitos
medicamentos que atuam contra os radicais livres, não é só controlar a
glicose, é necessário evitar agressão à célula pelos radicais livres, isso
aí com vitamina A, E e C, selênio, várias substâncias que protegem a célula,
então a gente...., tudo que for feito para evitar os danos causados pelo
excesso de glicose, tem valor.
Amplitude da AH
Olha, realmente a amplitude é muito grande da ação da AH, porque ela atua
sobre o sistema imunológico, de um modo geral, quadruplicando uma área do
sistema imunológico, que é o Sistema Retículo-Endotelial, aumentando os
macrófagos de 5% para 22%, e ele é o responsável por toda essa limpeza.
A AH aumentando o número de macrófagos, faz com que todo o sistema de
limpeza dos agressores que ocorrem no organismo, seja de vírus, seja de
bactérias, seja de células anormais, pré-cancerosas, tudo isso pode ser,
pela ativação do sistema imunológico, pode ser inibido e evitar as
conseqüências, então é válido, realmente a AH tem uma aplicação muito ampla,
além de que há uma coisa que constatei, que ela atua numa área do sistema
nervoso, que é a área do sistema nervoso autônomo, ela organiza o sistema
vago simpático e com isso ela dá uma tranqüilidade maior as pessoas. As
pessoas tensas tendem a ser simpaticotônicas, e, isso causa contração
vascular, isso favorece a hipertensão, a AH vai manter sobre controle a
pressão mantendo o equilíbrio correto entre o sistema vago, que dilata os
vasos, e o sistema simpático, que contraí, isso é uma outra ajuda, junto com
outros recursos, não sozinho a AH pode, é um auxiliar no combate a
hipertensão que é uma doença que atinge bilhões de pessoas no mundo, é uma
coisa hoje d'uma.... devido às tensões, do stress da vida moderna, do medo,
da insegurança, disso tudo, hoje a hipertensão está se tornando um problema
de saúde pública muito grave, e a AH pelo menos reequilibrando, equilibrando
o sistema neurovegetativo, ela já contribui para que as conseqüências da
hipertensão sejam menos graves, e prolongue o período de bem estar da
pessoa.
A AH é sempre benéfica?
Sempre. Porque o mínimo que se pode dizer, atuando sobre o sistema
imunológico que é..., que existe uma curva, o sistema imunológico cresce a
partir do nascimento, a criança nasce praticamente sem o sistema..., com o
sistema imunológico praticamente não funcionante, porque ela recebe a última
carga da placenta quando se contrai joga uma quantidade enorme de anticorpos
para dentro da criança, durante 6 meses ela vive protegida por estes
anticorpos que ela recebeu da mãe, então seria até o caso da, durante a
gravidez, a mulher fazer a AH para que a criança nascesse com o Sistema
Imunológico potencializado, ativado, aí depois que termina esse período que
é que começa as doenças infantis, exatamente porque terminou a, vamos dizer,
a reserva imunológica da criança terminou, e aí começa ela a construir o seu
próprio sistema imunológico naturalmente, na luta contra o meio ambiente,
contra os agressores que estão em volta, neste período aí, quando terminou e
começa a construir também o ocorre hoje, uma coisa muito boa, que a medicina
avançou muito, daí a mortalidade infantil ter diminuído muito, começa o
programa de vacina, que é um exercício do Sistema Imunológico. A vacina são
exercícios, porque é a mesma coisa; a vacina produz o mesmo efeito das
agressões produzidas pelas doenças, é a doença atenuada, apenas de uma forma
que o organismo não corre o risco de adoecer, a não ser que seja uma vacina
defeituosa, mas se estiver perfeita não causa doença, ela causa imunidade à
doença.
Então a criança vai crescendo, seu Sistema Imunológico até chegar ao pique
máximo entre os 14 e os 16 anos, quando ele atinge a plenitude, aí se mantém
neste nível até em torno dos 50 até os 55 anos, nessa faixa, aí começa o
declínio do Sistema Imunológico quando o Timus, a glândula que comanda todo
o Sistema Imunológico, que é uma glândula no peito que nós temos, começa a
atrofiar, então, é daí por diante, a AH tem um enorme valor que vai retardar
essa curva de declínio, então seria aí, indispensável; Antes, ainda o
Sistema Imunológico esta muito bom, tem pessoas que tem ele menos
deficiente, outras mais; dependendo da alimentação; tem pessoas que se
alimentam muito mal, falta de nutrientes que estimulam o Sistema
Imunológico, vitaminas, sais minerais, ou proteína mesmo, deficiência de
proteína mesmo, porque o anticorpo é formado em proteína, então se ele tem
uma alimentação deficiente, vai ter um Sistema Imunológico deficiente. É por
isso que muitas pessoas que vivem praticamente a vida sem doenças,
resistindo a toda essa agressão do meio ambiente, de doenças, infecciosas e
tudo, e não tem nada, e outras toda hora estão doentes, por que tem o
Sistema Imunológico debilitado. Mas a AH ajudaria neste caso, pra
contrabalançar essa..., não que não deva ser ensinado a se alimentar
corretamente para poder estimular o Sistema Imunológico, mas sempre iria
contrabalançar essa deficiência na área de alimentação.
