quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Limão na prevenção do Câncer

O Limão na prevenção do Câncer 

 
A grande infelicidade desta distorção celular consiste no fato de que a doença, sobretudo nos cânceres internos, só é diagnosticada tardiamente, quando os recursos terapêuticos já são cada vez menos efetivos. E hoje já sabemos que pior que o câncer são as metásteses, que acontecem quando esta doença não é detectada precocemente.
Portanto, o tratamento do câncer só costuma ter resultados mais favoráveis quando iniciado nos primeiros estágios. O mais prudente está em praticar hábitos de vida e alimentação que previnam o câncer e as demais doenças. Medicina preventiva é a mais efetiva das medicinas.
Existem muitas clínicas naturistas e preventivas, onde as pessoas são orientadas para uma dinâmica de vida com alimentação mais natural, vegetariana, viva e crua. Nos meus livros O poder de cura do limão (um guia de medicina caseira) e Alimentação Desintoxicante (Para ativar o sistema imunológico), este tema - medicina preventiva - encontra-se bem abordado; quando na indicação dos sucos desintoxicantes integrados com o limão e os germinados, com vários propósitos terapêuticos, dentre eles o de prevenir e combater o câncer, que é uma doença decorrente da baixa capacidade de defesa do organismo. Quanto mais agredido, intoxicado, envenenado, estressado e desvitalizado um organismo, menor sua capacidade de estar alerta diante de agressores e invasores, como é o caso de uma célula mutante.
O limão, com todas as suas propriedades de cura, principalmente as alcalinizantes e desintoxicantes, pode evitar o câncer, e seu uso em doses bem estudadas pode combatê-lo e até destruí-lo, diante de diagnósticos precoces.
O uso do óleo essencial (OE) do Limão
As informações a seguir são de propósito esclarecedor; não têm como objetivo diagnosticar, receitar ou tratar qualquer doença. Trata-se de uma coletânea de pesquisas modernas, que precisamos saber e estarmos bem informados. A decisão para usar ou não é de única responsabilidade do leitor. Para não correr os riscos da auto-medicação, sugiro que você aprofunde estas informações e compartilhe tudo com o seu médico.
O d-limoneno é um composto químico, oleoso, encontrado na casca das frutas cítricas como o limão, laranja, tangerina, grapefruit e a bergamota. Trata-se de um monoterpeno que faz parte de quase 100 estudos científicos realizados em animais e seres humanos, para prevenção e tratamento de câncer. Um composto natural que, quando adequadamente usado, é atóxico.
O d-limoneno tem mostrado ser ativo contra vários tipos de tumores. Assim, incorporar o d-limoneno na dieta é uma escolha que ajuda a promover e manter o ciclo saudável de vida de células normais. Fazendo isto, segundo estes numerosos estudos, pode-se ajudar a bloquear o câncer em seus três estágios: iniciação, progresso e dependência. Em outras palavras, ele ajuda a prevenir o início do câncer e tratá-lo quando já instalado.
Evidências mostram o benefício de suplementar a alimentação com alimentos vivos, sementes, germinados e crus, como também os alimentos ricos em d-limoneno, mais ativamente encontrado na casca do limão. Desta forma, o consumo diário de sucos desintoxicantes com frutas, folhas, vegetais e 1 a 2 limões - com sua casca - associado com um estilo de vida saudável, pode tornar a vida mais longeva, produtiva e com menor risco de gerar câncer e outras doenças advindas da baixa imunidade.
Em síntese, o uso do óleo essencial (OE) do limão, ou seja, do óleo extraído da casca do limão, rico em d-limoneno e outros monoterpenos, é um auxílio ao tratamento e prevenção de alguns tipos de câncer, especialmente nas fases iniciais do desenvolvimento da doença. Os tipos de câncer já iniciados em que este tratamento mostrou melhores resultados são os de próstata, estômago, fígado, intestinos, pâncreas, mama, pulmão e leucemias.
Dica de uso externo - Óleo imuno-estimulante
Ingredientes: 4 colheres de sopa (30 ml) de óleo vegetal de linhaça prensado a frio + 4 gotas de óleo essencial de limão (tahiti ou siciliano) + 4 gotas óleo essencial de lavanda + 4 gotas óleo essencial de tea-tree (melaleuca) + 4 gotas óleo essencial de tomilho.
Preparo: misture tudo e guarde em frasco âmbar com tampa. Massageie todo o corpo com movimentos delicados e circulares (sentido horário) ou nas áreas de fragilidade.
Dicas de uso interno - Sucos desintoxicantes
Os sucos desintoxicantes abaixo são apenas sugestões. Importante que você use a sua criatividade e observe o que seu corpo está pedindo. Eles devem ser ingeridos diariamente pela manhã em jejum e aguarde 30 minutos para realizar a refeição matinal. Em caso de uma desintoxicação mais intensiva, de baixa imunidade grave ou doenças crônicas, recomenda-se o consumo de 3 ou mais sucos desintoxicantes/dia, sendo o primeiro em jejum e os demais no intervalo da manhã e da tarde.
Suco de maçã, inhame e girassol germinado: bata no liquidificador o suco fresco de 1 limão (polpa e raspas da casca) com 2 maçãs picadas (sem sementes), 1 inhame cru médio picado, 1/2 xícara de semente de girassol germinada e água mínimo suficiente. Coe e sirva imediatamente.
A maçã é um alimento refrescante, relaxante e rejuvenescedor. O inhame é uma raiz especial que fortalece rins e favorece a pronta desintoxicação. O germinado é um alimento biogênico (gera vida), riquíssimo em vitamina C, enzimas e vitalidade. Opcional: usar no lugar das raspas da casca do limão 3 gotas do óleo essencial extraído da casca do limão. Para germinar a semente de girassol, deixe-as de molho em água filtrada por toda a noite. Pela manhã coe e deixe as sementes sobre uma peneira. Mantenha-as úmidas borrifando água filtrada umas 3 vezes ao longo do dia. No dia seguinte elas já estarão germinadas e prontas para consumo.
Suco de laranja e cenoura: passe na centrífuga 2 laranjas, 1 limão (parcialmente descascado), 2 cenouras e 2 folhas de couve manteiga. Sirva imediatamente. A cenoura é uma raiz rica em beta-caroteno, excelente para acordar os mecanismos de defesa do organismo.

Sucos de Luz do Sol

Sucos de Luz do Sol 

 
Nunca estivemos tão distantes e desconectados da natureza. Mesmo os praticantes do vegetarianismo, podem estar escondidos por trás de uma grande fachada de ilusão, e ter péssimos hábitos alimentares. Diante de um alimento fresco e vivo, grande parte das pessoas não sabem de onde vêem ou como consumi-lo adequadamente.
Cegueira da ilusão: por que frutos alquímicos da natureza, plenos de energia vital e cósmica, precisam ser refinados, aditivados com sintéticos, super cozidos, congelados, “microondeados”, encaixados, engarrafados? 
Neste caminho desnaturamos o alimento, acidificamos nossa alimentação, nos afastamos da natureza, a do planeta e a nossa. Esquecemos que fazemos parte da natureza, do contato com a terra, com a água, com os alimentos. Adoecemos porque nos afastamos da origem. Os alimentos cozidos desencadeiam no organismo humano dificuldades digestivas, acidificação e estruturas viciantes. Isto é, cada vez mais o organismo deseja doses mais ácidas, e essa acidez gera euforia e depressão exatamente como acontece com as drogas. Um círculo vicioso, que torna “normal” quem vive nele e “anormal” quem sai por não se identificar com ele.
Mas existem maneiras de trazer a nossa vida de volta à vida. Sem radicalismos, ninguém precisa mudar 100% sua alimentação e escolher por viver somente da alimentação crua e viva. Até porque a intoxicação é tanta, tão imensa, que muitos organismos não agüentariam tal choque, tal como uma desintoxicação de drogas pesadas.
Segundo Ana Branco: "Na Alimentação Crua e Viva, tudo o que estamos acostumados a comer impunemente são drogas: açúcar branco ou mascavo, pão integral com tofu, peixe grelhado, caldinho de feijão com arroz, biscoito de água e sal, sorvete de creme, etc." Isso porque os alimentos industrializados e as misturas de amido com proteína são altamente acidificantes, causando dependência. Mas Ana não "prega" a sua maneira de alimentação. Segundo ela, é "só para os que escolhem ser o que sempre foram". No entanto, ela dá receitas para que qualquer pessoa possa incorporar a força dos alimentos vivos no dia-a-dia, mesmo que não tenha intenção de abandonar de vez seus velhos hábitos de alimentação cozida e processada.
As principais ferramentas da Alimentação Crua e Viva são:
1) As sementes germinadas - alimento biogênico (que gera e acorda a vida).
2) O Suco de Luz do Sol - o puro leite da natureza, um coquetel de clorofila (nutrição e desintoxicação). Este suco, pode ser consumido por crianças de todas as idades, desde os 6 meses (quando sai do peito materno) até 70, 80 ou mais anos.
O único cuidado é que para crianças (e iniciantes) precisamos colocar mais maçã, ervas mais doces e não exagerar na couve. A semente de girassol a ser germinada deve ser idealmente a sem casca e a proposção 1 a 2 colheres (sopa)/mamadeira de 150 ml.
Trata-se de um novo caminho. Para quem decidiu, chegou a hora de praticar uma alimentação que alcaliniza, mineraliza e vitaliza: “acorda”. As células, os líquidos corporais, os tecidos, os órgãos e vísceras, os sistemas, o organismo, A Vida.
Quando a semente germina, torna o solo e tudo o mais alcalino, e alcalinização é sinônimo de vitalização, força, vida em gestação, em expansão. Quando deixamos a semente de molho em água à noite, sua latência termina e se dá início a liberação de comandos: é hora de germinar, de expandir, de virar planta, de perpetuar. Durante este “despertar” da semente ocorre uma ampliação do valor nutritivo e vibracional em até 20 mil vezes. Difícil explicar, pois é a alquimia da natureza acontecendo. O invisível da energia telúrica (da terra), da energia cósmica e solar, ofertadas em prol da propagação da vida.
Mais fácil é vivenciar.
Sementes e grãos germinados são a base da alimentação viva. Puras, misturadas, trituradas nos sucos ou preparos culinários os mais criativos. Suco de Luz do Sol, é um suco verde, rico em clorofila (folhas e brotos), frutas, raízes e sementes germinadas. A energia solar, estocada em todos os ingredientes, principalmente nas folhas verdes (mínimo 50% da composição dos sucos), será “bebida” em copos. Quantas vezes por dia for necessário (cada toma um novo suco, pois devem ser tomados imediatamente após preparo). Quanto mais doente e intoxicado, menor a dose, porém maior a frequência de tomas/dia.
Fáceis de digerir, até porque seus ingredientes estão plenos de enzimas digestivas, estes sucos são assimilados pelo organismo em 30 minutos máximo (quando em jejum), acelerando processos de desintoxicação, alcalinização, vitalização e cura. 
Tomando o Suco de Luz do Sol todos os dias, a pessoa vai aos poucos recuperando sua vitalidade, criatividade, equilíbrio e lucidez. Não precisa ter pressa, basta ter ritmo.

