sexta-feira, 19 de outubro de 2018


Chia: Semente Emagrece, Reduz Gordura e mais 10 Benefícios

Ela manda a fome embora e é capaz de controlar a glicemia e baixar o colesterol



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Grãos de chia - Foto: Getty Images
Grãos de chia - Foto: Getty Images
chia (Salvia hispanica L.) é uma planta herbácea da família das lamiáceas, da qual também fazem parte o linho e a sálvia, tanto que é conhecida com "salvia hispânica". Originária do México, suas sementes já eram utilizadas como alimento pelos povos das civilizações da América Central há muitos séculos. A importância do consumo desta semente tem sido reforçada por especialistas em nutrição humana, uma vez que nela são encontrados ácidos graxos poli-insaturados essenciais, fibras, proteínas e outros nutrientes. Mas a fama notória da chia foi conquistada graças aos seus efeitos sobre a dieta, pois a semente é capaz de favorecer o emagrecimento. Consumi-la significa colher uma lista de benefícios, que incluem desde regular as taxas de colesterol sanguíneo até fortalecer o sistema imunológico.

Principais nutrientes da chia

Semente de chia - Por 25 g (uma porção)
Calorias122 kcal
Carboidratos10,53 g
Proteínas4,14 g
Gorduras7,69 g
Gorduras saturadas0,833 g
Gorduras monoinsaturadas0,577 g
Gorduras poli-insaturadas5,917 g
Fibras8,6 g
Cálcio158 mg
Fósforo215 mg
Magnésio84 mg
Potássio112 mg
Ferro1,93 mg
Zinco1,15 mg
Vitamina A14 UI
Vitamina B1 (Tiamina)0,155 mg
Vitamina B2 (Riboflavina)0,043 mg
Vitamina B3 (Niacina)2,208 mg
Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
A chia pode ser facilmente consumida junto a saladas ou na mistura de sucos e vitaminas, além de outras receitas, na quantidade de duas colheres de sopa, que equivale a 25 gramas. Ela contém alto teor de ácidos graxos poli-insaturados essenciais, tipos de gorduras consideradas benéficas ao organismo, sendo rica em ácido graxo alfa-linolênico, também conhecido como ômega 3.
Ela também contém carboidratos considerados de baixo índice glicêmico, pois aproximadamente 34,4% da porção de 100 g da semente é composta por fibras alimentares. Por fim, a semente ainda contém compostos fenólicos sendo considerada uma fonte natural de antioxidantes. Entre eles estão o ácido cafeico e ácido clorogênico.
Sua semente é considerada como uma boa fonte proteica por possuir um alto teor de proteínas, sendo em sua maior parte aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que não são produzidos pelo nosso organismo (isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina e histidina). Para se ter uma ideia, precisamos consumir cerca de 50 gramas de proteínas todos os dias de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), considerando uma dieta de 2 mil calorias diárias. Isso significa que 25 gramas de chia contém 8% da proteína que precisamos em um único dia.
Mas a chia transborda mesmo em quantidade de fibras, duas colheres de chia contêm 8,6 g delas. Como temos que consumir 25 gramas dessas substâncias ao dia, isso quer dizer que uma porção tem 34% das fibras de que precisamos diariamente! Veja qual porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes ela também carrega:
  • 32% de magnésio
  • 16% de zinco
  • 15% de cálcio
  • 13% do ferro
  • 13% de vitamina B3 (niacina)
  • 12% de vitamina B1 (tiamina)
  • 3% de vitamina B2 (riboflavina).
* Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.