Intervalos menores que 7 dias são prejudiciais?
Nenhum mal, porque apenas do 5º ao 7º dia é que o sangue já está
praticamente, grande parte reabsorvida, e o estimulo imunológico que é que
ocorre em função desse sangue significar o corpo estranho no organismo, e
que o sistema imunológico se ativa para rejeitar esse sangue, para eliminar,
este estímulo ta declinando, se fizer com menor espaço de tempo não há esse
declínio, ele se mantém sempre naquela faixa dos 22% , 20 e 22% de
macrófagos quando o normal é 5%, não vai haver nenhum prejuízo.
Não há é necessidade, vai sacrificar o paciente, porque na realidade ele
vai, ser perfurada a veia e não há necessidade, se for de 7 em 7 dias,
quando ele chega ao mínimo há uma reativação, quando eu preciso que o
paciente se mantenha no nível máximo eu faço com 5 dias de intervalo, aí não
chega haver o declínio que ocorre do 5° ao 7º dia.
A Auto-hemoterapia pode ser feita sem pausa?
Perfeitamente, eu só faço, eu só mando fazer interrupção para os pacientes,
exclusivamente para descansar músculos e veias, mais nada, se as veias são
usadas alternadamente, não pega sempre do mesmo braço, e vai alternando, e
se os músculos também são usados alternadamente, ora na nádega, o glúteo do
lado esquerdo depois o direito, do deltóide que é do braço, direito, e
depois esquerdo, aí não há necessidade de interromper, mas como cansa aí, há
a necessidade de interromper.
A variação de dosagens (5,10,20) faz também aumentar taxa de monócitos?
Não, sempre a mesma coisa, a única diferença é que quando nas doenças
auto-imunes, eu às vezes uso até 20ml, nos casos mais graves, e dividindo em
4 lugares, aplicando 5ml em cada braço e 5ml em cada nádega, para desviar
esse sistema imunológico viciado em atacar o próprio corpo, um sistema
imunológico que está pervertido, que em lugar de cumprir a função dele, que
é nós defender contras os agressores, contra tudo aquilo que nos prejudica,
ele ta atuando contra o próprio corpo, como se fosse um inimigo, sendo no
caso uma artrite reumatóide afetando as articulações, e criando até
deformações, criadas pelo sistema imunológico, que eu acredito que esteja
pensando atender a um pedido do inconsciente para desviar um sofrimento
psíquico para uma área física, e com isso, enquanto a pessoa preocupada com
seus ossos, seus dedos deformados, ta esquecendo dos problemas psíquicos que
motivaram o desvio, a perversão imunológica, é uma desgraça a gente sofrer
fisicamente, só para aliviar psiquicamente as tensões, mas acontece, e eu
tenho provas disso, muitos casos.
A partir de que idade crianças podem fazer auto-hemoterapia?
Ai depende muito da criança, porque eu já tive há pouco tempo uma criança de
5 anos que aceitou perfeitamente a AH, porque tinha um controle emocional
tão bom, que eu explicando a ela que ela ia ser beneficiada, era uma criança
asmática, uma asma grave, e que ela já estava cansada de sofrer a falta de
ar, então uma criança com um nível de raciocínio ativado, uma criança muito
inteligente, ela se convenceu que valeria a pena e aceita a AH
perfeitamente, até, quem mais sofre quando ela toma a AH, é a mãe, muito
mais que a criança, a mãe sofre pela criança.
E a AH na geriatria?
Pra mim, é a área em que deveria ser mais utilizado a AH é dentro da
geriatria, justamente porque corresponde a época que o sistema imunológico
está em declínio.
A AH funciona na cicatrização de escaras?
Funciona, ajudando a cicatrização das escaras, lógico que não pode colocar
peso sobre o local, tem que evitar, aqueles protetores, né, porque a escara
é produzida por um atrito continuo da pele sobre o leito e além do atrito é
a falta oxigenação pela pressão local, os vasos sanguíneos não abastecem de
oxigênio os tecidos, eles tendem a se destruir, mas a AH vai ajudar a
reconstruir, a cicatrização vai se tornar mais rápida.