A Receita Básica para 1 pessoa
Ingredientes:
  • 1 maçã média picada com casca e sem semente (a maçã irá dar o tom de doçura do suco). Iniciantes precisam colocar mais maçã (tipo 1 grande ou 2 pequenas) para irem se adaptando aos novos sabores, principalmente das folhas.
  • Opcional: 1/2 pepino médio (cuidado pepinos não orgânicos contém elevado teor de contaminação por agrotóxicos). Sua principal função é ser o socador para forçar os ingredientes a entrarem no fluxo do liquidificador.
  • 3 folhas de couve (manteiga, do brócolis ou da couve-flor) ou outra hortaliça verde escura (escarola, folha da beterraba, rama da cenoura).
  • 3 ramos de hortelã, capim limão ou erva cidreira.
  • 1 mão de girassol germinado (sem casca) ou 2 mãos (se for com casca).
  • 1 cenoura média.
  • Suco fresco de 1 limão médio (responsável pela rápida alcalinização e assimilação dos minerais).
  • Opcional: 1/2 xícara (chá) de legume picado como abóbora ou chuchu.
Preparo:
Coloque a maçã picada no liquidificar, acrescente o suco fresco do limão e use o pepino como socador até que o primeiro líquido se forme. Se não quiser usar o pepino, costumo dobrar uma folha de couve e usá-la com a mesma função. Coe num coador de pano -panela furada(*)- e volte para o liquidificador. Acrescente as sementes germinadas, as folhas verdes, o legume e a raiz. Coe e beba imediatamente.
(*) Este suco, quando tomado em jejum (seu horário ideal de toma) SEMPRE deverá ser coado na Panela Furada 1 (PF1), feita em voil (organza). Nos demais horários usar a Panela Furada 2 (PF2). No caso de preparo para crianças SEMPRE deverá ser coado na PF1, independente do horário quando será oferecido.
Comentários
1) Os ingredientes precisam ser necessariamente crus, maduros e frescos. Idealmente orgânicos. JAMAIS hidropônicos pois esse tipo de cultura é 100% artificial, gerando produtos inchados e com absurdo/perigoso desbalanceamento mineral.
2) Sobre as questões de proporções e combinações, confira nos links abaixo o que recomendo como leitura e aprofundamento.
3) Sobre escolhas dos ingredientes é importante seguir a receita básica enquanto Suco de Luz do Sol. Entretanto, uma vez minimamente desintoxicada e informada sobre as combinações básicas, a pessoa já precisa escutar a sua fome orgânica que é sana (diferente da fome afetiva que ,em geral, não é sana). A fome orgânica tem o valor de falar mais alto e ser mais verdadeira do que as regras de alguém de fora do seu corpo, das suas células.  Ou seja, quando sinto vontade (sintonia com) de colocar manga ou abacaxi no meu suco, respeito o meu Ser somente.
4) Sobre o limão, como estudiosa, química e cientista, claramente que não concordo com a limitação proposta pela Ana Branco do Bioship. Aliás, uma das principais funções do limão é exatamente a da mineralização, aumentando a biodisponibilidade dos micronutrientes presentes nos demais ingredientes dos sucos desintoxicantes, verdes e de Luz do Sol. Uma prova fácil é fazer ao mesmo tempo um suco verde ou de Luz do Sol usando o limão e outro mesmo suco sem o uso do limão.
Será assim observado que o suco preparado sem o limão irá ficar em tom verde-marrom, revelando rápida oxidação e o segundo suco (com o limão), permanecerá de um verde vivo (como o da imagem acima) até a hora da toma.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Como tratar o câncer

DEPOIS DE ANOS DIZENDO ÀS PESSOAS QUE A QUIMIOTERAPIA É A ÚNICA FORMA DE TENTAR (TENTAR É A PALAVRA - CHAVE) ELIMINAR O  CÂNCER, JOHN HOPKINS ESTÁ FINALMENTE COMEÇANDO A DIZER - LHE  QUE EXISTE UM MEIO ALTERNATIVO.

 ATUALIZAÇÃO SOBRE CÂNCER DO HOSPITAL JOHN HOPKINS - EUA

 Cada pessoa tem células cancerosas no organismo. Estas células cancerosas não aparecem nos testes normais antes de se terem multiplicado a alguns milhões. Quando os médicos dizem aos doentes que não há mais células cancerosas em seus corpos após o tratamento, isto significa apenas que os testes não são capazes de detectar as células cancerosas, porque eles não  atingiram o tamanho detectável. 
As Células cancerosas ocorrem entre 6 a mais de 10 vezes na vida de uma pessoa.
Quando o sistema imunológico de uma pessoa é forte, as células cancerosas serão destruídas e impedidas de se multiplicarem para formar tumores. 
Quando uma pessoa tem câncer,  isso indica que a pessoa tem múltiplas deficiências nutricionais. Isto poderia ser devido a fatores genéticos, ambientais, alimentares e ao estilo de vida.  
 Para vencer as múltiplas deficiências nutricionais, mudar hábitos alimentares e incluir suplementos na dieta reforçará o sistema imunológico. 
A Quimioterapia envolve o  envenenamento das células cancerosas que crescem rapidamente  e também destrói as células saudáveis  da medula óssea, do trato gastrointestinal, etc, e podem causar danos em órgãos como  fígado, rins, coração, pulmões, etc. 
A Radiação ao destruir as células cancerosas também queimam, ferem e danificam as células saudáveis,os tecidos e os órgãos. 
O tratamento inicial com quimioterapia e radiação, freqüentemente reduzem tamanho do tumor. Contudo, o prolongado uso da quimioterapia e da radiação não resulta na destruição do tumor.  
 Quando o corpo tem muita carga tóxica proveniente  da  radiação e da quimioterapia e o sistema imunológico está comprometido ou destruído, a pessoa pode sucumbir a vários tipos de infecções e complicações. 
 A Quimioterapia e a radiação podem transformar as  células cancerosas  e torná-las  resistentes e difíceis de destruir.  A Cirurgia também pode provocar a disseminação de células cancerosas para outras partes do corpo. 
Uma maneira eficaz de combater o câncer é matar de fome as células cancerosas, não as alimentando com os alimentos que elas  necessitam para se multiplicarem. 
A Proteína da carne é difícil de digerir e requer muitas enzimas digestivas. A carne não digerida restante nos intestinos  putrefaz-se e provoca maior acumulação tóxica. 
As paredes celulares do Câncer são cobertas por uma  proteína dura. Ao abster - se de comer ou comendo menos carne, mais enzimas são liberadas para atacar as paredes de proteína dura das células cancerosas e permite que as células assassinas do corpo destruam as células cancerosas. 
 Alguns suplementos fortalecem o sistema imunológico (IP6, Flor - ssence, Essiac,  anti-oxidantes, vitaminas, minerais, EFAs etc), para permitir que as células assassinas do corpo destruam as células cancerígenas. Outros suplementos como vitamina E, são conhecidos por causar apoptose, ou morte celular programada, que é o método normal do corpo eliminar as células danificadas, indesejáveis ou desnecessárias. 
O Câncer é uma doença da mente, do corpo e  do espírito. Um espírito positivo e pró-ativo contribuirá para que o combatente do câncer seja um sobrevivente. Raiva, impiedade e amargura colocam o organismo em um ambiente estressante e ácido. Aprenda a ter um espírito amoroso e piedoso. Aprenda a relaxar e desfrutar a vida. 
As células cancerosas não podem prosperar num ambiente oxigenado. Exercitar-se todo dia e fazer exercícios respiratórios   ajuda a obter mais oxigênio para atingir o nível das células. Oxigênio terapia é outro meio empregado para destruir células cancerígenas. 

AS CÉLULAS CANCEROSAS SE ALIMENTAM DE:

 Açúcar é um alimentador do câncer. Ao cortar o açúcar,  corta-se um importante abastecimento alimentar para as células cancerosas. Os substitutos do açúcar, os adoçantes como NutraSweet, Equal, Spoonful, etc, são feitos com Aspartame que é nocivo. Os melhores substitutos naturais seriam o mel ou o melado, mas apenas em quantidades muito pequenas. O sal tem um produto químico adicionado para torná–lo branco.  A Melhor alternativa é o sal marinho.

 O Leite faz com que o organismo  produza muco, especialmente no trato gastrointestinal. O Câncer se alimenta de muco. Ao cortar o leite e substituí-lo por leite de soja sem açúcar as células cancerosas são mortas de fome. 

Uma dieta feita de 80% de legumes frescos e sumos, grãos, sementes, nozes e um pouco de frutas ajuda a por o corpo em um ambiente alcalino. Cerca de 20% pode ser de alimentos cozidos inclusive feijão. Sucos de vegetais frescos fornecem enzimas vivas, que são facilmente absorvidos e atingem as células em 15 minutos para nutrir e aumentar o crescimento de células saudáveis Para obter enzimas vivas para construir células saudáveis experimente beber sucos de vegetais frescos e de brotos de feijão e comer alguns vegetais crus 2 ou 3 vezes por dia. As Enzimas são destruídos a temperaturas de 40 graus C. Portanto, mantenha os vegetais e os brotos de feijão em local fresco. 

Evite café, chá e chocolate, que têm alta concentração de cafeína. Chá verde é uma alternativa melhor e tem a propriedade de combater o câncer. – Água: é  melhor beber água  purificada ou filtrada, para evitar toxinas e metais pesados da água.Água destilada é ácida,evite-a.

ATUALIZAÇÃO DE CÂNCER DO  HOSPITAL JOHN HOPKINS – EUA

Nenhum recipiente de plástico no microondas.

2. Nada de garrafas de água no congelador.

3. Nada de revestimento plástico no microondas. 

Johns Hopkins recentemente publicou esta comunicação, no seu boletim informativo. Esta informação está sendo divulgado no Walter Reed Army Medical Center. 


Dioxinas químicas provocam o câncer, sobretudo o de mama. As dioxinas são altamente tóxicos para as células do nosso corpo. Não congele seu frascos plásticos com água neles pois isto libera dioxinas do plástico. Recentemente, o Dr. Edward Fujimoto, gerente do programa de bem-estar do Hospital Castle, foi a um programa de TV para explicar este risco à saúde. Ele falou sobre as dioxinas e como eles são más para nós. Ele disse que não deveríamos aquecer os nossos alimentos no microondas usando recipientes plásticos. 

Isso se aplica especialmente aos alimentos que contêm gordura. Ele disse que a combinação de gordura, calor alto e plásticos  libera a dioxina em alimentos e finalmente nas células do corpo. Ao invés disso, ele recomenda usar utensílios de vidro, como  Pirex, ou de cerâmica, para aquecimento dos alimentos. Você obtém os mesmos resultados, apenas sem a dioxina. Assim, os alimentos industrializados e embalados em plásticos devem ser removidos do recipiente e aquecidos em outra coisa. 

O papel não é mau, mas você não sabe o que está no papel. Só é seguro usar vidro temperado ou cerâmica. Ele nos lembrou que há pouco algum dos restaurantes “fast food” trocaram os invólucros de plástico por papel. O problema das dioxinas é uma das razões.

Além disso, assinalou que invólucros de plástico são tão perigosos quando colocados nos alimentos a serem cozidos no microondas. Quando o alimento é aquecido, o elevado calor provoca toxinas venenosas derreterem para fora do revestimento plástico e gotejar na comida. É melhor cobrir o alimento com uma tolha de papel. 

Trata-se de um artigo que deve ser enviado a qualquer pessoa que considere importante em sua vida.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ÓLEO DE COCO - GLOBO REPORTER- EMAGRECE


ÓLEO DE COCO - ANA MARIA BRAGA


Cloreto de Magnésio !