Benefícios da chia

Ajuda a emagrecer: um dos motivos que fazem da chia uma grande aliada na perda de peso está na sensação de saciedade que a semente proporciona. Suas fibras têm a capacidade de absorver muita água, transformando-se em uma espécie de gel. É só fazer o teste, deixando uma porção de molho num copo para perceber a semente inchando em pouco tempo. Quando é ingerida, a reação é semelhante. Em contato com os sucos gástricos, suas fibras se transformam nesse gel, que aumentam a dilatação do estômago. É esse mecanismo um dos fatores que favorecem a saciedade e, consequentemente, acarreta um menor consumo de alimentos.
Além disso, o consumo regular de chia pode ser benéfico para evitar a formação de gordura localizada, outra grande inimiga de quem luta contra os ponteiros da balança. Um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition validou uma pesquisa em que onze indivíduos saudáveis consumiram a semente por 12 semanas e obtiveram redução na glicemia após a refeição, ou seja, não houve picos de insulina no sangue, sendo assim, a glicose foi liberada lentamente no organismo. Tal processo evita que a gordura seja acumulada e, por consequência, afasta o excesso de peso. Os participantes do estudo também relataram diminuição do apetite até 120 minutos após o consumo da refeição, diferentemente dos indivíduos que não consumiram a chia, mostrando assim seu efeito no aumento da saciedade.
Previne e controla o diabetes: por conter fibras e aumentar o tempo de liberação da glicose, a chia pode ser relacionada com a prevenção do diabetes tipo 2. Funciona da seguinte forma: a digestão dos carboidratos começa na boca e termina no intestino, onde partes maiores de carboidrato são transformadas em tipos diferentes de açúcar (glicose, frutose, galactose) para serem absorvidos. Quando consumida com fontes de carboidratos (frutas, massas, pães), as fibras da chia têm como efeito a diminuição da velocidade com que o carboidrato sai do estômago e chega ao intestino, para terminar de ser digerido e absorvido, justamente por se transforarem em um gel. Dessa forma, a glicose é liberada lentamente na corrente sanguínea, fazendo com que o hormônio insulina, necessário para transportá-la até as células, também seja liberado em pequenas doses. A vantagem de tudo isso é que com menos doses desse hormônio circulando no organismo, evita-se assim uma condição chamada resistência à insulina. O quadro ocorre quando é preciso uma quantidade maior do composto para que a mesma quantidade de glicose seja armazenada, e em longo prazo favorece o aparecimento do diabetes tipo 2.
Previne doenças cardiovasculares: o consumo regular de chia é capaz de evitar doenças como infarto, derrame e hipertensão graças as suas grandes quantidades de ômega 3. Esse ácido graxo reduz a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, além de diminuir o colesterol circulante no sangue. Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos, uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da pressão arterial.
Regula o colesterol: de toda gordura que compõe a chia, aproximadamente 77% são formados por ácidos graxos ômega 3 e ômega 6. Essas gorduras têm como uma de suas principais propriedades reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL), além de baixar os triglicérides na corrente sanguínea. Além disso, as fibras da semente também têm efeito benéfico na diminuição da concentração dos lipídios no sangue, que é o caso do colesterol.
Fonte de cálcio: por ter bastante cálcio, a chia é uma alternativa para indivíduos que têm intolerância à lactose, necessitando de fontes alternativas desse mineral. Porém, alimentos como tofu e gergelim contêm maiores quantidades de cálcio, e vale consumi-los também.
Efeito desintoxicante: os antioxidantes, como o ácido cafeico, de sua composição, são responsáveis por auxiliar na desintoxicação do fígado, além de impedir a formação de radicais livres que agem destruindo as membranas celulares e desencadeando o processo de envelhecimento.
Protege o cérebro: ela também pode favorecer as ligações cognitivas no cérebro. Muitos estudos relacionam os ácidos linoleico e alfa-linolênico presentes na semente com a formação das membranas celulares, as funções cerebrais e a transmissão de impulsos nervosos.
Pele e cabelos mais bonitos: em sua composição nutricional, a chia também apresenta vitamina A, nutriente que age como antioxidante contra os radicais livres e também auxilia na redução da acne e prevenção do ressecamento da pele. A semente também leva vitamina B2, importante na saúde da pele, unhas e cabelos.
Efeito anticelulite: já se sabe que a chia contém quantidades significativas de ômega 3 e muitos estudos têm relacionado o consumo desse ácido graxo com a diminuição da inflamação, o que seria interessante para diminuir e evitar celulite, um processo inflamatório do organismo.
Fortalece a imunidade: por conter minerais como o selênio e zinco, que auxiliam o sistema imunológico, a chia é importante para reforçar as defesas, afastando de perto doenças como gripes, resfriados e processos infecciosos. Além disso, por ter nutrientes como fósforo, manganês, cálcio, potássio e sódio, a semente é indispensável para a manutenção da integridade e saúde das células.
Boa fonte de ferro: o mineral, presente em grande quantidade na chia, é muito bem absorvido nesse alimento. Ele é o principal nutriente na formação dos glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio pelo nosso corpo. A redução desses glóbulos e da oxigenação levam à anemia, fadiga e cansaço, aumenta os riscos de infecções e também se relaciona a uma queda na imunidade.