E o HPV?
É, esse vírus que agora está muito freqüente no colo do útero e tudo. Eu
ainda não tenho experiência porque eu não sou ginecologista, então eu não
tenho essa experiência, mas acho que valeria, porque como atua de modo geral
contra vírus e o HPV é um vírus, eu acho que deveria também ser usado mas,
só que isso aí os ginecologistas que teriam que fazer a experiência e
introduzir isso numa prática comum, se funcionasse bem, como eu acredito que
deve funcionar, funciona em outros vírus, não será nesse que será diferente.
E no Vitiligo?
No vitiligo eu também não vi, com a AH, esse eu já usei, o que eu usei é o
seguinte, o único beneficio que eu notei no vitiligo, é que o vitiligo essas
manchas aumentam muito nas fases depressivas das pessoas quando ficam
tensas, muito tensas, elas pioram, porque o vitiligo não se sabe até hoje
realmente o motivo de ocorrer essa falta de pigmentação, não se sabe. Mas,
como o sistema neurovegetativo se equilibra e melhora esses pacientes, evita
essas recaídas, essas fases ruins em que há um aumento muito grande das
manchas vitiligo, mas não vai curar o vitiligo, não vai ter nenhum efeito de
cura.
Nas amigdalites de repetição?
Isso é altamente válido, muito válido, é uma das coisas, há um tipo de
amidalite que eu usei a AH e com um resultado muitíssimo bom, é a amigdalite
devido a um estreptococos beta hemolítico, é a amidalite que resulta em
febre reumática, e que resulta em dano no coração, com prejuízo, com atrofia
das válvula mitral que depois só cirurgia vai corrigir.
E essa amigdalite é extremamente resistente aos antibióticos, e a AH junto,
logicamente também com o antibiótico vence essa aí, eu já curei muitos casos
de febre reumática em que a origem dessa infecção era na garganta, as
amígdalas é que são as transportadoras, onde os micróbios se alojam bem e se
protege é dentro das amídalas, o estreptococos beta hemolítico, então isso
funciona muito bem, no João por exemplo, um rapaz que hoje já é homem,
quando criança teve febre reumática gravíssima mesmo, coisa muito grave, e
foi a AH que curou ele, ele ficou sem lesão nenhuma, a outra que ia lá em
Petrópolis até, e foi um caso que eles consideravam até perdido, nunca vi
antiestreptomicinas ASO que é a sigla, a vir mil e tantos quando que o
normal vai até 200, a coisa mais grave e foi isso, foi a AH que conseguiu
salvar esse menino.
Como a AH pode ajudar um paciente com câncer?
Bom funcionaria, primeiro, se esse paciente normalmente estará sobre um
tratamento quimioterápico ou radioterápico, num caso ou no outro, como ainda
não se descobriu uma quimioterapia especifica para célula cancerosa, ela
atua também sobre as células normais e baixando com isso o nível imunológico
e fazendo com que o paciente se tornem vulnerável a outro tipo de câncer ou
a repetição daquele câncer, ou em outro órgão, em outro lugar. Mantendo esse
sistema imunológico ativado a quimioterapia vai ter o seu lado positivo de
destruir a célula cancerosa, e vai ter minimizado o lado negativo destruíndo
as células boas que protegem contra a repetição desse câncer, que seria
metástase, quando seria o mesmo câncer em outro órgão, ou um novo câncer em
outro órgão, até de tipo diferente, e aí seria a AH muito útil, seria no
caso do câncer.
Isso no caso dos pacientes sob quimioterapia, no caso da radioterapia,
também a radioterapia prejudica muito o sistema imunológico e a AH iria
resgatar esse prejuízo, reativando o sistema imunológico, evitando um outro
câncer.
Então é valido nos dois casos, agora, não dizer que vai curar o câncer, ela
vai ajudar os meios que curam o câncer, radioterapia ou quimioterapia, ou no
caso mesmo de uma cirurgia em que, mas que células estavam fora daquele
local retirado e que pudessem ir através dos linfáticos atingir outros
órgãos, ele pode evitar que outras células progridam, matando elas nos
nascedouros, evitando a multiplicação delas,então, vale a pena também.
Há tipos de câncer incompatíveis com a AH?
Nenhum. Todos devem ser usados, podem ser usado em qualquer caso, não há
nenhum caso em que não seja útil, pode não ser suficiente, a ação da AH não
resolver o caso, mas de qualquer maneira, pelo menos, vai evitar ele se
tornar mais invasivo, mais rapidamente invasivo, vai ser uma ajuda.
Surtos epidêmicos e AH?
Nisso funcionaria, aí seria de grande valor, de uma economia enorme.