Óleo de coco faz perder a barriga

Conheça as propriedades desse líquido e veja como emagrecer e diminuir a gordura abdominal com quatro colheres diárias

Atualizado em 13/12/2011
Suzana Dias
Conteúdo do site ANAMARIA
Óleo de coco
Óleo de coco
Foto: Getty Images

Já ouviu falar no óleo de coco? Pois esse produto, à venda em lojas de alimentos naturais, virou febre nos Estados Unidos desde que se descobriu que ele é capaz de auxiliar na queima de gorduras. Em um estudo realizado nos EUA, ficou constatado que o líquido extraído do fruto do coqueiro pode dobrar o número de quilos perdidos durante uma dieta.

Esse óleo é milagroso
Na pesquisa, realizada na Universidade de Columbia, o óleo de coco foi adicionado à massa do muffin (um bolinho muito consumido pelos americanos) e sobre os pratos de comida das principais refeições dos participantes, que acabaram emagrecendo bem mais do que o esperado pelos próprios pesquisadores. Na barriga, então, o resultado foi incrível: sete vezes mais perda de medidas do que em uma dieta comum!

Se você também quer emagrecer com essa poderosa novidade, deve consumir de três a quatro colheres de sopa por dia de óleo de coco. Uma boa ideia é misturá-lo com sucos e vitaminas, mas ele também pode ser derramado sobre a salada durante as refeições ou mesmo tomado de colherada, já que tem um sabor agradável. Outra boa sugestão é usá-lo como um substituto da margarina e da manteiga na culinária, como no bolo cuja receita você confere na página ao lado. O frasco contendo 200 ml de óleo de coco custa cerca de R$ 30.

Comparado ao azeite de oliva extravirgem, também um excelente óleo para a saúde, o de coco provou ser mais eficiente para quem quer emagrecer. A diferença entre eles está nas moléculas, as estruturas minúsculas que formam as substâncias.

Enquanto o azeite de oliva é composto por moléculas de cadeia longa, o óleo de coco tem alto teor de triglicerídeos de cadeia média (TCM), o que torna a digestão de cada um diferente.

"A vantagem do óleo de coco é que ele é facilmente absorvido e transformado em energia no fígado, não se acumulando como gordura, ao contrário dos outros tipos de óleo", esclarece a nutricionista Bruna Murta, da rede Mundo Verde. Algumas pesquisas têm demonstrado que a gordura do coco funciona até mesmo para pessoas diabéticas ou com problemas de tireoide. Uma excelente novidade!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Compartilhando : "No caminho da Alimentação Viva ! "

NO CAMINHO DA ALIMENTAÇÃO VIVA
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Ros´Ellis Maior Moraes
Nutricionista
Copyright (c) 2001 Ros´Ellis Maior Moraes.
www.aldomon.com
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MUDAR HÁBITOS PARA REGENERAR A VIDA

O corpo necessita dos macronutrientes (proteínas, carboidratos, gorduras e fibras) e micronutrientes(vitaminas e sais minerais) que estão presentes nos alimentos. A ciência da nutrição estuda sobre estes nutrientes e avalia a suas funções no organismo. No entanto, essas pesquisas estão voltadas para atender as exigências do mundo moderno e garantir a permanência do sistema capitalista.
Ao refletirmos sobre o funcionamento do corpo e sobre a manutenção da vida nos organismos vivos, podemos concluir que o homem pouco conhece sobre os processos vitais do corpo e que muitos dos procedimentos utilizados na produção dos alimentos são contrários à manifestação da vida.
No que diz respeito à nutrição do corpo, as investigações da ciência da nutrição não valoriza os aspectos relacionados à energia vital dos alimentos.
A maioria dos alimentos oferecidos no mercado são produzidos com utilização dos agrotóxicos e hormônios, são refinados e ainda durante os processos de industrialização são acrescidos de substâncias tóxicas, como corantes, acidulantes, flavorizantes, conservantes, etc. Nestes diversos tipos de processamento e mesmo no cozimento os alimentos ficam cada vez mais desvitalizados. O organismo humano ao digerir e utilizar esses alimentos esgota suas próprias reservas vitais de energia. Diante disto, não é para se admirar o surgimento de tantas doenças alérgicas e degenerativas. A alergia é um sintoma de defesa do corpo, o qual não reconhece os alimentos ingeridos, que são incompatíveis com sua natureza estrutural e energética.
A degeneração do organismo se desenvolve no decorrer da cronicidade desses processos alergênicos provenientes da batalha que o corpo estabelece, em busca do equilíbrio para a continuidade da vida,.
A melhor alimentação para o corpo deve ser composto em sua maioria por alimentos: geradores de vida, que são as sementes germinadas(brotos) e os mantenedores de vida, que são as verduras cruas, frutas frescas, sementes e castanhas.
Os seres vivos, que produzem esses alimentos, para serem desenvolvidos, retiram a energia vital da natureza, que vêm dos 4 elementos que a compõem: fogo(sol), ar(gás carbônico e oxigênio), água(H2O), terra(sais minerais).
Ao alimentarmo-nos de alimentos vivos, estamos nos alimentando da energia presente no meio natural que, ao interagir nos organismos vivos promove, gera e mantém a vida.
MUDAR HÁBITOS
• Conhecer o que comemos
• Estudar sobre os aditivos químicos que estão presentes na sua alimentação;
• Substituir os alimentos destruidores da vida por alimentos mantenedores da vida;
• Combinar os alimentos
• Mastigar adequadamente os alimentos
• Incluir na alimentação os alimentos geradores de vida e ativadores da vida na sua maior parte para despoluir o organismo
• Tomar sol pela manhã antes das dez horas
• Prática diária de exercício físico
Para a mudança de hábito alimentar, tendo como alvo uma alimentação saudável e bio- vegetariana, o aspirante que deseja fazer esta opção, para não correr o risco de uma deficiência na ingestão nutrientes, é aconselhável que faça esta mudança aos poucos incluindo na dieta os alimentos biogênico(geradores de vida), que são grãos germinados, capazes de regenerar e fornecer as substâncias ao bom desempenho do organismo.
Um período de transição é necessário para que o corpo possa de adaptar-se à nova dieta, tanto ao nível fisiológico quanto ao energético. Cada pessoa deve sentir as necessidades do próprio corpo e as necessidades de sua alma neste processo, o tempo que vai demorar em cada transição varia, pode demorar dias, meses, anos, dependendo do processo transformador que impulsiona o "ser".
Para que o aspirante possa realizar esse processo com segurança propomos quatro fases de transição.
1º Estágio: é o 1º passo em busca da saúde verdadeira e da autonomia:
• retirar da alimentação os alimentos "biocídios" que tiram a vida:
o chocolates, leite, carnes curadas(como as salsichas, salames, mortadelas), bebidas alcoólicas, alimentos industrializados e refinados, refrigerantes, gorduras hidrogenadas e sua preparações, farinhas brancas e suas preparações, açúcar refinado e preparações, carnes produzidas como hormônios e antibióticos, adoçantes artificiais e preparações.
o Incluir na dieta alimentos crus: frutas, verduras e brotos(no mínimo 30%);
o Substituir o leite por iogurte, o açúcar refinado por mascavo.
o Substituir cereais refinados por grãos integrais;
o Incluir sucos especiais propostos na dieta básica;
o Meditar, respirar e praticar exercícios físicos.

2º Estágio: Seguir as restrições da fase anterior.
o retirar carnes vermelhas e ingerir carnes brancas no máximo duas vezes por semana;
o usar claras de ovos caipira, queijo fresco, iogurte;
o evitar o uso de açúcar mascavo;
o Ingerir 50% de alimento crus, incluindo os brotos nas refeições principais;
o Incluir sucos especiais;
o Meditar, respirar e praticar exercícios físicos diariamente.

3º Estágio: Seguir as restrições das fases anteriores.
o tirar todas as carnes e ovos;
o usar iogurte e queijo fresco;
o meditar, respirar e praticar exercícios diariamente.

4º Estágio: Seguir as restrições das fases anteriores.
o Ingerir 80 à 100% de alimentos crus com a maioria dos alimentos biogênicos que aumentam a vida.
o Excluir os produtos de origem animal;
Meditar, respirar e praticar exercícios físicos diariamente.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Agrotóxicos podem causar doenças como depressão, câncer e infertilidade

 A Anvisa avalia todo ano se os alimentos não têm agrotóxicos demais. O resultado é uma lista com os campeões em contaminação: frutas, legumes e verduras que apresentaram nível de agrotóxicos acima do permitido.


Mônica Teixeira Rio de Janeiro

Parece que o agricultor José Gonçalves Durães vai para a guerra, mas ele está indo para o pomar. Toda a roupa e a arma na mão são para enfrentar um inimigo. Há anos, ele trabalha com agrotóxico. O veneno é poderoso. Não mata só a mosca da goiaba, ataca também a saúde do homem.
Quem afirma é o epidemiologista Sérgio Koifman, da Fiocruz, que se dedica a estudar os efeitos dos pesticidas, substâncias das mais agressivas. “Elas têm o efeito bastante diversificado nas populações que estão expostas tanto diretamente, como na população em geral, que, por exemplo, entra em contato através dos alimentos”, alerta.
O Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos. Mas, na hora de fazer compras, passa pela cabeça das pessoas que frutas legumes e verduras podem fazer algum mal para saúde?
“Não, pelo contrário, porque eles têm vitaminas, coisas que são boas”, diz a dona de casa Maria Lambertini. “A gente pega essa fruta aqui. Como é que eu posso saber quanto de agrotóxico ela tem?”, questiona a assistente financeiro Sandra Malheiros.
Como saber se os alimentos que nós consumimos todos os dias não têm agrotóxicos demais? Só mesmo testes em laboratório para dizer, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faz essa avaliação todo ano. O resultado é uma lista com os campeões em contaminação: frutas, legumes e verduras que apresentaram nível de agrotóxicos acima do permitido ou resíduos de produtos químicos não autorizados para aquele tipo de alimento.
Onde será que o peso dos agrotóxicos foi maior? Em terceiro, foi no pepino. Em segundo, vem a uva. E, em primeiro lugar, está o pimentão. A Anvisa descobriu que 80% das amostras de pimentão apresentavam irregularidades.
A avaliação faz parte de um programa para controlar e reduzir a quantidade de agrotóxicos na alimentação dos brasileiros. No levantamento mais recente, de 2009, em 20 alimentos analisados, quase 30% das amostras tinham agrotóxicos acima do limite ou substâncias não permitidas.
“Em determinadas amostras, tinha mais de cinco tipos diferentes de agrotóxicos não autorizados. E isso é sério. É sinal de que a gente precisa fazer um bom trabalho com esse agricultor, para que ele mude essa prática agrícola e utilize aqueles produtos que estão autorizados”, diz o gerente geral de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles.
O agricultor Cristiano Juliatto aprendeu a plantar sem veneno e gostou do resultado. “O consumidor final vai comer um produto de qualidade. Eu também não estou envenenando as pessoas”, destaca.
Na lista da Anvisa, os alimentos com menor índice de contaminação foram a banana, o feijão e a batata. E os consumidores devem cobrar e exigir qualidade do que se compra. Comer frutas, legumes e verduras é uma das recomendações para prevenir o câncer - melhor ainda, se forem livres de agrotóxicos.
O nutricionista do Instituto Nacional do Câncer (Inca) explica por quê: “os alimentos orgânicos têm uma quantidade de compostos quimiopreventivos, compostos anticancerígenos, que é 15% a 30% maior do que os alimentos que são produzidos com agrotóxicos”, explica o nutricionista Fábio da Silva Gomes, do INCA.
Na casa de Joel, ninguém duvida do poder dos orgânicos. Ele traz os alimentos da horta. E a dona de casa Rose Márcia de Carvalho prepara. Na casa deles, tem refeição orgânica todos os dias. Ela garante que o corpo já sentiu a diferença e se livrou de um tumor no útero. “Eu fiz duas cirurgias, até parei de trabalhar aqui para me cuidar. E o médico falou que eu não tenho mais nada”, conta.
Rose acha que foi a alimentação que ajudou a superar o problema. Ela aposta que a comida orgânica que a curou.
Mas se o que tem na geladeira de casa não é orgânico, o que fazer para, pelo menos, diminuir a carga de agrotóxicos? Os especialistas dão as dicas:
Sônia Stertz, química da UFPR: No caso de frutas, você deve eliminar a casca.
Luiz Cláudio Meirelles, gerente geral de toxicologia da Anvisa: Retirar folhas mais externas das hortaliças folhosas. Lavar abundantemente todos os alimentos.
Mas não espere que assim você vai ficar livre do veneno. “Aquilo que está na polpa do alimento não é retirado”, alerta o gerente geral de toxicologia da Anvisa.
A pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) comparou amostras de alimentos orgânicos, convencionais e hidropônicos (aqueles cultivados em água). Advinha qual delas apresentou maior concentração de agrotóxico? “Os hidropônicos, para nossa surpresa, tem mais de 40% das amostras com algum tipo de contaminação”, revela Sônia.
Mas qual é o mal que os agrotóxicos podem causar? A lista de doenças é enorme. “Depressão, má formações congênitas, alguns tipos de câncer como leucemia e tumores de cérebro, transtornos da imunidade, alterações na qualidade dos espermatozóides”, lista o epidemiologista Sérgio Koifman, da Fiocruz.
Agrotóxicos também podem causar infertilidade, uma revelação para o produtor orgânico José Bassit. “Minha esposa não conseguia engravidar. Aí eu vi que alguma coisa estava errada”, conta.
Após sete anos em contato direto com pesticidas, hoje ele está convencido de que a culpa foi do veneno. José revela que tinha certeza de que era fértil e possuía até uma prova: “tinha um exame. No começo, era normal. Depois de três anos, a fertilidade foi caindo e, depois de sete anos, eu já não tinha mais espermatozóides vivos”, revela.
O agricultor José Gonçalves Durães ainda parece duvidar. “Nós fazemos exame direto, nunca deu problema”, afirma.
Pelo sim, pelo não, ele decidiu diminuir pela metade a quantidade de veneno que usa nas goiabeiras. Agora ele protege a fruta embrulhando cada uma delas. Ele veste uma a uma com saquinhos de papel. Só que ele ainda acha que a lavoura não sobrevive sem veneno.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