Quantidade recomendada de chia

Os especialistas dizem que não há uma quantidade diária estabelecida para o consumo da chia. No entanto, estudos conduzidos em humanos que obtiveram resultados positivos utilizaram 25 g da semente, aproximadamente duas colheres de sopa, uma vez ao dia. Cabe salientar que alguns usaram mais. Mas como ela é calórica, o mais recomendado é manter os 25 g diários.

Como consumir a chia

Ela pode ser consumida crua, triturada ou em forma de gel ou na forma de óleo. A semente mantém suas propriedades em todas estas formas de consumo. Veja como usá-la:
Salada de chia e quinua - Foto: Getty Images
Salada de chia e quinua - Foto: Getty Images
Em forma de gel: deixe uma colher de sopa da semente de molho em 60 ml de água durante aproximadamente 30 minutos. O ideal é consumir o gel assim que ele estiver formado, não sendo recomendado guardar a mistura para comer depois. Depois que a goma é formada, você pode consumi-la na forma pura sem acompanhamentos (ainda que seja pouco comum) ou usá-la no preparo de mingau, sopas, batida em sucos ou em receitas de bolo e até adicionando à molhos de massas, por exemplo.
Substitua os ovos das receitas: o gel formado pela chia pode ser um ótimo substituto do ovo em receitas. Misturando uma colher de sopa da farinha de chia com 60 ml de água, você obtém uma quantidade de gel suficiente para substituir um ovo em qualquer preparação.
Semente seca: em vez de produzir o gel, você pode fazer diferente e adicionar a semente a líquidos como sucos, iogurtes e vitaminas. Uma sugestão é comer a porção no lanche entre as refeições, pois um pote de iogurte desnatado (160 ml) com uma colher de sopa de chia contém apenas 70 calorias.
Óleo da chia: ele pode ser usado para temperar saladas ou para regar a refeição quando já estiver no prato. O aquecimento do óleo de chia não é recomendado, pois o ômega 3 é facilmente oxidado com o calor, perdendo assim suas propriedades.
Na forma de farinha: a farinha pode ser misturada a frutas, sopas, mingaus e sucos de forma mais prática. Esta versão também pode substituir a farinha de trigo no preparo de receitas de pães e bolos. Outra boa pedida é comprar o grão, liquidificar, acondicionar a farinha em um pote e armazenar em geladeira para depois consumir junto da salada.
Chia sozinha ou com outros grãos? Normalmente as pessoas misturam grãos fontes de nutrientes diferentes, para atingir um benefício específico, nem sempre promovido por todos os grãos do mix. Com benefícios à saúde próximos ao da chia, temos a linhaça, o gergelim e o girassol. Mas não é recomendado consumir uma porção de cada uma deles por dia, devido à alta quantidade de calorias que essas sementes possuem. Sendo assim, uma solução pode ser fazer um mix destes grãos e consumir até 25g do mix ao dia.