Porque, por que hoje as pessoas que estivessem já atacadas pelo mal, por um
desses males, elas teriam a sua recuperação, a restauração da saúde mais
acelerada, seria menos tempo de doença, porque quem cura realmente é o
sistema imunológico, não é antibiótico que cura, antibiótico é apenas
bacteriostático, só faz evitar a reprodução dos micróbios, mas quem termina
de curar a infecção é o nosso próprio sistema imunológico, então, isso seria
no caso, uma ação.
E a outra, as pessoas que ainda não se contaminaram, se estivessem sobre a
ação da AH e com o seu sistema imunológico ativado, elas não pegariam, não
teriam a doença, então evitaria que a doença se espalhasse num número maior
de pessoas e com um detalhe importante, quando a doença vai se repicando de
uma pessoa a outra, o micróbio ou o vírus se torna cada vez mais ativo e
mais virulento, a repicagem é que aumenta, é como se fosse um exercício que
ele faz, se tornando mais violento.
Então seria o grande valor, mas aí teria que ser, vamos dizer, uma prática
corrente, todo mundo fazer a AH, pra todos, olha, uma coisa que nós dizemos,
eu e a Vera (esposa), não tomamos vacina antigripal, não que eu ....foi, é
uma excelente medida que o ministério da saúde tomou, e o idoso, e seria até
que melhor que nem fosse só idoso, todas as idades tomassem, fizessem a
vacina contra a gripe e, é todo ano existe um programa e tal, para o idoso,
agora, como o idoso é mais vulnerável às pneumonias, e tudo, das partes
respiratórias, então foi como o ministério da saúde, que também não tem
recurso para estender a toda a população a vacina, escolheu um grupo de
risco que é o idoso.
Nos não usamos. Porque? Por que com a AH estando com o sistema imunológico
ativado as gripes são cada vez menos freqüentes e como também essas vacinas
se limitam a dois ou três tipos de vírus, normalmente três, e há uma centena
de vírus de gripe também não é uma garantia, e então eu prefiro a AH que
pelo menos eu estou com resistência a todos os vírus, essa é a razão
principal.
E no acidente vascular cerebral (AVC)?
Ajuda e demais, desde que seja feito o mais rapidamente possível depois do
Acidente Vascular Cerebral, porque se for um acidente hemorrágico a AH, os
macrófagos devoram a fibrina que está entupindo os vasos, e ele restabelece
a circulação muito mais depressa. Então tem um enorme valor, bom, agora aí,
depende da rapidez, quanto mais rápido..., agora mesmo tive a pouco tempo um
paciente que teve um acidente vascular, lá em Visconde de Mauá, e que eu
logo prescrevi e a recuperação foi muito mais rápida do que seria só com a
fisioterapia, praticamente deixando a natureza fazer a fagocitose dessa
fibrina, desentupir... mas, desentupir com 5% de macrófago, é bem mais lento
do que 22%, aí, nesses casos eu passo de 5 em 5 dias pra não haver a queda,
voltar aos 5%, pra manter os 22%. Enquanto o paciente esta desobstruindo a
artéria, na área entupida.
E na hipertensão Arterial?
Não, aí não há..., a hipertensão não é por entupimento, é por espasmo
arterial, aí o que vale a AH é porque a hipertensão é mais de origem
psicossomática, 95% dos casos de hipertensão, são hipertensões chamadas
essenciais, é o nome que a medicina dá quando não existe uma causa definida,
não se sabe o que é, sabe-se que tem muita relação com o lado emocional,
muito, é a hipertensão essencial, e que é a grande maioria. Existe um número
muito pequeno, parcela pequena, que é hipertensão renal, uma substância que
produz a hipertensão que chama ‘renina’ (?), e existe outro número de
hipertensos que é devido ao sangue circular mal, por estar com excesso com
gordura, colesterol, HDL, LDL o ruim né, colesterol e triglicerídeos muito
altos, então há uma hipertensão porque o sangue circula com menor
velocidade, mas de qualquer maneira a AH funciona muito bem, porque vai
atuar no caso, mesmo da essencial, essa que representa mais de 90% dos
casos, vai atuar no sistema neurovegetativo, reequilibrando o vago
simpático, e na hipertensão é uma dominância do sistema simpático que
contrai os vasos sobre o sistema vago que dilata os vasos, e reequilibrando,
ajuda no tratamento da hipertensão.
E na gota?
Também porque, o que remove o ácido úrico, o ácido úrico, na gota é quando o
ácido úrico ultrapassa os 7ml%, e então nesse caso vai a 8%,10%, o ácido
úrico se cristaliza dentro dos tecidos sob forma de agulhas e é por isso que
é tremendamente doloroso e no caso a AH vai fazer com que esse corpo
estranho, no caso, ta funcionando, esses cristais na realidade são vistos
pelo sistema imunológico como corpo estranho, então ele vai tratar de
retirar, eliminar esses cristais que estão dentro dos músculos, produzindo
dor, então vale também.