CURIOSIDADES SOBRE ALGUMAS FRUTAS

CURIOSIDADES SOBRE ALGUMAS FRUTAS

ABACATE:
O abacate, fruto do abacateiro, é outro dos alimentos que a América ofereceu ao mundo. A planta é originária da Guatemals, Antilhas e México, o que pode ser notado no próprio nome da fruta, pois abacate vem da palabra awakati, o nome da planta na língua natural dos mexicanos. Há mais de 500 variedades de abacateiros, o que explica os muitos tipos de abacate, diferentes na forma, tamanho e cor. Entre os tipos mais conhecidos encontram-se o manteiga (em forma de pêra, com polpa macia e sem fibras), o guatemala (com forma de ovo e casca rugosa, maior que o manteiga) e o percoço (parecido com o manteiga, mas um pouco mais alongado). No Brasil, o abacate é consumido ao natural com açúcar, como sobremesa. No entanto, em outros países é mais apreciado em saladas, bem temperado com vinagre, pimenta e maionese. Em pratos doces, o abacate combina muito bem com limão, leite, creme de leite e leite condensado, na preparação de sorvetes, cremes, musses e bebidas. Em pratos salgados, vai bem com camarão e lagosta, em saladas ou acompanhando pratos fortes.
Possui alta taxa de gordura, sendo muito rico em calorias, o que o torna contra indicado para regimes de emagrecimento ou de manutenção de peso. No entanto, como sua gordura é fácil de assimilar pelo organismo, pode constar da dieta de quem tem problemas digestivos. Além disso, contém vitaminas A e do complexo B e alguns sais minerais como ferro, cálcio e fósforo.
Os melhores abacates são os mais pesados e firmes. Para saber se estão no ponto, é só fazer uma ligeira pressão com os dedos: os de casca fina cedem logo, os de casca mais grossa oferecem um pouco mais de resistência. Os melhores abacates têm poupa macia e gordurosa, de sabor característico e delicado (antes de ficar maduro, ele tem poupa dura e esbranquiçada). Algumas vezes, têm manchas de cor marrom clara na casaca, mas esse é um defeito apenas superficial que não afeta a qualidade do fruto.
Os abacates duros ou bem firmes, embora possam ter todas as características de boa qualidade, não estão prontos para o consumo imediato, devendo ser amadurecidos.
O abacate deve ser guardado em lugar fresco e arejado. Quando ainda verde, não convém colocá-lo na geladeira, pois o frio interrompe o processo de maturação. Depois de descascado, deve ser imediatamente consumido, porque, em contato com o ar, a poupa escurece. Para evitar o escurecimento imediato, passe um pouco de suco de limão na superfície do fruto. Como o abacate maduro é muito sensível, amassando-se com muita facilidade, evite que fiquem empilhados na fruteira ou no recipiente no qual são guardados. Para saber quanto comprar, calcule que 3 abacates são suficientes para fazer um creme para 6 pessoas.

ABACAXI:
O abacaxi é a fruta tropical mais famosa e tradicional, nativa das regiões costeiras da América do Sul. A planta cujo nome científico é Ananas comosus, pertence à família das bromélias e o fruto é, na verdade, uma frutescência, cada gominho e um fruto independente que se juntou com os demais durante o processo de crescimento. O abacaxi é famoso em todo o mundo pelo seu perfume delicioso, pelo seu sabor acre doce e por seu grande valor nutritivo. Na cozinha o abacaxi tem vários usos e faz parte dos mais variados pratos. Fica muito bom em pratos salgados, como carne de porco, peixes, crustáceos e aves de carne gordurosa. Em saladas e bebidas é muito usado junto a outras frutas.
É uma fruta com alto teor de vitamina C. Além disso contém celulose, uma substância indispensável para o bom funcionamento intestinal, e bromelina, uma outra substância que facilita a digestão das carnes. Também é bastante rico em sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro.
Para escolher um abacaxi, não se pode considerar apenas a sua cor, que varia muito dependendo da qualidade. O melhor e mais simples é verificar as folhas da coroa, o abacaxi está no ponto quando elas se soltam com facilidade. Também é possível perceber o ponto pressionando com os dedos. Se ele estiver muito duro, ainda está verde. Para que o abacaxi verde amadureça, deixe-o à temperatura ambiente, enrolado em jornal e longe da luz direta do sol. Quando ele está maduro demais, sua casca tem manchas escuras e partes amolecidas próximas à sua base. Também é possível encontrar o abacaxi enlatado, em calda, em sucos concentrados, geléia, doce em pasta e cristalizado.
Como a deterioração do abacaxi começa em torno da coroa, ela só deve ser arrancada no momento em que se for usar a fruta. Depois de cortado, ele deve ser guardado em recipiente fechado e mantido na geladeira. Quando ainda com casca, guarde na gaveta da geladeira. No caso do enlatado, depois de aberta a lata, coloque em outro recipiente junto com a calda e mantenha também na geladeira.

AMEIXA:
Há diversas variedades de ameixa. As mais conhecidas são: a vermelha, a amarela e a roxa. Elas têm tamanhos diferentes, podendo ser pequenas como uma cereja ou grandes como um ovo de galinha. A ameixa é uma fruta com caroço, de sabor doce, ligeiramente mais ácida na parte da polpa próxima ao caroço. Pode ser consumida fresca, seca ou na preparação de geléias e outros tipos de doce. A ameixa seca tem várias aplicações: em caldas, sorvetes, pudins, musses, bolos, tortas, refrescos e licores. Além disso, combina muito bem com pratos salgados.
A ameixa tem alto valor nutritivo. É rica em açúcar, sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e algumas vitaminas. É um ótimo alimento, pois funciona como laxante natural.
Embora a ameixa seja uma fruta macia, ela só é boa para o consumo enquanto está firme, com aparência fresca e cor viva, sem partes moles, manchadas ou machucadas.
Para que a ameixa se conserve me bom estado por vários dias, guarde-a em saco plástico na gaveta da geladeira sem lavar. Lave apenas na hora em que for consumi-la.

AMORA:
Tanto a amoreira quanto algumas espécies de plantas medicinais, chamadas "silvas", produzem amoras. Há amoras brancas e pretas, mas só as segundas são comestíveis. As brancas servem apenas para alimentar animais. É uma fruta de sabor ligeiramente ácido e adstringente, usada para fazer doces, compotas e geléias.
A amora é muito rica em vitaminas A, B e C e contém ácido cítrico. Tem propriedades depurativas, digestivas e refrescantes.
O comércio da amora natural é praticamente inexistente. Em supermercados pode ser comprada sob forma de geléias, compotas ou xaropes. De qualquer maneira, ao natural é uma fruta extremamente perecível, devendo ser consumida ou usada logo após ter sido colhida.
Tire o cabinho e separe as que estiverem estragadas. Lave bem sob água corrente e escorra.
A amora é uma fruta excelente para ser consumida ao natural, coberta com uma camada de gelo picado e uma colherada de creme chantilly ou com uma bola de sorvete de creme ou baunilha.

BANANA
Símbolo dos países tropicais e muito conhecida no mundo todo, a banana é a fruta mais popular do Brasil. Embora não seja nativa do continente americano, adaptou-se muito bem ao nosso solo e clima e transformou-se num dos principais produtos de exportação do país. A bananeira é uma planta de caule subterrâneo, que se desenvolve em sentido horizontal, e do qual surgem as folhas. Estas crescem para fora da terra, formando o falso tronco da bananeira. Apenas uma vez na sua vida, cada caule falso dá um ramo de flores, que, aos poucos, vai se transformando num cacho de bananas. 0 cacho é formado por pencas de frutas que, ao todo, podem chegar a somar até duzentas bananas. Depois de ter produzido o cacho, outro pé começa a crescer do rizoma subterrâneo e dele nascerá o próximo cacho. Existem cerca de cem tipos de banana cultivados no mundo todo, porém os mais conhecidos no Brasil são:

banana-nanica (banana d'água, banana-da-china, banana-anã ou bananachorona):
tem casca fina e amarelo-esverdeada (mesmo na fruta madura) e polpa bastante doce, macia e de aroma agradável. Cada cacho tem por volta de duzentas bananas;
banana-prata (banana-anã-grande):
fruto reto, de até 15 cm de comprimento, casca amarelo-esverdeada, de cinco facetas, polpa menos doce que a da banana-nanica, mais consistente, indicada para fritar;
banana-maçã (banana-branca):
de tamanho variado, pode atingir, no máximo, 15 cm e pesar 160 g. É ligeiramente curva, tem casca fina, amarelo-clara, e polpa branca, bem aromática, de sabor muito apreciado. Recomendada como alimento para bebês, fica muito gostosa amassada e misturada com aveia, biscoito ralado ou farinhas enriquecidas;
banana-da-terra (banana-chifre-de-boi, banana-comprida, pacovão):
são as maiores bananas conhecidas, chegando a pesar 500 g cada fruta e a ter um comprimento de 30 cm. É achatada num dos lados, tem casca amarelo-escura e polpa bem consistente. Só pode ser consumida assada, frita ou cozida;
banana-de-são-torné (banana-curta, banana-do-paraíso):
há dois tipos, que se diferenciam apenas na cor da casca - roxa ou amarela. São pouco apreciadas, devido à polpa amarela e ao cheiro muito forte. Recomenda-se consumi-Ias cozidas, fritas ou assadas;
banana-ouro (iniajá, banana-dedo-de-moça, banana-mosquito, banana-imperador):
é a menor de todas as bananas, medindo no máximo 10 cm. Tem forma cilíndrica, casca fina de cor amarelo-ouro, polpa doce, de sabor e cheiro agradáveis. É muito usada para fazer croquetes;
A banana é uma fruta de alto valor nutritivo. É muito rica em açúcar e sais minerais, principalmente cálcio, fósforo e ferro. Também contém vitaminas A, B1, B2 e C. Fácil de digerir, pode ser dada às crianças a partir dos 6 meses de idade. Como quase não tem gordura, é indicada nas dietas baixas em colesterol.
Se a banana vai ser consumida imediatamente, compre a fruta com casca bem amarela e pequenas manchas marrons, de aspecto firme, sem partes moles ou machucadas e que não tenha as pontas verdes. Se a banana não vai ser consumida logo, dê preferência às que estão ainda ligeiramente verdes. Para acelerar o amadurecimento da fruta, embrulhe em folhas de jornal. Para retardar o amadurecimento, compre a banana em pencas, pois as destacadas ficam maduras mais depressa.
A banana deve ser conservada em lugar fresco e seco. Não é aconselhável guardar na geladeira, pois ela perde o sabor e se deteriora com multa facilidade. Se quiser guardar bananas já descascadas, coloque dentro de um recipiente que possa ser bem fechado e mantenha em lugar seco. Para evitar que fique escura, pingue algumas gotas de limão.