Compare a chia com outros alimentos

  • Em relação à gordura, ela só perde da linhaça que contém 32,3 g em 100 g de alimento enquanto a chia tem em sua composição 30,74 g em 100 g. Mas vale lembrar que grande parte dessa gordura é proveniente de ômega-3 e omêga-6, benéficos para saúde e que equilibram as taxas de colesterol.
  • Se compararmos, porém os ácidos graxos dos peixes de águas profundas, como o salmão, e dos vegetais, existem diferenças. O ômega-3 de origem animal contém mais componentes EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexaenóico) do que os de origem vegetal, que não produzidos por nosso organismo e trazem mais benefícios à saúde cardiovascular.
  • A chia contém 631 mg de cálcio em 100 g. Mas vale lembrar que apesar de 100 gramas da semente terem mais cálcio do que um copo de leite integral (234 mg), é contraindicado consumir toda essa quantidade do grão, e o mineral do leite é mais facilmente absorvido pelo nosso organismo. Uma porção diária de chia (ou seja, 25 g) tem 158 gramas de cálcio, perdendo para o leite. E seria preciso mastigar muito bem o grão para dispor de todo o mineral que ele contém. Isso torna a semente uma boa opção para quem não pode consumir lactose e precisa de cálcio.
  • A semente também contém 112 mg de potássio e 84 mg de magnésio em 25 g enquanto o farelo de trigo (obtido como sobra do processo de refino do trigo, que dá origem à farinha de trigo) não apresenta nenhum dos dois micronutrientes. O magnésio é um mineral que não faz falta em pessoas que consomem as cinco porções recomendadas de vegetais, pois é abundante nesses alimentos. Porém, como a maior parte dos brasileiros não consome os 400 gramas de vegetais e frutas diários indicados pelo Ministério da Saúde (cerca de 90% de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE), ela é uma boa alternativa para não perder o mineral.
  • A chia é considerada uma boa fonte de ferro, porque além de ter o mineral em alta quantidade, ele é mais fácil de ser absorvido na semente do que em alguns vegetais, pois eles acabam presos em uma substância chamada fitato. 25 g de chia contêm 1,93 g de ferro, 65 g de espinafre (o que equivale à quantidade recomendada de folhas verdes escuras para um dia) têm 1,77 g do mineral.
Na tabela abaixo você compara a semente com a quinoa, o trigo, a aveia, a linhaça e o amaranto - cinco outros grãos consumidos pelos brasileiros:
Nutrientes (100 g do grão)AveiaFarelo de TrigoQuinoaAmarantoChiaLinhaça
Calorias394 kcal360 kcal380 kcal373 kcal485 kcal495 cal
Carboidratos67 g76 g68,8 g64 g42,12 g43,3 g
Proteínas14 g10 g13,11 g13,5 g16,54 g14,1 g
Gorduras8 g2 g5,77 g6,89 g30,74 g32,3 g
Fibras9,1 g2 g6 g6,67 g34,4 g33,5 g
Cálcio48 mg18 mg129 mg160 mg631 mg211 mg
Potássio336 mg--740 mg509 mg407 mg869 mg
Fósforo153 mg--411 mg558 mg860 mg615 mg
Magnésio119 mg--211 mg249 mg335 mg347 mg
Ferro4,4 mg4,2 mg9,33 mg7,5 mg7,72 mg4,7 mg
Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (TACO) - versão 2, UNICAMP.
Fonte sobre dados nutricionais da chia: Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

Contraindicações

Não há contraindicação ao consumo da chia, porém suplementos devem ser utilizados somente com prescrição médica ou nutricional.

Riscos

A chia é um carboidrato, apesar de conter fibras, em excesso, pode levar ao aumento de peso, constipação intestinal (principalmente se o indivíduo não tomar quantidade suficiente de água) e pode levar a desconfortos gástricos uma vez que retarda a saída dos alimentos do estômago.
O consumo excessivo de fibras pode interferir negativamente na absorção de minerais como cálcio e zinco.

Onde encontrar

A chia pode ser encontrada em supermercados comuns, lojas de produtos naturais e, até mesmo, em lojas de produtos naturais que vendem seus produtos pela internet.

Receitas com chia

Receita de suco energizante com chia e açaí
Agora que você já conhece todos os benefícios da semente, é hora de provar. Você pode adicionar o grão nos pratos doces ou salgados em qualquer refeição do dia. Confira abaixo algumas opções de receitas com chia:
Fontes consultadas:
Nutricionista Fabiana Honda, da PB Consultoria em Nutrição
Nutricionista Israel Adolfo
Nutrólogo Roberto Navarro (CRM SP 78.392)
https://   Fonte de consulta:  www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/16638-chia

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Incríveis propriedades da batata doce

Incríveis propriedades da batata doce

Incríveis propriedades da batata doceMuita gente não sabe que a batata doce é muito usada na alimentação de atletas, em especial, de fisiculturistas. Mas o real motivo ainda é segredo para muitas pessoas.
Este alimento é ótimo para o aumento da massa corporal. A preferência pela batata doce por este público está diretamente relacionada ao seu poderoso índice glicêmico, que nada mais é que a interpretação da velocidade que a glicemia aumenta na nossa corrente sanguínea.
No geral, quanto maior é este índice nos alimentos, mais rapidamente é absorvido, só que em forma de glicose, aumentando a glicemia. Em relação a batata inglesa, este alimento apresenta um índice glicêmico menor e por este motivo está um passo a frente.

Nutrientes

Na batata doce encontramos boas fontes de vitaminas, como A e B e altos índices de sais minerais, como fósforo, ferro, cálcio e potássio.

As partes da batata doce

A batata doce pode ser consumida em sua totalidade, já que no geral, apresenta muitos benefícios. incluindo raízes e folhas. As raízes podem ser consumidas assadas, fritas e até mesmo cozidas. Uma ótima opção é comer as folhas em sopas ou refogadas.
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As raízes podem ser consumidas assadas, fritas e até mesmo cozidas. Uma ótima opção é comer as folhas em sopas ou refogadas.