Esporte e a AH?
Quando Beckenbauer pendurou as chuteiras, deixou de ser jogador e passou a
ser técnico na seleção Alemã, ele disse que ele atribuía o desempenho físico
dele a AH que, antes de cada jogo, ele fazia uma AH de 10ml em todos os
jogos, fazia sempre, e ele atribuía a isso, tanto a saúde que ele tinha
quanto a resistência física nos jogos, isso foi a declaração dele quando
deixou de ser jogador e passou a ser técnico da seleção Alemã.
Poliomiosite e dermatomiosite?
Poliomiosite, como a dermatomiosite, e artrite reumatóide, essas outras, são
doenças auto-imunes. Toda doença que tem uma origem auto-imune, quer dizer,
tem como origem uma perversão do sistema imunológico, que ataca o próprio
corpo como se fosse um corpo estranho, é válido o uso da AH. Por que? Porque
em 1º lugar a aplicação do sangue, e, se for difundida em vários lugares,
melhor ainda, desvia a agressão imunológica para o sangue, diminuindo a
pressão da agressão sobre os tecidos que estão sendo agredidos. No caso da
poliomiosite tecido muscular, na dermatomiosite no tecido muscular e
cutâneo, então desvia. Experiência eu tive com dermatomiosite, mandada pela
minha colega dermatologista Dra. Ricia Florion, agora, de poliomiosite ainda
não usei em nenhum caso, agora, mas vai funcionar da mesma maneira, isso
porque vai primeiro: desviar; e a segunda razão de funcionar nas doenças
auto-imunes é que o sangue como ele é universal dentro do organismo humano
atinge todo, cada milímetro cúbico do nosso corpo praticamente, tirando os
cabelos, os pêlos, mas até dentro da pele, em qualquer centímetro quadrado
de pele e de qualquer centímetro quadrado de qualquer órgão, está sempre com
sangue, até os ossos, tem menos, mas tem sangue pelo menos dentro do osso,
da medula óssea. Então, como ele está em todo lugar, e como essas doenças
auto-imunes são uma inversão da função imunológica, quer dizer, uma função
que é de proteção se torna de agressão na realidade por perversão do sistema
imunológico, quando ele é desviado, primeiro diminui a pressão da agressão,
isso é uma coisa, e segundo, e aí é muito importante, mas isso não posso
provar, por que só a pesquisa laboratorial poderia provar, os casos, como o
sangue contêm os mesmos elementos, que esse sistema imunológico está
agredindo, seja qual for a doença auto-imune, vai criar nesse sistema
imunológico uma espécie de perplexidade, ele vai ficar em dúvida, ele vai
‘dizer’ porque, ‘imaginando uma pessoa’, 'porque eu estou agredindo a mim
mesmo se nesse sangue contêm os mesmos elementos que tem lá, o que estou
agredindo', então ele faz um reconhecimento do que é próprio, e do que não é
próprio, quer dizer, ele estava tratando, agredindo nas doenças auto-imune,
o corpo como se fosse um corpo estranho, e ele vai acabar reconhecendo essas
áreas que ele estava agredindo como próprias através dos elementos do sangue
que são os idênticos àquelas áreas agredidas.
Mas isso eu não posso provar, isso é apenas um exercício de inteligência,
para tentar explicar o porquê que há curas de doenças auto-imunes, curas
definitivas, não é melhora apenas, a melhora é muito bem explicada,
simplesmente desvia a agressão para o sangue e naturalmente diminui a
agressão para os lugares onde ele esta agredindo. Isso é uma parte, mas a
outra, essa da cura, a única explicação é a indução do que se chama
tolerância imunológica, isso é que ocorre nas alergias, que eu tenho ótimos
resultados, que é uma intolerância imunológica, uma excessiva reação
imunológica contra a alergia, contra substâncias que agridem e que acabam
afetando o próprio organismo, tanta luta contra os alergenos, isso no caso
das alergias, isso funciona muito bem nas alergias, em todas. É um excelente
recurso terapêutico a AH.
Dois casos de disritmia e convulsões
Ah! Sim, nesses casos, duas crianças tinham, comprovadamente uma disritmia.