CAJU
O fruto do cajueiro tem duas partes: o fruto propriamente dito, que e a castanha, e o pseudofruto, chamado cientificamente pedúnculo floral, que é a parte comumente vendida com o nome de caju. São conhecidas cerca de vinte variedades de cajus classificadas segundo a consistência da polpa, o formato, o paladar e a cor da fruta (amarela, vermelha ou roxo-amarelada, dependendo da variedade). Quando ainda verde, o caju é chamado maturi e é muito usado na cozinha do Nordeste no preparo de picadinhos e refogados. Além de ser consumido ao natural, o caju pode ser preparado em forma de suco simples (cajuada). Combinado com cachaça ou gim, vira o conhecido "caju-amigo", servido como aperitivo. Também é usado no preparo de sorvetes, doces em calda ou pasta, licores, vinhos, xaropes e vinagres. Depois de extraído o suco, sobra o bagaço do caju, muito rico em celulose, que pode ser usado na cozinha como, por exemplo, nas famosas frigideiras nordestinas, uva variação da fritada.
O caju é muito rico em vitamina C e contém ainda, em quantidades menores vitamina A e complexo B.
O caju bom para o consumo deve estar bem fresco. A casca deve ter cor firme, sem manchas ou machucados.
Como é uma fruta muito fácil de estragar, o caju deve ser consumido no mesmo dia da compra. Se estiver bem firme, pode ficar guardado na geladeira por dois dias, no máximo.
Lave bem a fruta sob água corrente. Espete o caju com um garfo várias vezes e esprema o fruto com a mão, deixando cair o mesmo em um recipiente.

CAQUI
O caqui é uma fruta natural da China e do Japão. Foi trazido ao Brasil pelos imigrantes japoneses e se ambientou muito bem em nosso clima e solo. A cor do caqui varia do amarelo esverdeado ao vermelho alaranjado. Quando verde, é amargo e adstringente. Depois de amadurecido, sua polpa fica macia e muito saborosa. Há algumas variedades de caqui que não têm sementes. Há também o caqui chocolate, com polpa escura e mais firme. Em geral, o caqui é consumido ao natural, mas também pode ser usado na preparação de vários tipos de doces. Em alguns países é preparado numa conserva de vinagre, para acompanhar pratos salgados.
É muito rico em açúcar e tem um alto teor de vitaminas A e B, além de sais minerais, como ferro, fósforo e cálcio.
Como o caqui tem a casca muito fina e a polpa mole, é uma fruta delicada e deve ser bem embalada para a sua comercialização. Na hora de comprar, prefira o caqui meio verde e embrulhe em folhas de jornal para amadurecer. Observe bem se a fruta não está rachada,, pois nesse caso o processo de deterioração é muito rápido.
Se o caqui já estiver maduro, guarde na geladeira.

CEREJA
A cereja é uma fruta pequena, redonda e comumente vermelha (existem cerejas amarelas e roxas), muito apreciada na Europa. No Brasil, há apenas plantações experimentais e, comumente, a cereja é vendida somente durante a época de Natal. A cereja pode ser classificada segundo seu grau de acidez. A doce, de polpa macia e suculenta, é servida ao natural, como sobremesa. A ácida, de polpa bem mais firme, é usada na fabricação de conservas, compotas e bebidas licorosas, como o kirsch, o cherry e o marasquino.
Contém proteínas, cálcio, ferro e vitaminas A, B e C. Quando consumida fresca, tem propriedades refrescantes, diuréticas e laxativas. Como a cereja é muito rica em tanino, podendo provocar problemas estomacais, não é aconselhável consumir mais de 200 ou 300 g da fruta por dia.
As cerejas disponíveis no mercado são comercializadas em pequenas cestas ou em pacotes fechados, o que dificulta a escolha. Assim, há sempre alguma dificuldade em verificar se estão firmes, brilhantes e se a casca não tem manchas ou fendas. É conveniente comprar cerejas que ainda tenham o cabinho, pois a falta dele indica que as frutas já foram colhidas há muito tempo. Também é possível comprar cerejas em conserva: cristalizadas, em compota (com caro;co ou sem), em calda comum ou calda de marasquino ou em forma de geléia.
Elas não devem ser guardadas por muito tempo. Quando estão bem frescas, podem ser conservadas por uma semana na gaveta da geladeira ou em lugar seco e arejado.

COCO
Embora ainda não seja comprovado, parece que o coco foi introduzido no Brasil pelos portugueses no século XVI. O fruto do coqueiro é grande, com uma camada externa grossa e fibrosa, e tem no meio uma "noz", que constitui o coco propriamente dito. Essa "noz" tem forma ovalada, com uma das pontas mais dura e pontiaguda, na qual há três "olhos". A casca marrom e dura cobre a camada interna, branca e macia, com cerca de 2 cm de espessura, chamada polpa. Dentro desta última camada há um líquido esbranquiçado, conhecido como a água de coco. Do coco, tudo é aproveitável. A camada externa serve para fabricar capachos, brochas, escovas e tecidos grossos para sacos. Da casca dura da noz, fazem-se objetos caseiros. A parte comestível do fruto são a polpa branca e a água, que podem ser consumidas quando o fruto ainda está verde ou depois de maduro. Quando verde, a polpa é comida com colher e a água é bebida como refresco, pelo seu sabor adocicado e agradável. Da polpa madura, extrai-se óleo e leite de coco. A gordura é usada na alimentação e no fabrico de sabão, cosméticos, detergentes e margarina. O leite de coco, puro ou com água, usado para preparar pratos doces e salgados, é extraído da polpa fresca ralada e prensada. Também a seiva do coqueiro é usada como bebida refrescante.
O valor nutritivo do coco varia de acordo com o seu estado de maturação. À medida que a polpa amadurece, aumenta o seu teor de gorduras. Também contém sais minerais, como potássio e fósforo, e proteínas importantes para o bom funcionamento do organismo. A água de coco contém sais minerais, como sódio, potássio e cloro, e um tipo de açúcar muito fácil de digerir, a glicose. A gordura do coco tem características bem diferentes das demais gorduras e óleos vegetais, parecendo-se mais com as gorduras animais. Também é digerida com facilidade e tem sabor mais agradável que as outras gorduras vegetais. O leite de coco é rico em gordura e sais minerais, contendo também pequena porcentagem de proteínas.
O coco é encontrado nas mais diversas formas e em cada uma delas devem ser observados aspectos diferentes.
Coco verde: fácil de encontrar nas praias do nordeste. A polpa deve ser tenra com consistência de um creme.
Coco maduro: encontrado em feiras e supermercados, deve ser escolhido em função do seu peso e da quantidade de água que tem. Para saber se está em boas condições, é suficiente bater uma moeda na casca, se ele estiver fresco, o som é estridente, se o som for oco, indica que ele está estragado.
Quando fechado, o coco fresco conserva-se por 2 meses. Depois de aberto, deve ser consumido no mesmo dia ou guardado em recipiente tampado, com água, por não mais que 5 dias. O coco ralado pode ser conservado por 2 dias, em saco plástico fechado. O seco, com ou sem açúcar, permanece muito tempo sem se alterar. O leite de coco se conserva bem, não precisando ficar na geladeira. Porém depois que a garrafa for aberta, deve ser consumido rapidamente, pois fica rançoso com facilidade. A gordura de coco pode ser guardada dentro ou fora da geladeira.

FIGO
O figo que conhecemos é o fruto de uma árvore chamada figueira-comum, forma usada para diferenciá-la de outras figueiras, pois essa família de plantas é muito grande. A árvore é pequena, tem casca esbranquiçada e lisa, com folhas grandes e ásperas. O que chamamos de figo é, na verdade, uma inflorescência, ou seja, um conjunto de flores.
A casca do figo é porosa, e varia de cor segundo a espécie, podendo ser roxa, esverdeada, vermelha e, em alguns casos, amarela. De maneira geral, o figo é consumido ao natural. Como entrada, pode ser servido acompanhando presunto; na sobremesa, com chantilly. Os figos verdes são usados para doces em calda, em pasta ou cristalizados e geléias.
Quando maduro, o figo contém bastante açúcar. É rico em vitaminas e sais minerais, principalmente ferro. Também tem propriedades digestivas e laxativas. O figo seco contém mais calorias do que o fresco, porém menos vitaminas, que se reduzem durante o processo de desidratação.
O figo está em bom estado quando tem consistência macia e cor firme, de acordo com a variedade. Não compre frutas que tenham bolor, nem partes muito moles ou amassadas.
Os figos estragam com multa facilidade; por isso, conserve-os na geladeira.
Há várias formas de servir o figo. Mas, como é uma fruta delicada, deve ser preparado sempre com cuidado. Uma forma simples de comer o figo é cortar uma pequena fatia na base e introduzir por aí uma colher, deslocando a polpa. Uma segunda maneira de abrir o figo é cortando-o pela metade. Assim, fica fácil retirar a polpa com uma colher de sobremesa. Para comê-lo com chantilly, por exemplo, corte em quatro, sem separar completamente as partes e abra como uma flor. Para descascar, use uma faca afiada, tomando cuidado para não amassar a polpa.

FRAMBOESA
A Framboesa é uma fruta pequena, arredondada, de cor vermelho-escura e muito suculenta. É originária da Ásia, onde há mais de duzentas espécies. Entretanto, no Brasil não existem espécies naturais, sendo cultivado somente um tipo, que dá frutos entre outubro e janeiro, Apenas 10 % da produção brasileira é comercializada ao natural. O restante é utilizado para fabricar geléias, doces, compotas e licores.
Como comprar: A framboesa é muito delicada e deve ser manuseada o mínimo possível. Compre frutas que não estejam muito maduras, nem amassadas ou sujas.
Como guardar: Para que a framboesa não amadureça demais nem perca o seu sabor, guarde-a na geladeira, mantendo-a na embalagem original, coberta com plástico ou papel de alumínio. Se quiser conservar por aproximadamente uma semana, coloque no congelador. Os doces preparados com framboesa ao natural não podem ser guardados por muito tempo.
Como preparar: Se a framboesa vai ser consumida ao natural, lave cada fruta com cuidado, para evitar que estoure e perca o suco. No entanto, se ela vai ser cozida, não é necessário lavar.