Vantagens em comer

Atua como retardante do envelhecimento porque contém uma proteína específica que atua como antioxidante; Tem poder anti-inflamatório em partes do cérebro e no sistema nervoso.
E mais, apresenta em sua composição beta-caroteno, que é precursor da vitamina A e atua diretamente no nosso sistema imunológico, além de melhorar a pele.
A coexistência  desses dois importantes compostos, o beta-caroteno e antioxidantes, resulta em benefícios incríveis, uma vez que alimentos que apresentem esses compostos ajudam o oxigênio a seguir seu fluxo em nosso corpo da maneira correta, estimulando a atividade cerebral e destruindo os radicais livres.
E é por isso que a batata doce é um alimento muito indicado para aquelas pessoas que querem fortalecer a memória e mante-la ativa por muito tempo.
Apesar de carregar a palavra doce no nome, esta batata é uma importante alidada dos diabéticos, pois é capaz de diminuir os níveis de açúcar na corrente sanguínea.
A presença da vitamina B6 faz aumentar a produção de anticorpos, que são os principais responsáveis pelo combate à várias doenças.
Esta mesma vitamina consegue regular nosso sistema nervoso e acelerar a produção de hemoglobina, que é responsável pelo transporte de oxigênio no nosso corpo.
Está esperando o quê? Depois de tantos benefícios que este alimento traz, já passou da hora de você ir ao mercado, incluir este alimento em suas compras e ter uma vida bem mais saudável.

Máscaras para alisar o cabelo naturalmente

Máscaras para alisar o cabelo naturalmente

Máscaras para alisar o cabelo naturalmenteSem dúvida que o sonho de muitas mulheres é de ter um cabelo liso e sedoso, como o das modelos nas propagandas, passarelas e revistas. Entretanto, os procedimentos usados até o momento fazem muito mal ao couro cabeludo, porque o queimam. Conheça no seguinte artigo quais são as melhores máscaras para alisar o cabelo de maneira natural e poder dizer adeus às chapinhas ou as químicas.