Eram disrítmicas, o eletroencefalograma delas era anormal e tinham
convulsões que são chamadas convulsões epiléticas, convulsões, as doses de
fenobarbital que estavam usando eram tão altas, para evitar as convulsões,
que as crianças já não estavam tendo convulsões, mas basicamente elas
estavam impossibilitadas de estudar e até andar, de andar de bicicletas. Não
tinham condições de mais nada; e então, eu usei a AH nestas duas crianças,
isso com um intervalo de 20 anos entre uma e outra, para apenas limpar esse
excesso, eliminar esse excesso de barbitúricos que estavam impregnando o
cérebro destas crianças.
Acontece que depois que houve a desimpregnação e as crianças passaram a ter
uma atividade normal, podendo brincar a vontade, andar de bicicleta e tudo,
vivendo a vida normal, deixaram de ter as crises convulsivas, sendo que uma
delas tem seguramente uns 20 e tantos anos. E a outra tem aí uns, aqui de
Mauá, uns 3 anos, mais ou menos isso, e não voltou, mas eu não fiz com essa
finalidade, foi apenas com a finalidade de eliminar este excesso de
impregnação de drogas barbitúricas que estavam no cérebro destas crianças.
Agora se eu tivesse depois pedido o eletroencefalograma dessas crianças e
comparado com a anterior, antes de elas começarem o uso dos barbitúricos,
essa comparação é que resolveria, poderia provar se atua realmente
corrigindo as ondas cerebrais, e colocando em nível de normalidade,
corrigindo essas ondas cerebrais, mas isso é uma coisa que futuramente pode
se provar com a maior facilidade, é que eu apenas pensei como clínico,
resolver o problema apenas que havia, e depois o outro resultado foi até
inesperado, nem era o objetivo da AH.
Medicina
Medicina é a arte de curar. Então eu só tenho um único compromisso com meus
pacientes: aliviar o sofrimento deles e quando possível, curar. Por isso que
eu não respeito os padrões chamados, que se dizem os padrões científicos.
Isso eu não posso fazer, que não é comprovado pela ciência, pra mim o que
comprova qualquer coisa é o efeito do tratamento, se ele produz benefícios
para o paciente é um tratamento científico, mesmo que não saibamos qual o
mecanismo de ação deste tratamento, eu uso recursos sejam quais forem para
beneficiar os pacientes; para que eles se beneficiem e pelo menos, tenham
alívio do sofrimento e se possível, a cura do paciente, agora depois, então,
porque eu tenho uma mente investigativa, com uma forte tendência a
investigação, depois, eu não me satisfaço com isso e procuro encontrar uma
solução, procuro encontrar algo que me satisfaça, que eu entenda, porque que
ele funcionou, e depois de já ter curado o paciente.
Depois de ter dado o resultado, aí eu tenho o interesse em investigar o
porquê, e quando eu não consigo, porque eu não tenho laboratório, provar o
porquê; eu sempre procuro um raciocínio lógico que me leve a conclusão do
porquê, por exemplo, no caso das alergias...o paciente fazendo a AH ele tem
uma grande melhora da alergia. Bom, alergia na realidade não é nem doença, é
uma reação do Sistema Imunológico ativada, uma reação exacerbada, devido ao
grande número de agressão que o ser humano sofre no dia a dia, no ar que ele
respira, poluído, nos alimentos que ele come com substâncias que são com
agentes conservantes, mas que tem, trazem prejuízo para ele, corante usa nos
alimentos, isso tudo são agressões, então, o organismo das pessoas mais
exigentes, luta demasiadamente contra isso; há até já uma suspeita bem
fundada, de que as pessoas que são muito alérgicas têm muito menos chance de
ter câncer, porque tem um Sistema Imunológico mais zeloso, mais ativado,
isso já é uma suspeita, não é provado, mas já está se suspeitando muito
disso.
Então eu procurei encontrar uma solução para explicar o que é alergia e o
que representa a cura através da AH, como se dá essa cura, e inventei uma
forma que me satisfez: Como o alergeno é um corpo estranho, ele não é aceito
pelo Sistema Imunológico, daí a briga contra ele, e daí as conseqüências
para o paciente, que se têm alergia a inalantes o que acontece? Ele começa a
espirrar, tentando eliminar o pelo catarro, o alergeno, se esse alergeno vai
lá para os pulmões, o Sistema Imunológico agride aquilo e produz uma
secreção para tentar, com essa secreção, que ele tossindo, ele elimine esses
alergenos que estão agredindo. Então, na realidade é uma forma de defesa,
não é nem doença, é uma defesa contra o que está fazendo mal, o que não
deveria existir no ar que ele está respirando; não deveria existir no
alimento que ele está comendo. Tudo bem, então o que acontece quando se faz
a AH? Esses alergenos acabam indo para o sangue, eles acabam se fixando,
passando para os pulmões, para o sangue, passando para o nariz, para o
sangue. Porque todos esses órgãos estão cheios de sangue, quando o Sistema
Imunológico vai lutar contra esse alergeno, ele vai encontrar o que ele
considera que não é, quero dizer, ele vai identificar o alergeno, vai
captá-lo e vai tratar de eliminá-lo, como um corpo estranho.