GOIABA
A goiaba é uma fruta nativa da América tropical e fácil de encontrar em todas as regiões do Brasil. Tem forma arredondada ou ovalada, casca lisa ou ligeiramente enrugada e a cor pode variar entre o verde, o branco ou o amarelo. Conforme o tipo, a cor da polpa também varia entre o branco e o rosa escuro ou entre o amarelo e o laranja avermelhado. A goiaba pode ser consumida ao natural, mas também é excelente para se preparar doces em pasta, sorvetes, coquetéis e a tão conhecida goiabada.
Ao natural ela contém bastante vitamina C e quantidades razoáveis de vitaminas A e do complexo B. Além disso, contém sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. De modo geral, não tem muito açúcar e quase nenhuma gordura. É indicada para qualquer tipo de dieta e, de preferência, deve ser comida crua, pois é a forma em que conserva todas as suas propriedades nutritivas, principalmente a vitamina C. Apenas é contra indicada para pessoas que tenham o aparelho digestivo delicado ou problemas intestinais.
A goiaba ao natural, quando é de boa qualidade, tem formato regular, não apresenta machucados nem marcas de insetos. A casca não deve estar amassada nem ter cortes, e deve ser firme, sem chegar a ser dura. A fruta não deve estar muito verde e nem muito madura, pois em ambos os casos perde o sabor rapidamente e seu valor nutritivo diminui. Se você comprar doce de goiaba em lata, veja se ela não está enferrujada, amassado ou estufada, sinais de que o produto pode estar em mau estado.
Lave bem a goiaba e enxugue. Depois, coloque na gaveta da geladeira, pois a fruta se estraga com muita facilidade. Se a goiaba não for consumida logo e começar a ficar passada, use-a para fazer doces.

GRAPEFRUIT
O grapefruit, também conhecido como pomelo, é uma fruta cítrica (como a laranja e o limão), de tamanho bem grande (cerca do dobro de uma laranja), com a casca amarela, polpa amarelo clara ou rosada e sabor ácido amargo bem marcante. Em geral, o grapefruit é servido no café da manhã ou como entrada em refeições mais sofisticadas. Os gomos também podem ser usados em saladas. O suco é muito refrescante e ótimo para a saúde.
Essa fruta contém alto teor de vitamina C, algumas proteínas, pouca gordura e é rica em celulose, uma substância excelente para o bom funcionamento do intestino.
Pode ser encontrado nos supermercados e nas feiras livres. Ao comprar, escolha uma fruta firme, resistente à pressão dos dedos, com casca lisa e brilhante. Também é possível encontrar o suco concentrado e enlatado.
Deve ser conservado em lugar bem ventilado. Nunca o guarde na geladeira, porque perde grande parte do seu sabor e aroma.

JABUTICABA
A jabuticaba é uma fruta silvestre. de cor roxo escuro ou negra, segundo a variedade da planta, e polpa suculenta, mole e esbranquiçada. Há três tipos diferentes de jabuticaba: jabuticaba gaúcha (jabuticaba tuba ou jabuticaba açu), que é grande, de casca fina, roxo escura, e de poupa branca; jabuticaba de cabinho, reconhecida pelos cabinhos compridos: e jabuticaba sabará ou miúda, pequena e de casca grossa. A jabuticaba pode ser consumida ao natural ou usada para fazer doce, geléia, licor ou vinho.
É rica em ferro e contém, em menores quantidades, cálcio e fósforo. Também fornece algumas vitaminas, principalmente a C.
A jabuticaba é vendida por quilo. Quando for escolher, prefira as que estejam viçosas, firmes, brilhante e sem rachaduras.

JACA
A jaca é uma fruta originária do arquipélago malaio, introduzida e difundida no Brasil durante o século XVIII. O fruto é enorme - chega a pesar até 15 kg -, de forma ovalada ou arredondada, e nasce no tronco e nos galhos mais baixos da jaqueira. Quando a fruta está madura, tem cor amarelada e superfície áspera com pequenas saliências. O interior da jaca é formado por vários gomos, sendo que cada gomo contém um grande caroço recoberto por uma polpa cremosa, viscosa e muito aromática. A jaca pode ser consumida ao natural ou no preparo de doces (em calda, em massa, cristalizado) e de geléia. Um cuidado importante ao fazer doce de jaca: qualquer que seja a preparação do doce, é necessário juntar suco de limão à calda, 5 minutos antes de tirar do fogo.
A jaca é muito rica em hidratos de carbono. Contém poucas vitaminas e sais minerais.
Para saber se a jaca está madura e boa para o consumo, veja se as saliências estão bem desenvolvidas e amarelas. Quando pressionada com os dedos, deve ter consistência firme.

LARANJA
Laranja é o nome genérico dado a várias frutas que pertencem ao grupo dos citrus (dentro deste grupo estão também o limão, a lima, a cidra, o grapefruit, etc.). Quase todas as variedades de laranja têm forma arredondada, casca fibrosa e polpa suculenta. Entre as várias espécies de laranja, as híbridas (produto da mistura de duas ou mais espécies diferentes) são as de maior tamanho, têm melhor sabor e maior quantidade de suco. No Brasil, as variedades mais cultivadas e conhecidas são:

laranja-da-baia:
também conhecida como laranja-de-umbigo porque tem uma saliência na parte de baixo. Tem sabor adocicado, polpa muito suculenta e casca amarelo-gema. Dá bastante suco, podendo ser consumida ao natural, em refrescos ou como ingrediente de pratos especiais. Por ser pouco ácida, seu suco pode ser misturado ao de outras variedades (como laranja-pêra e laranja-barão) com bons resultados. É o tipo de laranja que contém a maior quantidade de vitamina C;
laranja-da-terra:
conhecida em algumas regiões como laranja-cavala e em outras como laranja-azeda ou laranja - bigarada, tem cor amarelo-forte com tons avermelhados, forma achatada e não é muito grande. De sabor ácido e polpa suculenta, pode ser consumida em forma de suco, mas a melhor maneira de prepará-la é a compota, tipo de doce em que a casca também pode ser usada;
laranja-lima:
é a variedade menos ácida, sendo, por isso, muito recomendada para bebês. Tem casca fina de cor amarelo-clara, sabor suave é doce e polpa muito suculenta. É ótima para ser comida em gomos, mas não se presta a outros preparos culinários;
laranja-seleta:
quase do tamanho da laranja-da-baía, é bem suculenta, tem sabor adocicado, pouco ácido, e casca amarelo-clara. Excelente para ser consumida ao natural ou em sucos, não se presta para preparações culinárias;
laranja-pêra:
menor que as outras variedades, tem casca fina e lisa, de cor amarelo-avermelhada e polpa suculenta. Tem sabor adocicado, e é especial para o preparo de sucos e geléias; laranja-bardo: embora com formato parecido ao da laranja-pêra, é menor e tem cor mais clara. Sua casca é fina e lisa e a polpa muito suculenta, sendo recomendada para o preparo de sucos e pratos especiais.
Os nutrientes da laranja diferem conforme a variedade da fruta. Porém, de forma geral, qualquer tipo de laranja contém quantidades apreciáveis de sais minerais, principalmente cálcio, potássio, sódio e fósforo. A laranja também é rica em vitaminas do complexo B, contém um pouco de vitamina A e é considerada a melhor fonte de vitamina C (duas laranjas por dia fornecem a quantidade de vitamina C de que o organismo precisa). Além disso, a laranja contém açúcares simples, que são facilmente assimilados pelo organismo. Da flor e da folha da laranjeira extraem-se óleos e essências usados na medicina caseira.

LIMÃO
Provavelmente, o limão é a fruta mais conhecida e usada do mundo. São tantas suas aplicações na vida doméstica que fica difícil enumerá-las. Tudo nele é aproveitável. Com seu suco preparam-se refrigerantes, sorvetes, molhos e aperitivos, bem como remédios, xaropes e produtos de limpeza. Da casca retira-se uma essência aromática usada em perfumaria e no preparo de licores e sabões. Enfim, muitas são as utilidades deste cítrico fácil de achar durante o ano todo, nas suas diversas variedades. Em geral, todos os tipos de limão têm aspecto semelhante, embora mudem no tamanho e na textura da casca, que pode ser lisa ou enrugada. Quanto à cor, variam do verde-escuro ao amarelo-claro, exceto uma das espécies, que se assemelha a uma mexerica. As variedades de limão mais conhecidas são:

limão-galego:
pequeno e suculento, de casca fina, cor verde-clara ou amarelo-clara;
limão-sicíflano:
grande, de casca enrugada e grossa, menos suculento e mais ácido que o galego;
limão-cravo:
parecido com uma mexerica, tem casca e suco avermelhados e sabor bem forte;
limão-taiti:
de tamanho médio, casca verde e lisa, muito suculento e pouco ácido.
O limão é uma excelente fonte de vitamina C, muito importante para combater as infecções, pois aumenta a resistência do organismo. Contém ainda vitamina A e vitaminas do complexo 13, além de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. O suco de limão é um ótimo tônico e bactericida. Essa fruta assim como todas as outras exceto o damasco e a ameixa fornecem ao organismo sais minerais e oligo-elementos e são alcalinizantes . Seu consumo deve ser privilegiado em caso de acidez. São alimentos que contém pouco ou nada de elementos ácidos e em compensação são muito ricos em sais minerais alcalinizantes.
Limão-galego: deve ter casca fina e lisa. Escolha os mais pesados em relação ao tamanho e que cedam levemente à pressão dos dedos. Limão-siciliano: de cor verde e casca grossa. Escolha da mesma maneira que o limão-galego. Limão-cravo: mesmo verde, tem boa quantidade de suco, mas é sempre preferível escolher os maduros, pois têm maior valor nutritivo.
Limão-taiti: com casca bem verde, quando maduro deve ceder à pressão dos dedos.
Se o limão ainda está verde, guarde-o em lugar fresco, seco e arejado. Depois de maduro, conserve na geladeira, na gaveta própria para frutas e legumes. Um limão já cortado durará mais tempo se for guardado na geladeira, em um pires coberto com uma xícara.

MAÇÃ
A maçã é uma das frutas mais conhecidas do mundo, principalmente por ser a protagonista de lendas e histórias muito famosas, como a de Adão e Eva na Bíblia, e de contos infantis como o da Branca de Neve. Ela é o fruto da macieira (que pode ser um arbusto ou uma árvore), tem forma arredondada, tamanho variável entre 5 e 10 cm de diâmetro, sua cor muda segundo o tipo, podendo ser vermelha, amarela ou verde. A cor da polpa da maçã varia entre o branco e o amarelo, assim como sua consistência, que, segundo a variedade pode ser compacta ou esfarelada. No Brasil, as variedades de maçã mais conhecidas são a amarela ou dourada e a vermelha. A maior parte das frutas que se encontra no mercado é importada, principalmente de países com climas temperados. Na cozinha, a maçã tem inúmeros usos e pode ser preparada de muitas maneiras, acompanhando pratos salgados ou para fazer vários tipos de doce.
Ela contém quantidades razoáveis de vitamina A, B1, B2 e C e de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. Como também fornece bastantes calorias, nem sempre é permitida nas dietas de emagrecimento. O teor de água e vitamina C que a maçã tem torna-a um bom alimento para as crianças, pois, além de nutrir, é um excelente hidratante. É de fácil digestão e aconselha-se consumi-la ao natural e com casca para aproveitar melhor as vitaminas.
É encontrada em feiras livres, supermercados e quitandas. O preço varia conforme o país e região de importação. As melhores são as de cor acentuada, firmes e mais pesadas em relação ao volume. Procure maçãs de casca lisa e limpa e evite as que têm depressões ou machucados na casca. Nos supermercados também encontramos suco de maçã concentrado, enlatado e congelado, maça dessecada, geléias, compotas e purê de maças em vidros (preparado para crianças).
A maçã é uma fruta que se conserva bem durante bastante tempo. Quando vai ser consumida logo, guarde na gaveta da geladeira ou deixe em uma fruteira em local ventilado, tomando cuidado para que a parte do cabo fique para baixo, ao abrigo da umidade. Para guardar por períodos maiores, mantenha a maçã no congelador com a temperatura um pouco acima do ponto de congelamento (2 Graus C).