Máscaras para alisar o cabelo

Para poder ter um cabelo liso, cumprido, brilhante e forte, não hesite em usar as seguintes receitas de máscaras, deixe de lado os tratamentos conhecidos até agora e esqueça da genética.
  • Máscara de coco para alisar o cabelo: Este creme caseiro para o cabelo mais lisos requer de alguns ingredientes fáceis de conseguir em qualquer mercado. Você irá precisar de meio coco fresco, uma colher de aveia moída, uma colher de amido e meia xícara de leite. Coloque todos os ingredientes (exceto o amido) em um processador e peneire. Dilua o amido em um pouco de água, leve ao fogo e deixe ferver, acrescente  antes os outros ingredientes misturando. Continue mexendo até obter um creme. Aplique no cabelo desde as pontas até a raiz e cubra com papel alumínio ou uma sacola plástica (pode ser até uma tolha). Deixe que atue durante 25 a 30 minutos e depois lave seu cabelo como de costume.
  • cabelo oleoso
  • Máscara de azeite de oliva para alisar o cabelo: Sem dúvida, o azeite de oliva é um aliado na beleza (assim como na gastronomia). Para fazer esta receita você irá precisar de 30 gramas deste azeite, uma cápsula de óleo de jasmim (ou uma colher de óleo essencial) e 30 gramas de condicionador sem amoníaco ou de preferência neutro e natural. Misture estes três ingredientes até que se forme um creme bem homogêneo. Aplique sobre o cabelo depois lave com shampoo e antes do condicionador, deixe atuar 20 minutos e enxágue completamente. Penteie normalmente, sem usar o secador de cabelo.
  • Máscara de mel e frutas para alisar o cabelo: O mel é um produto natural que tem dezenas de propriedades, proporcionando umidificação e proteção contra as intempéries (sol, frio, vento) ou os processos químicos e térmicos (cloro, chapinha, secador, tintura). As frutas são antioxidantes por excelência, oferecem uma boa dose de vitaminas e minerais, nutrem o cabelo, evitam o ressecamento e, como consequência, deixam de lado o tão odiado “frizz”. Para fazer esta receita você irá precisar de cinco colheres de mel puro de abelha, uma banana e meia e duas laranjas. Descascar e picar as bananas; obter o suco das laranjas e acrescentar tudo no liquidificador, bata até conseguir uma mistura homogênea. Lave o cabelo e seque, depois coloque esta máscara em toda a sua extensão. Deixe atuar por uma hora e lave novamente com shampoo e condicionador de costume.
Pasar chapinha no cabelo
  • Tratamento de aipo para alisar o cabelo: Você precisa de umas folhinhas de aipo. Triture um pouco com água fria no liquidificador e coe o líquido. Guarde em uma garrafa de vidro durante toda a noite, pela manhã aplique em todo o cabelo massageando até que todo ele esteja bem úmido. Enxágue e lave como de costume.
  • Tratamento com leite para alisar o cabelo: Você irá precisar simplesmente de uma xícara de leite e meia xícara de água. Coloque em um borrifador e aplique de maneira uniforme por todo o cabelo. Deixe atuar uns 25 minutos e depois seque com a toalha. Penteie bem, lave e enxágue. Você pode repetir esta alternativa até três vezes por semana para obter melhores resultados.
  • Tratamento de leite e limão: Misture um copo de leite com duas colheres de suco de limão e leve a geladeira. Quando tenham adquirido uma consistência espessa aplique de maneira uniforme e massageando bem. Penteie e cubra a cabeça com uma toca de banho. Deixe que seque (uns 30 minutos). Enxágue com a ajuda de um pente. Se você repetir duas ou três vezes por semana obterá além disso um cabelo brilhante.
  • Creme caseiro de coco e limão para alisar o cabelo: Embora não deixe o cabelo bem liso, o bom é que te ajudará a eliminar o frizz e o deixará mais suave, menos “esponjoso”. Misture uma xícara de leite de coco com o suco de um limão e coloque na geladeira por algumas horas. Aplique no cabelo e deixe atuar entre 45 minutos a uma hora, depois enxágue e lave como de costume. Te servirá pra diminuir as ondas do cabelo.
  • Crescimento do cabelo
  • Creme caseiro de óleos para alisar o cabelo: faça um tratamento de óleos quentes (coco, amêndoas ou oliva) para massagear o couro cabeludo. Depois embrulhe em uma toalha quente e deixe atuar alguns minutos antes de lavar normalmente.
  • Creme caseiro de leite e mel: Misture algumas colheres de leite com outras de mel e alguns morangos amassados. Coloque no cabelo e deixe atuar duas horas antes de enxaguar.
  • Creme caseiro de óleo para alisar cabelos muito enrolados: Coloque para esquentar algumas colheres de óleo de amêndoas, o suficiente para cobrir o cabelo, até ficar morno, depois aplique no cabelo e envolva em uma toalha por 20 minutos. Penteie todos os nós e volte a cobrir por mais meia hora.  Ao retirar a toalha e pentear pela segunda vez, você notará que o cabelo alisou bastante, e se precisar utilizar a chapinha, pelo menos seu cabelo não irá sofrer tanto.
  • Cabelo preto

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Sobre a Tapioca

Tapioca é fonte de energia, mas pobre em nutrientes

Ao contrário do que muitos acreditam, ela não emagrece e pode até favorecer o ganho de peso

Saiba tudo sobre a tapioca - Foto: getty Images
Saiba tudo sobre a tapioca
A tapioca é feita com a fécula da mandioca que é aquecida na frigideira e derrete um pouco, formando uma casca que pode ser utilizada como um crepe. O principal macronutriente presente na tapioca é o carboidrato. 
Este alimento tipicamente brasileiro está em destaque nos últimos anos por não conter glúten. Assim, a tapioca tem sido muito utilizada como substituta do clássico pãozinho. O glúten é uma proteína encontrada junto com o amido em cereais como o trigo, centeio, cevada e malte. Assim, todos os alimentos derivados destes cereais, como o pão francês, possuem glúten. Apesar de muitas pessoas acreditarem que o glúten favorece o ganho de peso, isto não é verdade. 

Principais nutrientes

A tapioca é rica em amido que é uma ótima fonte de carboidratos. Ao ingerimos carboidratos, temos glicose na corrente sanguínea constantemente, esta é a principal molécula que fornece energia para as células do corpo. 
Os carboidratos também são essenciais para o funcionamento do cérebro. Eles ainda são aliados do bom humor. A diminuição do consumo de carboidratos pode afetar a produção de serotonina, um neurotransmissor capaz de influenciar o humor e o bem-estar dos indivíduos. A tapioca também conta com um pouco de zinco e potássio. 