Ao mesmo tempo, ele vai descobrir como inativar o alergeno, como ele vai
lutar contra ele, já que ele identificou como corpo estranho e acaba com
isso, induzindo o que se chama tolerância imunológica, ele acaba aceitando
como próprio o que antes ele considerava um inimigo, é o que chama... quem
descobriu... o maior alergista que o mundo conheceu, viveu 2000 anos AC,
chamava-se Metrídades, o Rei Metrídades, um rei grego, ele descobriu quando
ele tinha 10 anos de idade, ele descobriu que tomando doses diminutas de 2
venenos que se usavam para matar os reis, na época, que era: Cicuta e
Arsênico, eles punham sempre no vinho, que era o alimento que mais
disfarçava o veneno; e ele descobriu que tomando doses diminutas e
crescentes ele ficava imune; eu não sei como ele descobriu isso. Sei que o
prazer dele era ter sempre um provador que ficava sempre ali, tinha que
tomar o vinho, quando o provador tomava o vinho e caía morto fulminado, com
um gole, ele tomava o resto da taça do vinho, e era considerado pelo povo
como tendo poderes divinos, porque todo mundo tinha assistido a pessoa tomar
e morrer fulminado e ele tomando o resto e em uma quantidade muito maior do
veneno, então ele descobriu que o próprio veneno criava a defesas contra o
veneno, o veneno criava os anticorpos contra o veneno, mais para isso ele
fazia em doses crescentes e é o principio da vacina, é o que se faz quando
se fabrica o soro antiofídico, para depois nos salvar da picada de cobra, é
injetar no cavalo doses crescentes de veneno, até que o cavalo suporta
doses, que mataria na primeira dose, instantaneamente o cavalo; e aí esse
sangue desse cavalo é retirado, separado o soro (a parte branca) e a parte
vermelha (dos glóbulos) é jogada fora, fica com a parte branca, e essa é que
é o soro antiofídico, mas quem descobriu isso tudo foi o Rei Metrídades,
2000 anos AC.
Aos médicos e futuros médicos
Conferir sempre, nunca aceitar nada como ‘isso é coisa do passado’; isso é
‘atrasado’; é demodê; está fora de moda; somar sempre e em lugar de
substituir, com os ensinamentos novos, substituir os antigos, se possível
sempre somar, o antigo com o novo; e sempre conferindo e nunca aceitando
como: ‘isto não funciona’, sem conferir, desde que, lógico, não haja
prejuízo pra quem vai usar este tratamento, mas, sempre, sempre somando.
Por exemplo: a ventosa, que hoje não se usa, agora está voltando a usar, no
Japão até com aspiração e tudo. Foi uma grande técnica usada, nos anos,
séculos XIX, no séc XIX se usava muito a ventosa, se curava a pneumonia com
ventosa, não se sabia nem o porque que curava, mas se aplicava as ventosas
nos pulmões, e salvava, não tinha antibióticos naquele tempo; o pneumococo
era o mesmo que existe hoje, e se curava a pneumonia. Agora depois, só
depois o Reich com a bioenergética, que deu para explicar o porquê que a
ventosa curava; porque a ventosa puxava um sangue carregado de energia,
subia o potencial de energia acima dos micróbios e a energia que estava
sendo usada pelos micróbios, para se reproduzir, era tirada dele, e a
ventosa com isso curava a pneumonia. Mas, sem esperar o Reich publicar os
livros dele, nos anos 40 do séc. XX não se sabia, mas os médicos tinham
juízo e usavam a ventosa sem saber disso, sem saber o porquê que funcionava,
já que funcionava.
Então, a grande lição é a gente considerar como objetivo primeiro da
medicina, o alivio e a cura do paciente; e depois a nossa satisfação como
cientista; que nós queiramos ou não, todo médico deve querer ser um
cientista, deve querer saber o porquê das coisas, vai estudar depois, pra se
satisfazer. Isso é satisfação pessoal. Mas o compromisso que ele tem, não é
esse, o compromisso que ele tem é com o paciente, de melhorar o paciente, de
aliviar o sofrimento, esse é o único compromisso que ele tem.
Aos pacientes
Primeiro: mente positiva. Porque a mente negativa agrava o sofrimento.
O Sistema Imunológico quando a pessoa fica negativa em relação ao seu
padecimento, ele declina, ele baixa; se ele crê na sua cura, ele tem toda
chance de vencer a doença, quando ele acha que a doença dele não tem cura,
ele já reduziu muito sua possibilidade de cura.