MAMÃO
O mamão é uma fruta típica das regiões tropicais e subtropicais, conhecido por vários nomes: papaia, no México; fruta boma, em Cuba; passaraiva, no Nordeste do Brasil. O mamão é encontrado durante o ano todo e, dependendo da variedade a que pertence, tem tamanho, peso, sabor e cor diferentes. A polpa, macia e muito aromática, também varia de cor, entre o amarelo-pálido e o vermelho, passando por diversos tons de laranja e salmão. A casca geralmente é fina, bastante resistente, aderida à polpa, lisa, de cor verde escura, que vai se tornando amarelada ou alaranjada à medida que o fruto vai amadurecendo. O formato do mamão também varia dependendo da espécie. O mamão da baía, por exemplo, é alongado, lembrando uma grande pêra. O mamão da índia tem saliências no sentido longitudinal. O mamão macho, também conhecido como mamão corda, é fino e comprido. O mamão fêmea é bem maior e com forma arredondada. Em geral, o mamão é consumido ao natural, com ou sem açúcar, acompanhado de suco de limão ou de chantilly. Na cozinha, também serve para uma grande variedade de doces, bebidas e saladas.
Quando maduro e consumido ao natural, o mamão é um excelente alimento, pois a polpa é muito rica em nutrientes. Contém grandes quantidades de sais minerais (cálcio, fósforo, ferro, sódio e potássio) e vitaminas A e C. Além disso, também contém papaina, uma substância importante para o bom funcionamento do aparelho digestivo. É uma fruta com propriedades laxativas e calmantes, sendo indicado a pessoas que têm o estômago delicado, que estejam fazendo regime de emagrecimento ou que desejem manter o peso.
O mamão bom para consumo não deve ter rachaduras, partes escuras ou machucadas nem picadas de insetos. A casca deve estar bem firme e limpa.
Se o mamão ainda estiver verde, embrulhe em folhas de jornal e guarde em lugar fresco e escuro. Não risque a casca da fruta com uma faca ou um garfo para que saia o leite, pois essa substância contém muitos nutrientes que dão sabor à fruta. Se o mamão já estiver maduro, coloque na geladeira, o mais longe possível do congelador.

MANGA
A mangueira é uma árvore tropical que pertence à mesma família do cajueiro. O fruto varia muito em tamanho e cor. As mangas menores são do tamanho de uma nêspera, enquanto as variedades maiores chegam a pesar até 2 kg. Também na forma, os diferentes tipos de manga variam muito. Há redondas, ovais, alongadas e finas, do formato de um coração ou até mesmo de um rim. Em relação à cor, podem ter casca bem verde, amarela ou vermelha, segundo a variedade. A polpa da manga é suculenta, com sabor bem característico, algumas vezes fibrosa e de cor que varia do amarelo-claro ao alaranjado-escuro. No Brasil, há cerca de quinhentas variedades de manga, entre as quais as mais conhecidas são:

Manga-aden
: grande, de cor vermelho-amarelada, em forma de coração, doce e sem fibras;
Manga-rosa
: um pouco menor que a anterior, de cor amarelo-rosada e polpa fibrosa;
Manga-coquinho
: de cor verde-amarelada, pequena e arredondada, muito doce e quase sem fibras;
Manga-coração-de-bol
: muito parecida com a manga-bourbon, tem forma de coração, grande, de cor amarelo-esverdeada e polpa sem fibras. A manga pode ser consumida ao natural, chupando-se através de um pequeno orifício aberto numa das pontas, ou descascando-se e cortando-se em pedaços. Na cozinha, usa-se a manga em molhos, conservas ou como acompanhamento de pratos exóticos.
A manga é riquíssima em vitamina A (sobretudo quando madura) e contém quantidades razoáveis de vitaminas do complexo B e vitamina C, além de alguns sais minerais, principalmente ferro. Também tem propriedades diuréticas, o que a toma aconselhável para as pessoas que tendem a reter líquidos no organismo. Como é muito rica em calorias, não deve fazer parte da dieta de quem deseja perder peso.
A manga boa para o consumo tem de ter a cor bem típica (qualquer que seja a cor, dependendo da variedade) e deve mostrar-se macia quando apertada com os dedos, mas sem que a casca se rompa pela pressão. Se tiver batidas, rachaduras ou estiver coberta com um líquido grudento, não é aconselhável o seu consumo, pois são sinais de que a fruta está passada. Por outro lado, quando está muito verde não tem sabor agradável. A manga também pode ser encontrada em calda, em forma de suco ou de purê doce.
Para conservar a manga, mantenha-a em lugar fresco e ventilado. Se estiver verde, pode-se apressar o amadurecimento envolvendo a fruta em folhas de jornal por alguns dias. A manga madura não deve ser guardada por mais de dois dias.
Para comer a manga ao natural, o melhor é descascar e cortar a fruta. Para comer a manga com a mão, lave em a casca e corte em fatias inteiras, de cada lado, bem rente ao caroço. Lave bem a fruta sob água corrente e descasque com uma faca afiada, tomando cuidado para não cortar parte da polpa. Corte em fatias até chegar no caroço. Na parte do meio, corte a polpa bem rente ao caroço. Faça cortes no sentido do comprimento e da largura de cada fatia e dobre para fora, de tal forma que os cubos de polpa fiquem salientes. Se a manga vai ser usada em doce ou em salada de frutas, corte em fatias laterais e separe a polpa da casca com uma colher. Depois, descasque a parte central (onde ficou o caroço) e corte em pedaços pequenos.

MARACUJÁ
O maracujá é o fruto de uma planta trepadeira, muito conhecida em todo o Brasil, tanto pela fruta como pela flor, também chamada de flor da paixão. Há muitas espécies de maracujá, que variam de tamanho e cor. Entre as mais conhecidas encontram-se: maracujá mirim, maracujá melão, maracujá do igapó, maracujá guaçu e maracujá comprido. A casca da fruta é garça e pode ser amarela ou vermelha. A polpa, a parte comestível do maracujá, é formada por semente pretas cobertas de uma substância amarela e translúcida, ligeiramente ácida e de aroma acentuado. O suco de maracujá pode ser consumido como refresco ou ser empregado no preparo de pudins, sorvetes, geléias, compotas e, claro, na famosa e tradicional batida de maracujá.
É rico em vitaminas do complexo B e sais minerais, como ferro e fósforo. Além disso, também contém uma substância, chamada passiflorina ou maracujina, que tem propriedades sedativas, mas não é prejudicial pois não causa dependência.
O melhor maracujá para o consumo é aquele que tem a casca lisa e firme, brilhante e de cor amarelo clara. Não deve ter furos provocados por insetos, nem rachaduras ou machucados. A fruta está madura se, ao se pressionar o extremo oposto ao cabo, ele cede à pressão dos dedos, mas sem que se rompa a casca. A casca muito enrugada e a cor amarelo escura indicam que o maracujá já está bem maduro, neste caso, em geral, ele tem mais polpa do que quando sua casca ainda está lisa.
Como a casca do maracujá é grossa, a polpa fica bem protegida, podendo conservar-se durante vários dias na geladeira ou fora dela, desde que o ambiente seja fresco e seco. Quando a fruta está amadurecendo ou já está madura, convém guardar na gaveta da geladeira, longe do congelador. O suco pode ser guardado por vários dias se engarrafado em recipiente de vidro bem fechado. Não coloque em vasilhame de plástico ou de outro material que não seja vidro, pois os mesmos alteram o sabor do maracujá.

MARMELO
O marmelo é uma árvore de muitos galhos, folhas duras e cor verde escura. A flores são grandes e brancas ou rosadas. O fruto, o marmelo, tem cor dourada, formato arredondado ou parecido a uma pêra e tamanho de um limão doce. O marmelo é uma fruta ácida (mesmo depois de cozida), de perfume forte, mas agradável, e de polpa dura. Geralmente, o marmelo não é consumido ao natural. No entanto, é uma fruta ótima para fazer doces em pasta (marmelada) ou geléia, xaropes e licores.
O marmelo cru é uma boa fonte de vitamina C, mas, durante o cozimento, se perde grande parte dessa vitamina. Também contém vitaminas do complexo B e alguns sais minerais. Além disso, auxilia no bom funcionamento do aparelho digestivo.
Embora não seja muito comum, é possível encontrar marmelo em algumas feiras livres. Ao comprar, escolha os frutos maiores, mais pesados e de formato regular, sem sinais de picadas de insetos ou manchas esverdeadas.
O marmelo maduro se conserva muito bem fora da geladeira durante 6 ou 7 dias

MELANCIA
A melancia pertence à mesma família da abóbora e do melão. É uma planta rasteira, com folhas grandes e flores pequenas, de cor amarela. A fruta pode ser arredondada ou alongada, com tamanho variável entre 25 e 75 cm. A casca é lisa, lustrosa, verde clara ou verde escura, com estrias de um verde mais forte no sentido do comprimento. A polpa da melancia é vermelha, com muitas sementes, achatadas e pretas. Há uma variedade de melancia, conhecida como melancia japonesa ou kodama, que tem poupa amarela. Em geral, a melancia é consumida ao natural, como sobremesa, principalmente no verão. Sua polpa dá também um excelente suco e uma compota de sabor muito agradável.
É uma fruta altamente refrescante, ideal para ser consumida em épocas de muito calor. Tem propriedades hidratantes (contém certa de 90% de água). Além disso, possui também açúcar, vitaminas do complexo B e sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro.
Uma melancia de boa qualidade tem casca firme, lustrosa e sem manchas escuras. As manchas claras não são sinais de um produto de má qualidade. Para saber se está boa por dentro, bata com os nós dos dedos na casca. Se o som for oco, a melancia está boa. Também é possível saber se ela está boa, calando-a: corte um pedacinho e prove. Lembre-se que as melhores melancias são as que têm polpa bem vermelha e bastante suco.
Fora da geladeira, a melancia se conserva bem durante uma semana se guardada em lugar fresco e arejado. Depois de cortada, deve ser conservada na geladeira, envolvida em plástico ou papel alumínio, para evitar que absorva o odor de outros alimentos.