Benefícios da tapioca

O principal benefício da tapioca é ser uma fonte rápida e prática de energia para o organismo. Assim, ela é boa para quem acabou de realizar uma atividade física intensa, pois fornece com velocidade a energia que havia sido perdida. Também é uma ótima alternativa para pessoas que tem intolerância ao glúten, já que não possui esta substância. 

Os problemas do consumo da tapioca

A tapioca possui altos índice e carga glicêmicos. Carga glicêmica é a quantidade de glicose que o alimento possui, enquanto o índice glicêmico é a velocidade com que a glicose entra no organismo. 
Quando um alimento possui carga e índice glicêmicos altos isto pode levar a problemas de saúde como: obesidade, diabetes tipo 2, problemas na cognição e problemas cardiovasculares. A obesidade ocorre porque com maiores carga e índice glicêmicos, a quantidade de insulina no corpo aumenta. Esses excesso de insulina no corpo leva ao acúmulo de gorduras. O excesso de peso favorece o diabetes tipo 2. Além disso, se o corpo produzir insulina em excesso constantemente, torna-se necessário uma quantidade cada vez maior deste hormônio para cumprir sua função. Isto pode gerar uma sobrecarga no pâncreas, que é o responsável por secretar a insulina, o que causa o diabetes tipo 2. Por isso, a tapioca não é orientada para pessoas com diabetes ou pré-diabetes. 

Pão X tapioca

Atualmente, há a crença de que a tapioca seria mais saudável do que o pão. Contudo, isto só é válido para pessoas com intolerância ao glúten. Tanto os pães quanto a tapioca possuem muitas calorias. 100 gramas de pão francês contam com 300 calorias, segundo a Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos da Unicamp, enquanto a mesma quantidade de tapioca possui 240 calorias, de acordo com a TACO. O pão francês possui um índice glicêmico um pouco menor do que a tapioca. Assim, ambos são fontes de carboidratos e afetam o organismo de forma similar. 
Contudo, o pão integral é uma escolha mais saudável do que a tapioca. Isto porque ele possui um índice glicêmico muito menor do que a tapioca e ainda tem proteínas e vitaminas do grupo B. 

Quantidade recomendada

Não há uma orientação sobre o consumo da tapioca especificamente. Mas há uma recomendação sobre a quantidade de cereais ingeridos no dia. Recomenda-se entre duas e quatro porções, sendo que o melhor é manter a média de três porções no dia. 

Como consumir

Como a tapioca não possui muitos nutrientes, é importante adicionar fontes de fibras e proteínas nela. Boas opções de fibras são chia, aveia, linhaça e gergelim que podem ser adicionados na massa. Para o recheio, boas opções são atum, frango desfiado, ovo (desde que não seja frito), queijo branco e outros. Vegetais e legumes também podem ser adicionados no recheio.  

Contraindicação

A tapioca não é orientada para pessoas com diabetes e também pré-diabetes. Quem tem obesidade também deve evitar grandes quantidade de tapioca, já que ela favorece o ganho de peso. 

Fonte consultada:

Roberto Navarro, médico nutrólogo e clínico geral, especialista Minha Vida. 

quinta-feira, 11 de junho de 2015

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Unhas Fracas - Por que ?

Unhas que descamam: causas e tratamentos


A descamação das unhas é um problema com diversas causas, desde o estresse até a má alimentação, problemas na tireoide ou o fato de deixarmos as mãos na água por muito tempo. Conheça nesse artigo as causas, tratamentos e soluções para este problema tão comum.

Por que as unhas descamam?