Então, é importantíssimo ele pensar de forma positiva, a mente tem um enorme
poder, tanto de cura, como de destruição, esses casos todos que estão
aumentando hoje, de doenças auto-imunes, tem origem na mente negativa,
aquele caso que eu contei da esclerodermia, aquele lá do Hospital Cardoso
Fontes, foi o inconsciente dela que gerou aquilo. Ela tinha um filho
excepcional, o marido abandonou, deixando ela sem poder trabalhar, com o
filho excepcional e a mente criou a doença para que toda família fosse
socorrê-la, porque ela estava totalmente desvalida, sem nada, sem condição,
com um filho excepcional e sem poder trabalhar, tendo que cuidar dele.
Então, a doença foi a solução para o problema dela e a AH foi a solução para
a doença. E depois, tudo se resolveu.
Relação entre emoção, saúde e doença
Emoções aprazíveis, boas, geram saúde.
Emoções ruins: medo, medo de violência, ódio, raiva, tristeza, gera a
doença.
Então, tudo aquilo que gratifica a pessoa: tranqüilidade, segurança gera
saúde.
Um exemplo simples: uma pessoa sofre de psoríase, está de férias...vai tomar
banho de mar, recebe sol, está na praia, a psoríase desaparece toda; volta
para o trabalho, no dia seguinte, explode tudo. Por quê? Se ele gostasse
realmente do trabalho, o efeito não seria tanto. Mas se ele vai trabalhar no
que não gosta, tendo contato com pessoas que ele não se dá, ele não está
feliz ali onde ele está trabalhando e o psoríase faz com que desvia o lado,
a atenção negativa que ele tem, aquele mal estar que ele tem em relação ao
trabalho dele e com as pessoas que ele convive, ele liga a psoríase e
esquece aquilo.
O inconsciente,... só que aí nos põe bem pequeno, porque o meu conceito é
que o inconsciente representa em nós 90%, nós só somos 10% conscientes, 10%
racionais e 90% irracionais, e esses 90% é o inconsciente e ele nos atende
da maneira que ele pode. Ele cria, as doenças se somatizam para desviar a
atenção do lado psíquico, para aliviar o indivíduo do ponto de vista
psíquico.
Na realidade a doença muitas vezes não é problema, é solução.
Só que depois a pessoa não se conforma com ela, porque traz sofrimento,
então, ele quer curar a doença, mas que, no momento que aquilo foi criado,
foi uma solução.
O que leva a pessoa a mudar o comportamento?
O mais importante é: não chorar sobre o leite derramado; o que não tem
remédio remediado está; essa filosofia muda totalmente a vida, porque o
grande problema..., a doença em si... bem, para os chineses eles consideram
a doença como culpa, eles consideram a doença como algo que a pessoa cria,
uma culpa. Então, a visão otimista das coisas, sempre vendo em tudo que
acontece de ruim, algo de bom; isso muda muito, porque, o lado negativo
nosso esperando sempre o pior, é uma fábrica de doenças e o que mais
favorece a baixa imunológica.
A importância do otimismo na doença.
Para mudar o rumo das coisas é preciso que a visão seja otimista; se a
pessoa tem uma pessoa da família que está mal e se ele ao invés de acreditar
que ela vai reagir, vai melhorar e vai se curar, ela acha que não há mais
jeito, que não há mais salvação, nada mais pode ser feito...e se, o
paciente, toma conhecimento disso, está liquidado, porque ele vai deixar de
lutar pela sua cura. E, no momento que ele não acredita mais na sua cura,
ele não vai mais reagir contra a doença, quer dizer, o paciente nunca deve
ser levado a acreditar que o caso dele não tem mais ..., não tem solução,
ele sempre tem que ter, tem que ser mantido no paciente, uma visão otimista
da sua situação.
ACÓRDÃO DA SESSÃO DE JULGAMENTO
Processo ÉTICO/PROFISSIONAL
DR. LUIZ MOURA absolvido por UNANIMIDADE de votos
Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro
Créditos do Vídeo
Câmeras: Lincoln Caldas, Francisco Carlos Ramos Fernandes.
Sonatas: Mozart
Interpretação: Adelaide Moritz
Agradecimentos: Dra. Vera Moura, Regina Rodrigues Chaves
Edição: Fernando Marcolini
Roteiro, produção, direção: Ana Martinez, Luiz Fernando Sarmento
Vídeo produzido em 2004
Cópias: 0xx 21 2205 9785.
- TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AOS SEUS AUTORES E AO DR. LUIZ MOURA -