MELÃO
O melão é a fruta de uma planta da família da abóbora e da melancia. Tem forma variável, podendo ser redondo, oval ou alongado, mas em geral todos os tipos têm entre 20 e 25 cm de diâmetro. A casca pode ser lisa, enrugada ou apresentar nervuras em forma de rede. A cor da casca varia do verde ao amarelo e a da polpa também muda segundo o tipo, havendo melões amarelados, esverdeados e esbranquiçados. Em geral, o melão é uma fruta bem aromática, de gosto definido, mas também é possível encontrar melões insípidos, sem gosto particular, ou mesmo amargos. A planta do melão é rasteira e bem parecida à da melancia. Tem folhas grandes, com cinco pontas salientes. As flores são brancas, algumas vezes amareladas ou alaranjadas, pequenas e frágeis. Na cozinha, o mais comum é servir o melão ao natural como entrada ou como sobremesa. No primeiro caso, ele é temperado com sal ou gengibre em pó. Um prato conhecido e considerado de paladar sofisticado é o melão com fatias de presunto cru. Como sobremesa, pode ser adoçado com açúcar e mel.
O melão tem propriedades refrescantes e, por isso mesmo, é ideal para as épocas de muito calor. Também tem propriedades hidratantes, pois a fruta compõe-se de 90% de água. Contém vitaminas A, C e E, além de alguns sais minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma fruta ótima para regimes de emagrecimento.
A compra do melão requer alguns cuidados para se ter certeza de que a fruta está em boas condições de consumo. Um melão maduro apresenta as seguintes características: quando comprimido nas extremidades, ele cede levemente; como as sementes devem estar soltas, sacuda a fruta e veja se faz ruído; a casca precisa estar bem firme, ter cor forte e não apresentar rachaduras, partes moles ou perfurações de insetos; o perfume da fruta deve ser suave e agradável.
Ele deve ser conservado em lugar fresco e arejado. Assim, ele se mantém em bom estado por uma semana. Se a fruta já estiver madura, convém guarda-la na geladeira. Caso ela esteja aberta, cubra com plástico ou papel de alumínio para que não absorva os odores dos outros alimentos. Para apressar o amadurecimento do melão, envolva a fruta em uma folha de jornal por 1 ou 2 dias.

MEXERICA
Tangerina, mexeriqueira, bergamota, vergamota, laranja-cravo, laranjamimosa, laranjamandarim, tangerinacarioca e tangerinamineira são alguns dos nomes, usados em diferentes regiões do Brasil, para designar algumas variedades de frutas cítricas comumente conhecidas pelo nome de mexerica. As árvores que produzem essa fruta têm tamanho médio e são espinhosas, com copa cheia e arredondada, formada por folhas pequenas de cor verde-escura. As flores, de perfume muito suave, são brancas e bem pequenas. A mexerica se diferencia dos outros cítricos porque sua casca se solta facilmente dos gomos e por ter um emaranhado de fibras cobrindo a polpa, em vez da membrana branca que caracteriza os outros cítricos. As variedades mais conhecidas de mexerica são: mexerica-cravo: muito suculenta, com sabor um pouco ácido; mexerica comum: um pouco maior que a anterior, também saborosa e suculenta, mas menos ácida; poncã de gomos grandes e casca bem solta da polpa; poncã-extra: de casca grossa e bem enrugada, gomos grandes e nem sempre muito suculenta. Em geral, a mexerica é consumida ao natural, quando se apreciam melhor o sabor e o aroma levemente perfumado. Com as mexericas-cravo e a comum preparam-se sucos, refrescos, sorvetes e cremes. Não é aconselhável fazer compotas ou geléias com essa fruta, pois ela não tem muita consistência. O uso da mexerica na cozinha é bem mais restrito que o da laranja.
A mexerica' de boa qualidade deve ser pesada em relação ao tamanho e ter a cor e a textura da casca próprias de cada variedade (quando a casca é fina e frouxa o fruto não é de boa qualidade). Se a mexerica estiver opaca, com mofo e manchas ao redor do cabo, é sinal de deterioração. Na hora da compra, pressione levemente a fruta com os dedos. Se ela estiver firme, está em bom estado. Também é possível encontrar mexerica em forma de sucos enlatados, concentrados e congelados, assim como refrescos prontos para o consumo.
Guarde em lugar fresco e arejado, evitando colocar as frutas umas sobre as outras para que não amassem. Quando maduras, conservam-se bem por quatro ou cinco dias. Depois começam a amolecer ou embolorar. Não é aconselhável guardar a mexerica na geladeira.

NÊSPERA
A nêspera é uma fruta pequena, de cor amarela e casca aveludada, erroneamente chamada de ameixa-amarela ou ameixa-japonesa. E uma fruta rica em vitamina C e sais minerais, como cálcio e fósforo. A nêspera é consumida ao natural ou em saladas, misturada com outras frutas.
A nêspera boa para o consumo deve ser fresca e firme, sem estar dura demais nem murcha. Não compre as frutas que tenham manchas escuras.
Certifique-se primeiro de que as frutas não estão amassadas. Sem lavar, coloque-as num saco plástico e guarde na gaveta da geladeira.

PÊRA
A pêra é o fruto de uma árvore que pertence à mesma família da macieira. Existem inúmeras variedades de pêra, que se diferenciam em forma, tamanho, cor, consistência, sabor, aroma e casca. Pode ter o formato de um violão, de uma bola, etc, com tamanhos que podem variar de 6 a 15 cm de comprimento. A cor pode variar entre o verde, o amarelo, o castanho e o vermelho. Quanto à consistência, os tipos de pêra variam entre a dura e granulosa e a macia e cremosa, que se desmancha na boca. Entre as muitas variedades cultivadas no Brasil, principalmente no sul do país, e as importadas, as mais conhecidas são: pêra d'água (ou dona joaquina), muito saborosa e de consistência delicada; pêra da aguieira, muito suculenta e aromática; pêra de pé curto, arredondada e semelhante à maçã; pêra de almeida, natural da França, onde é conhecida como duchesse d'Angoulème; pêra de arrátel, também chamada pêra gigante. Além dessas, também são cultivadas outras variedades, como pêra de cristo, pêra de bom cristão, pêra de ferro, pêra de engonxo e pêra de refego. Apesar de ser uma fruta consumida só ao natural, ela é ótima para o preparo de tortas, compotas, geléias, musses e cremes. Em pratos salgados, a pêra é excelente para acompanhar queijos de sabor picante ou forte, como o provolone, o gruyère e o emmental, servidos sempre com um vinho branco gelado.
O valor nutritivo da pêra depende do seu grau de maturação. Quando passada, perde cerca de 3/4 do valor de seus nutrientes. Verde, faz mal para o estômago porque se torna indigesta. No entanto, quando está no ponto, ela é uma fruta excelente. Contém proteínas, gorduras, sais minerais e vitaminas, quase todos concentrados junto à casaca. Para as pessoas de aparelho digestivo delicado, recomendam-se as pêras macias, descascadas ou, de preferência cozidas.
A pêra de boa qualidade tem casca firme, sem ser dura (a casca dura indica que a fruta foi colhida antes do tempo e logo ficará murcha, esfarelada e sem sabor), é limpa, sem cortes nem machucados e sem manchas nem picadas de insetos.
Para o consumo imediato, compre pêras tenras, sem marcas de apodrecimento.
Conserve as pêras em lugar fresco, seco e arejado. Não guarde na geladeira porque ela perde parte do aroma e do sabor.

PÊSSEGO
O pessegueiro é uma árvore de difícil cultivo no Brasil, pois para que tenha um bom crescimento, precisa de temperaturas muito baixas durante o inverno. No entanto, atualmente já existem grandes culturas de pêssego nas regiões Sul e Centro Sul do país (principalmente Rio Grande do Sul e Paraná). Há várias espécies de pêssego que, segundo a variedade, tem forma arredondada ou alongada. A pele da fruta é aveludada, de cor que varia entre o branco, o amarelo e o vermelho. A polpa, suculenta e doce, tem um aroma agradável bem característico. Em geral, os pêssegos são classificados em dois grandes grupos: os de polpa amarela e os de poupa branca, cada um tendo as variedades de "caroço solto" e "caroço aderente" . O de caroço solto tem a polpa mais macia e é de digestão mais fácil, sendo mais adequado para ser consumido ao natural. A variedade de caroço aderente tem a polpa dura e é mais apropriada para o preparo de compotas.
O pêssego é uma fruta excelente do ponto de vista nutritivo, pois possui apreciável teor de vitaminas A, C e D e sais minerais (principalmente potássio). Quando fresco, tem grande quantidade de água, o que o torna indicado para doenças da bexiga e dos rins, pois é levemente diurético.
Na hora de comprar, não se oriente pelo tamanho, porque nem sempre o pêssego maior corresponde ao mais saboroso ou ao de melhor qualidade. O pêssego bom para o consumo deve ser fresco, de cor creme, amarelada, branca ou avermelhada e de consistência firme, mas não dura. Nunca compre frutos com a pele verde, isso indica um mal amadurecimento. Também é possível encontrar pêssegos cristalizados, secos, em conserva, em compotas enlatadas, sob a forma de doce em massa (pessegada), de geléia e como ingrediente de licores. Quando for comprar algum desses produtos, prefira os de marca reconhecida, como medida de segurança.
O pêssego que estiver em boas condições poderá ser guardado na geladeira por aproximadamente 3 ou 4 dias. O que já estiver muito maduro ou com partes machucadas deverá ser consumido imediatamente, pois se deteriorará com muita facilidade. Para evitar que o pêssego guardado na geladeira se desidrate e perca as propriedades nutritivas, guarde-o em recipiente fechado, longe do congelador. O pêssego só deve ser lavado momentos antes de ser consumido.

UVA
A parreira, a planta que produz a uva, é cultivada desde as épocas mais remotas. Na antiguidade, seu cultivo foi tão importante na Ásia menor e na Grécia, que originou o mito de um deus específico: Dionisio. A fruta compõe-se de vários bagos, que variam de tamanho segundo a espécie. Cada bago tem uma camada fina que envolve a polpa e as sementes. A cor também varia conforme o tipo : há uva com diferentes tonalidades de amarelo, de verde, de rosa, de roxo e até mesmo de preto. No Brasil, especialmente nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, são cultivadas algumas variedades de uva, como a niágara-rosada (a mais consumida), a niágara-branca, a moscatel comum, a moscatel de hamburgo, a moscatel rosada e a uva itália. Entre as variedades importadas (geralmente da Argentina e do Chile), destacam-se a niágara roxa, a moscatel chilena e a chilena sem semente.
As uvas podem ser consumidas ao natural, como sobremesa ou no lanche, acompanhadas ou não de outras frutas. As de qualidade inferior podem ser aproveitadas no preparo de doces, geléias, tortas, bolos, cremes, pudins e ponches.
A composição da uva muda conforme a variedade. No entanto, geralmente a uva contém bastante açúcar, pequenas quantidades de vitaminas do complexo B, vitamina C e sais minerais, como ferro, cálcio e potássio. A uva tem propriedades laxativas e diuréticas, estimula as funções do fígado e acelera o ritmo das contrações cardíacas. É recomendada para qualquer tipo de dieta, exceto para pessoas diabéticas e que fazem regime de emagrecimento.
Na hora da compra, prefira os cachos bem cheiros, com bagos firmes e lisos, de cor e tamanho apropriados para a variedade. A fruta não deve se desprender com facilidade do cacho, pois isso é sinal de que está começando a passar do ponto. Também é possível comprar vários produtos industrializados, como geléia, suco e uva seca, mais conhecida como uva passa.
Para que a uva se conserve por mais tempo, guarde em lugar fresco, de preferência na gaveta da geladeira própria para verduras e frutas. Antes de guardar, retire os bagos estragados, para que não deteriorem os demais.
Se os cachos de uva forem muito grandes, divida com uma tesoura. Depois, lave cada pedaço sob bastante água corrente, tomando cuidado para eliminar as possíveis sujeiras ou resto de fertilizante que se encontrem entre os bagos. Se a uva estiver na geladeira, convém deixá-la durante 10 minutos em temperatura ambiente antes de lavar, para que a fruta não perca seu aroma e sabor.