Como dito anteriormente, as causas para o descamação das unhas são variadas. É aconselhável consultar um médico, entretanto, existe a opção de realizar um tratamento caseiro para solucionar e prevenir o problema.
Se a origem do problema está relacionada com uma má alimentação, provavelmente o que falta no organismo é o cálcio. Nesse caso, para solucionar o problema é preciso consumir lácteos tais como o iogurte, leite, queijo, além de outro alimentos tais como espinafre, acelga e todas as verduras de folhas verdes.
Também é importante evitar o consumo de bebidas gasosas, mate, café, chá, etc. pois esse tipo de bebida não permite uma absorção ótima do cálcio. Outra opção é consumir complementos de vitamina A, B e D, ou cálcio.
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Ainda, se a origem do problema é a falta de hidratação, é recomendável consumir frutas, líquidos (água e sucos) e tomate, além de outros vegetais, para prevenir que a descamação seja maior.
Além disso, aplique um creme hidratante nas unhas, se possível antes de se deitar ou depois de permanecer em contato com água por muito tempo (lavando roupa a mão, louça, dando banho nas crianças etc.).
Essa opção também é aplicável no caso de pessoas que comem ou roem as unhas, afinal, dessa maneira, as unhas permanecem constantemente em contato com a saliva, além dos pedaços de unha que se perdem.
Quanto à estética, alguns tratamentos ou práticas podem danificar a saúde das unhas como, por exemplo, aplicar unhas postiças, lixar exageradamente, usar esmaltes de má qualidade ou com muito formol, secar as unhas quando estão úmidas repetidas vezes, tirar o esmalte com químicos muito agressivos (a acetona também faz mal à pele quando ambas entram em contato), não deixar passar um ou dois dias sem usar esmalte para que as unhas “respirem”, etc.
Outra das causas para a descamação das unhas é o contato com produtos químicos, tais como desinfetantes e demais produtos de limpeza, sem usar luvas. Tal prática deve ser evitada sempre, pois tais produtos provocam irritação na pele e descamação das unhas.
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A doença da tireoide também pode desencadear um problema com a dureza das unhas. Nesse caso é preciso procurar um endocrinologista para que receite o tratamento correspondente à doença.
Por fim, outra causa pode ser o estrese ou a falta de sono. Esses dois fatores podem ser modificados simplesmente deixando que os problemas do trabalho fiquem no trabalho, procurando o lado positivo das discussões entre aqueles com quem nos relacionamos, pensando de que maneira solucionar a falta de dinheiro, etc.
Para dormir melhor existem inúmeros tratamentos naturais, como ervas para preparar infusões e relaxar o corpo e a mente.

Recomendações para fortificar as unhas

  • Não utilize esmaltes de má qualidade, muito baratos, porque podem conter produtos químicos prejudiciais às unhas, debilitando-as;
  • Use esmaltes específicos para evitar a descamação. Existem muitas marcas de cosméticos que oferecem produtos para tratar esse problema, dentro de suas linhas “terapêuticas”;
  • Aplique um fortalecedor de unhas três vezes por semana;
  • Evite cortar ou tirar as escamas para que não danifique ainda mais a matriz da unha;
  • Submerja os dedos em um recipiente com água e vinagre de maçã por 3 minutos, duas vezes por semana;
  • Use uma lixa especial para lixar as unhas lentamente e tirar as escamas, deixando-as mais lisas. O uso frequente da lixa não é recomendável, pois a unha ficará muito fina;
  • Embeba um algodão com azeite de oliva e passe-o nas unhas para hidratá-las e selar as escamas.
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 omo preparar fortalecedores caseiros

Aqueles que sofrem com unhas frágeis, que quebram a todo o momento, um bom fortalecedor será ideal para fortalecer as unhas e torná-las saudáveis em pouco tempo. É possível encontrar uma grande variedade de marcas e modelos de fortalecedores para unhas no mercado, porém, existem receitas caseiras igualmente eficazes, mais econômicas e naturais.
  • Creme fortalecedor para as unhas: esse creme é preparado com 2 colheres de sopa de azeite de oliva, 1 colher de sopa de mel, 1 pitada de sal e 1 gema de ovo. Misture todos os ingredientes e aplique sobre as unhas. Deixe atuar por 20 minutos e depois enxágue com água morna. O procedimento pode ser repetido três vezes por semana.
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  • Azeite de oliva extra virgem: mergulhe as unhas em um recipiente com esse azeite, deixe por vários minutos antes de se deitar, ou embeba um algodão no azeite e massageie as unhas todas as noites. Se o azeite de oliva for misturado com o óleo de amêndoas, teremos o complemento ideal para que suas unhas fiquem mais fortes (2 colheres de sopa de cada um). Aplique nas unhas e cutículas e deixe atuar por 10 minutos.
  • Fortalecedor “recarregado”: se você já comprou um fortalecedor em uma farmácia ou perfumaria, adicione nele um dente de alho socado, 5 gostas de suco de limão e 5 de iodo branco. Misture bem, deixe repousar 2 dias e aplique por duas semanas seguidas nas unhas.
  • Cebola: corte uma cebola ao meio e coloque as unhas dentro dela por 5 minutos. Depois retire-as e deixa-as secarem ao ar livre.